Quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 - 18h56
Mares calmos
Não havia indícios ontem, de qualquer reviravolta hoje, contra a posse do presidente Hermínio Coelho (PSD) para mais um biênio no comando da Assembléia Legislativa do estado. Aparentemente a base aliada teria desistido da idéia de torpedeá-lo.
Sem intromissão
Sem intromissão do Executivo, os parlamentares estavam fechando ontem uma chapa representando todos os segmentos das casa de leis, inclusive da base governista. Neste contexto, entraria na composição o deputado Edson Martins (PMDB) para uma das vagas.
A inspiração
Por falar em ALE-RO, o presidente Hermínio Coelho se inspirou no Congresso Nacional para a nova sede da casa de leis que terá duas torres de 16 pavimentos, tendo anexo o plenário. É uma homenagem rondoniense ao grande arquiteto Oscar Niemeyer, que faleceu recentememte.
Em Brasília
A postos, em Brasília para as eleições das mesas diretoras da Câmara Federal e Senado, os integrantes da nossa bancada federal buscam cargos expressivos. O deputado Nilton Capixaba (PTB-RO) nutria a expectativa ontem de integrar a Comissão Mista de Orçamento, a mais importante da Casa de Leis.
A aposta
Com o cobertor do orçamento curto, a aposta do governador Confúcio Moura são os empréstimos para as obras de infra-estrutura em 2013. Garantindo estes recursos, poderá investir em torno de R$ 1 bilhão e pavimentar assim seu projeto de reeleição. Sem recursos, ele só terá o suficiente para pagar a folha do funcionalismo.
Jogando duro
O prefeito Mauro Nazif mantém um duro embate com a Marquise, empresa concessionária da coleta de lixo e com o sistema de transportes coletivos. Nas duas batalhas, ele conta com apoio da Câmara de Vereadores para quebrar contratos e iniciar vida nova em duas áreas desgastantes.
As nomeações
Por falar na prefeitura de Porto Velho, o prefeito Nazif continua protelando as nomeações do segundo e terceiro escalão como medida de economia, enquanto promove auditagem na folha de pagamento. Com isto, muitas secretarias não conseguiram deslanchar.
Greve nacional
Em greve nacional, em protesto contra o veto da presidente Dilma Rousseff ao direto de usar de arma de fogo fora do serviço, os agentes penitenciários paralisaram o trabalho em todo pais, ontem, inclusive nas penitenciárias federais de Porto Velho, Mossoró, Campo Grande, Catanduvas, Brasília. Um perigo.
Municipalismo
O governo federal acenou para uma série de melhorias – a maioria nunca aparece – para os municípios brasileiros ao final do encontro nacional em Brasília. A verdade nua e crua é que a situação municipalista esta cada vez pior, ainda mais com os efeitos dos reajustes da gasolina e óleo diesel, desemprego, queda de arrecadação etc.
Do Cotidiano
Mais vagas na indústria
Nos próximos três anos, estima-se que a indústria abrirá 1,1 milhão de novos empregos para o nível técnico e de média qualificação no país. Dessas, 625 mil vagas são apenas para seis segmentos – veículos automotivos, máquinas e equipamentos, alimentos e bebidas, construtoras, roupas e acessórios, e prestação de serviços. Os dados aparecem no Mapa do Trabalho Industrial 2012, divulgado recentemente pelo Senai, e demonstram a necessidade urgente de qualificar jovens para ocupar as novas oportunidades. Sem o aporte de capital humano, a indústria poderá sofrer o agravamento do apagão de mão de obra, o que traria consequências penosas para o crescimento econômico.
A ocupação que terá maior demanda será a de técnico de construção civil, com mais de 16 mil vagas, seguido por técnico de controle de produção nas montadoras de veículos (9,5 mil vagas) e no setor que presta serviços às empresas (8,2 mil vagas). O salário médio dos trabalhadores para essas profissões também foi descrito no estudo do Senai: 2,4 mil reais, chegando a 4 mil para quem tem dez anos de experiência.
Apesar da boa oferta salarial, uma das dificuldades para conquistar vagas em muitos desses segmentos é a falta de qualificação dos jovens que estão chegando ao mercado de trabalho apresentando deficiências em habilidades como matemática e informática. A culpa disso recai na qualidade do ensino brasileiro, colocado em xeque como responsável pelo baixo rendimento dos alunos que, nas avaliações nacionais e internacionais, sempre dão vexame nos resultados obtidos em ciências, matemática e português.
É necessário uma reformulação urgente no ensino médio brasileiro, com disciplinas que dêem ênfase ao mercado de trabalho. Hoje existe um vasto conteúdo programático – em consequência das inúmeras disciplinas incluídas na grade curricular, mas o aluno, na maioria das vezes, nem sabe por que está estudando aquilo tudo. Por isso, uma reforma na educação, ajudaria a resolver parte das mazelas e na formação de nossos jovens para o mercado de trabalho. É importante também investir pesado no ensino técnico e no estágio como antídotos clássicos para a falta de mão de obra qualificada. (Luiz Gonzaga)
Via Direta
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