Sexta-feira, 13 de maio de 2011 - 05h47
Emoção em Jipa
Jipa vai tremer. A projeção é de uma disputa emocionante pela prefeitura em 2012 no pólo regional mais importante do estado. O senador Acir Gurgacz (PDT) lança em junho uma candidatura própria do partido ao Palácio Urupá, com pompa e circunstância. Acir, como se recorda fez mais de 70 por cento dos votos na cidade no pleito de 2008. É um cabo eleitoral de peso.
Grande disputa
Por sua vez, o prefeito Bianco projeta apoio ao seu vice Zé Otônio e ele não é de perder parada na capital da BR. Tem ainda o emergente deputado estadual Jesualdo Pires (PSB) o mais votado em 2010 e que terá possivelmente seu vice Ary Saraiva (PSDC), indicado por Neodi e Ivo Cassol. E ainda pintam os nomes do populista Esaú, de asas crescidas e o anticandidato Valdemar Camata.
Nasce o PSD
Como se sabe, o deputado federal Moreira Mendes (PPS) esta abrindo o PSD, sigla fundada pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, em Rondônia. Até agora não conseguiu grandes adesões nestas bandas e o deputado federal Carlos Magno acabou mesmo permanecendo no comando do Partido Progressista – PP.
A desconfiança
Na verdade Moreirão, que esta largando o PPS, enfrenta a desconfiança de que o partido não prospere por aqui. A questão é que os políticos que vão disputar cargos eletivos temem que a sigla não seja regularizada a tempo para as eleições do ano que vem.
O deputado federal Lindomar Garçon tomou o comando do PV goela abaixo em Rondônia, botando Antenor Kloch para correr, agora exige espaço – leia-se uma secretaria de estado com todos cargos e suas gratificações decorrentes – para sua legenda. É mais uma agremiação virando a casaca para a base aliada.
Corrida maluca
Sem nomes de maior expressão para disputar a sucessão municipal de Porto Velho, a corrida sucessória na capital esta se transformando numa corrida maluca. A avaliação geral é que não tem “pelés” na parada e os postulantes até agora apresentados não assustam ninguém. Com isso, nomes desconhecidos já estão se coçando.
Cavalo paraguaio
Na verdade, a peleia na capital não tem políticos da estatura e força de um Roberto Sobrinho (que continua forte, mas não repassa votos). E o favorito para a jornada, o deputado federal Mauro Nazif (PSB) é considerado um cavalo paraguaio, que larga bem na frente e acaba tubulando no segundo turno. Daí a animação generalizada...
E as rivalidades tribais entre o senador Ivo Cassol (PP) e o desafeto ex-senador Expedito Junior (PSDB) se alastram e já desembarcaram na capital. A briga vai esquentar mais ainda porque Expedito confidenciou a militância tucana que se for necessário para barrar os cassolistas, ele mesmo será lançado candidato a prefeito em Porto Velho.
Do Cotidiano
Perigosa automedicação
As pessoas em geral, no corre-corre da vida diária, tendem a só pensar em saúde quando estão doentes. Doentes ou não, quando pensam em saúde e doença, pensam também no quanto custa em tempo e paciência se socorrer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e em dinheiro se a saída for recorrer à medicina privada.
A dificuldade para acessar os mecanismos do SUS e os altos custos do tratamento particular levam muitos brasileiros à prática perigosa da automedicação. O perigo aumenta na razão direta da maior ou menor qualidade da medicação empregada.
Nos países desenvolvidos, a automedicação entra no vácuo da ausência do Estado na proteção à saúde pública, a exemplo dos EUA. Nesse caso, vem aumentando o número de medicamentos de venda livre e a facilidade de aquisição em estabelecimentos não farmacêuticos, tais como lojas de conveniência.
Quando há rígidos controles estabelecidos pelas agências reguladoras quanto à produção desses remédios e envolvimento de farmacêuticos profissionais avessos à chamada “empurroterapia”, a automedicação não chega a ser tão problemática.
No Brasil, entretanto, há muita preocupação devido à má qualidade da oferta de medicamentos, o não-cumprimento da obrigatoriedade da apresentação da receita médica e a carência de informação e instrução na população em geral. A Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) estima em cerca de 80 milhões o número de brasileiros que praticam a automedicação em seu cotidiano.
Com a exigência de receita para antibióticos, a automedicação sofre um severo golpe, mas ater essa restrição traz uma preocupação a mais: o aumento da pressão sobre o SUS por parte de pacientes que anteriormente se automedicavam. Essa pressão revela que a estrutura de saúde pública precisa de muitos ajustes, a começar pela expansão do programa Médico da Família.
Quanto ao governo, em tempos de cortes agressivos de itens orçamentários, a ordem de enxugar os gastos já vem de longa data, com direito a apertar o cinto ainda mais. Recentemente, o governo federal decidiu reformular o funcionamento das farmácias dos hospitais públicos do País.
Essa orientação deu na portaria 4.283, com a qual o Ministério da Saúde pretende a modernização das farmácias hospitalares e a racionalização e economia no consumo de medicamentos.
Via Direta
*** O soldado Jesuíno já esta cotado para ser eleito vereador ou deputado pelos PMs por conta dos badernaços anistiados *** a votação do Código Florestal Brasileiro foi adiada pela terceira vez e virou uma verdadeira novela *** Por conta disto, na semana que vem, teremos novos rounds em Brasília...