Quarta-feira, 20 de abril de 2011 - 06h45
Asas crescidas
Abrindo escritórios políticos em Porto Velho e Rolim de Moura, o Padre Ton, a liderança emergente dos petistas, já se apresenta com as asas crescidas para futuros embates políticos no estado de Rondônia. No interior já se fala nele como provável candidato ao governo dos petistas nas eleições de 2014.
Assembléia Itinerante
Os deputados da região do café, Glaucioni Nery, Valdevino Tucura e Maurão de Carvalho, recepcionam hoje, a partir das 15 horas, seus colegas parlamentares para a primeira edição da Assembléia Itinerante, no município de Cacoal. Na oportunidade serão debatidos os principais problemas daquela microrregião.
Paco e crack
Se a expansão do crak pelo país já era coisa de arrepiar, já se vê emergindo dos porões dos traificantes a droga denominada “paco”, que vicia mais rapidamente, que produz no portador, resultados químicos mais devastadores. Onde vamos chegar? Onde será o fundo do poço? Cada ano aparece coisas piores no mercado das drogas.
Volta ao ninho
Depois de um período afastado das hostes tucanas, o ex-prefeito de Porto Velho e ex-deputado federal constituinte José Guedes está de volta ao ninho da passarada. Sem espaço no PMDB para voar, Guedes optou pelo PSDB e dá pinta que poderá tentar uma vaga à Câmara de Vereadores nas eleições do ano que vem.
Jogo de raposas
Por falar em PSDB, no jogo entre as raposas Carlão de Oliveira x Expedito Júnior, acabou dando na cabeça, o ex-senador. Carlão largou na frente elegendo seu filho Jean, como presidente do diretório estadual, mas Expedito reverteu o jogo em Brasília, obtendo a anulação da eleição e a nomeação de uma comissão provisória, onde foi designado como presidente.
Mais assaltos
Como sempre lembro, no rastro das celebridades criminais que vão chegando para a penitenciária federal de Porto Velho a criminalidade se alastra com assaltos a bancos e caixas eletrônicos, além das já conhecidas “saidinhas”. Apertados em outros estados – principalmente no Nordeste onde a modalidade atinge o sertão – os bandidos estão migrando para cá. (Vídeo AQUI).
Ex-apagados
Apagados na legislatura anterior, os deputados estaduais Luizinho Goebel (PV) e Lebrão (PTN) melhoraram sensivelmente a atuação em plenário e nas articulações de bastidores na atual legislatura e já são identificados como possíveis candidatos a prefeitos em seus municípios - Vilhena e São Francisco – nas eleições do ano que vem.
As bravatas
Depois de muitas bravatas nas assembléias legislativas, o que se vê é que é a manutenção da aposentadoria especial dos ex-governadores. No Paraná, durante a votação no inicio da semana o que se viu foi uma elevada abstenção e ausências que ajudaram a derrotar a PEC que derrubava o beneficio. Em Rondônia os ex-governadores também têm aliados para manter a mamata.
Do Cotidiano
O limite do poder
Até onde vai o limite do poder de um governante municipal, estadual ou federal? Dizia o filósofo alemão Max Weber, com sarcasmo e contundência: “Em uma democracia, o povo escolhe um líder em quem confia. Então o líder escolhido diz: Agora calem-se e me obedeçam!” Exagero ou ele meteu o dedo na ferida?
A posse de prefeitos e governadores de oposição geralmente coincide com estrepitosos anúncios de devassas em supostas negociatas e contratação de auditorias.
Tem sido rara uma alternância de poder sem esses ruidosos rompantes midiáticos, que meses depois se desvanecem em atestados de honradez e competência aos governantes pregressos. Isso, por uma razão elementar: os novos logo caem na mesma rotina seguida por seus antecessores, ditada por leis ou conveniências.
Novos governadores de oposição empossados no início do ano, como Beto Richa (PSDB/PR) e Rosalba Ciarlini (DEM/RN), entretanto, enveredaram por um caminho que se poderia considerar tão saneador quanto perigoso: a moratória, prática inaugurada pelo ex-presidente Itamar Franco ao governar Minas Gerais.
A ex-senadora Rosalba, a exemplo do paranaense Richa, integra uma família de políticos tradicionais em seu Estado. Começou o governo decretando a suspensão de todos os pagamentos das dívidas do Governo do Estado com os credores, fornecedores e prestadores de serviços. No final de março, estendeu a moratória por mais 30 dias. No Paraná, Richa limitou a moratória em três meses, deixando no próprio decreto a possibilidade de estendê-la por mais tempo.
Não é preciso dar muitos tratos à bola para imaginar o desastre que essas medidas de força governamental promovem nas contas dos fornecedores contatados pelos estados, como os de leite e comida para os restaurantes populares, por exemplo.
Será que para combater a corrupção e esclarecer dúvidas é preciso enfiar todos os fornecedores aos governos na mesma camisa-de-força de uma suspensão por um prazo elástico de pagamentos por serviços já prestados?
Para os juristas que levantam essa questão, os estados podem ter sérios prejuízos se os atingidos por suspeitas infundadas reagirem judicialmente. E se a moratória gerar um pesado custo financeiro ao Estado, via judicial, quem pagará a conta será a população, não o governante de plantão.
Via Direta
*** Conforme informações da própria Camargo Correia aos sindicalistas agora é oficial: serão quatro mil demissões na usina de Jirau *** Os reflexos da decisão devem ocorrer nos próximos dias *** Na esfera da PM, as cosias estão fervendo. A categoria anuncia mobilização para greve nos próximos dias *** Isso ocorre num momento difícil da segurança pública no estado.