Sexta-feira, 6 de julho de 2012 - 12h45
A candidata a prefeita de Porto Velho pelo PSDB, Mariana Carvalho, de 25 anos, é
vereadora, primeira secretária da Mesa Diretora da Câmara Municipal, presidente
da ala jovem do seu partido em Rondônia e diretora nacional de articulação
parlamentar da Juventude Tucana e coordenadora estadual dos cursos de formação
política do Instituto Teotôniio Vilela(IVT), órgão da legenda para estudos e
pesquisas.
Cobiçada por todos os candidatos à prefeito, a tucana recebeu convites para ser
indicada ao cargo de vice-prefeita em outras chapas, mas optou em disputar uma
carreira solo. “Todos os partidos políticos me convidaram para ser vice. Percebi
alguma mudança no cenário. Foi quando o PSDB decidiu por candidatura própria”,
disse Mariana, que é filha do ex-vice-governador e ex-deputado federal Aparício
Carvalho.
Diário: Como começou a carreira política?
Mariana Carvalho: Essa movimentação de políticos dentro de casa me motivou a
entrar na política aos 16 anos.
Diário: Como de fato começou a participar da politica?
Mariana: Ao completar 16 anos, percebi que a grande maioria dos meus amigos de
escola não tinha interesse de tirar o título de eleitor. Surgiu a idéia de
construir um partido de juventudade. Não era tão fácil como imaginava. Foi
quando entrei no PSDB e comecei a participar dos movimentos políticos. Cresci
acompanhando o trabalho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Comecei
dentro do segmento jovem e passei a gostar da política. Fui convidada, na época,
pelo então ex-governador Ivo Cassol para fazer parte da ala jovem. Conheci o
Brasil e participei de vários movimentos e cursos de formação política.
Diário: Como surgiu sua candidatura a vereadora?
Mariana: Surgiu em 2008. Na época, estudava o curso de medicina e direito. Eu
não tinha a pretensão de sair candidato. O candidato a prefeito do partido era o
ex-deputado federal Hamilton Casara. Naquela época, já existia o convite para
ser candidata a vice-prefeita. Na mesma semana, recebi o convite para ser vice
de Garçom (atual candidato a prefeito Lindomar Garçom). Eu tinha 21 anos e
achava que não era o momento. Tinha que começar de baixo e decidi ser candidata
a vereadora.
Diário: Como foi a emoção ao ser eleita?
Mariana: Foi gratificante. Fui eleita com uma votação expressiva da comunidade
dos bairros da Zona Sul e Leste da Capital. Ao longo do meu mandato, sempre
trabalhei em benefício dessa população e de outros bairros, com apoio na
construção de creches para crianças.
Diário: Como surgiu a candidatura?
Mariana: Não estava na minha mente. No início do ano, recebi vários incentivos
por meio de redes sociais e até pesquisas. Não era o momento de decidir sobre o
tema, porque estava exercendo apenas a função de vereadora e sem o apoio
político do prefeito da Capital. Cheguei para ser cotada para ser vice de
vários partidos políticos, inclusive do PSOL e PSTU. Todos me procuraram. Todos
falavam que eu seria vitoriosa se estivesse no palanque deles. Foi quando
percebi algo estranho no processo eleitoral. Foi quando a executiva do PSDB e
lideranças partidárias me chamaram para sair candidata.
Diário: Depois da construção de alianças foi definido um vice, que pode ser
barrado pelo TRE. Como você vê essa situação?
Mariana: No início das conversas políticas, o PSDB recebeu o apoio do PV e PR e
depois do PSD, partido do presidente da Assembleia, deputado Hermínio Coelho. A
ideia seria lançar uma candidato a prefeito e desse frentão sairia o vice.
Ocorreu que o PV e PR acabaram saindo do frentão. Coube ao PSD indicar o
vice-prefeito na chapa, o ex-vereador e ex-chefe da Casa Civil, Guilherme Erse.
A situação política do Guilherme compete a justiça avaliar e decidir.
Diário: E as propostas para Porto Velho?
Mariana: Já estamos com o nosso plano de governo definido. É amplo e contempla
diversos setores como saúde, educação, trânsito e saneamento básico. Temos a
real consciência que os problemas de Porto Velho não são grandes, mas passam por
coisas pequenas e que não recebem atenção especial. Saneamento básico e saúde.
Diario: Aquestão do trânsito da Capital, como conduzir?
Mariana: É um caos e o número de acidentes cresceu. 90% dos casos que chegam nas
unidades de saúde são atribuídos ao transito. Estive acompanhando de perto o
problema dentro do Hospital de Base, onde faço residência médica. A Prefeitura
colocou agente de trânsito apenas para multar as pessoas. Precisam ter mudança
na sinzaliação, informações, educação de trânsito e a construção de vias
alternativas. As obras inacabadas do viadutos, que estão prejudicando o
transito.
Diário: O PSDB já elegeu um governador e prefeito em Porto Velho. Está cofiante
agora?
Mariana: Espero que essa tradição se mantenha. Temos pessoas com ética e com
compromisso para a cidade. O PSDB vai atrair essas pessoas, por estarem
formadas. O PSDB tem a marca de pessoas compromissadas. Cito como exemplo as
administrações de Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). São municípios que deram
boa contribuição para o cidadão.
Diarío: Quais as dificuldades enfrentadas na campanha?
Mariana: Não vejo dificuldade. Mas, às vezes, eles achavam que as mulheres não
têm pulso. Temos como mostrar o meu potencial. Se eu cheguei até aqui, já provei
que tenho o pulso para administrar Porto Velho. Muitas críticas vão surgir. Não
vejo problemas. As pessoas sabem do meu caráter e tenho como administrar. As
críticas reais não têm como fugir. Todos estão expostos.
Diário: Como você vê Porto Velho no futuro? E o pós-usina?
Mariana: Uma cidade organizada, transformada, pessoas participando do processo
eleitoral. O pós-usina é o nosso principal foco. Pessoas do Brasil inteiro
vieram para cá acreditando em nosso potencial. Temos que começar a atrair
grandes empresas, para dar condições, gerar empregos e condição de vida ao
cidadão. Vejo de forma positiva. Agora temos que colher coisas boas, investir na
saúde e educação, e fazer com que os prejuízos causado sejam transformados em
coisas boas.
Autor: Marcelo Freire/Carlos Sperança
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