Mauro Nazif, a bola da vez?

Dedicação exclusiva

Com dedicação exclusiva ao seu mandato, o senador Acir Gurgacz  (PDT-RO) tem ampliado seu espaço em Brasília com a liderança do partido e obtido bons resultados na captação de recursos para Rondônia através de emendas parlamentares. Na tribuna pugna em defesa das bandeiras da Amazônia, o que tem sido uma marca do seu mandato.

Projeto político

Com projeto político definido, na busca da reeleição, em 2014, o parlamentar que também é presidente do PDT rondoniense já mira as eleições municipais do ano que vem Ele começa a articulação, ouvindo as lideranças regionais sobre candidaturas próprias da legenda em Porto Velho e Ji-Paraná, os principais colégios eleitorais do estado.

Ranking nacional

Mesmo com a crise gerada pelas demissões em Jirau em março, Porto Velho conseguiu se manter como uma das 50 cidades que mais criaram postos de trabalho no país. A capital rondoniense, segundo o Ministério do Trabalho ficou na 14ª posição, com 1.435 empregos formais. Já, a vizinha Rio Branco, ficou entre as 50 que mais demitiram.

Bola da vez

Pela votação obtida na eleição á Câmara dos Deputados, pelas divergências petistas, pela falta de candidatos expressivos nas hostes do PMDB e ainda, com o cassolismo ainda indefinido, o deputado federal Mauro Nazif (PSB) tem sido apontado nos círculos políticos como uma provável bola da vez para a eleição de 2012 na capital.

Com favoritismo

Mauro que já foi favorito em pleitos anteriores e acabou perdendo começa a arrastar centenas de filiados para os quadros socialistas. Aumenta também o número de pretendentes a ingressar na legenda pata disputar cadeiras a Câmara de Vereadores. Será que desta vez ele emplaca?

Prováveis antagonistas

Mauro terá como prováveis antagonistas na capital, Fátima Cleide ou o  Hermínio (do PT), o deputado Garçon (PV), o empresário Ivan da Saga (PP), o atual secretário de  obras Abelardo Castro Neto,  Zequinha Araújo ou Emerson Castro (PMDB), entre outros nomes cogitados.  

Código florestal

A proposta do novo Código Florestal - que perdoa multas salgadas a expressivos políticos ruralistas – foi chutado para ser votado em maio. Em Rondônia já se fala na criação de um Código Florestal estadual para resolver impasses entre a classe que é realmente produtora com os órgãos de meio ambiente.

Ruptura verde

Sob boatos de investigação por pagar alguns servidores de sua faculdade com dinheiro público, o empresário Gazola deixou a secretaria Municipal de Turismo de Porto Velho para voltar ao cargo de vereador e proteger apaniguados, que tinham sido demitidos pelo suplente João Bosco. A confusão é grande e os verdes entraram em pé de guerra.

Do Cotidiano
 

Os recursos hídricos

Uma ilha é uma porção de terra cercada de água por todos os lados. Um sedento, no futuro, poderá ser um homem desesperado: ainda que cercado de água por todos os lados, ela será imprópria para seu consumo, muito cara ou destinada a outras finalidades que não sejam matar a sua sede.

Os dois principais inimigos da água necessária ao consumo humano foram criados pelos próprios seres humanos: primeiro, a contaminação hídrica; segundo, as necessidades alimentares. 

Para produzir um quilo de arroz são necessários 1.900 litros de água. A produção de um quilo de carne de frango consome 3.900 litros. E para produzir um quilo de carne de gado é preciso investir cerca de 5.800 litros de água.

Quando exportamos fartas toneladas de produtos agrícolas e carnes, estamos exportando com eles uma quantidade imensa das nossas melhores águas. E essas preciosas águas, que valerão no futuro muito mais que grãos ou carnes, não são acrescentadas ao preço dos produtos exportados: simplesmente vão como bônus para os importadores.

Muita água? − A questão que sobra dessa realidade, para a qual muitos brasileiros estão completamente desavisados, é se a atual fartura de águas será eterna ou ao menos conseguiremos evitar exportar tanta água de graça.

O biólogo Helcias Bernardo de Pádua, que vem se dedicando a pesquisas referentes ao consumo e aos estoques de água, afirma que, no tocante às reservas hídricas, o Brasil é atualmente o país mais rico em toda a Terra. Dispõe de 13,7% da água doce existente, além de ter a maior área úmida extensiva do planeta, formando o Pantanal e as florestas alagáveis na Amazônia.

Parece muita água, sem dúvida, mas para que ela seja tratada e conduzida às torneiras urbanas é necessário um investimento que vai além de simplesmente captar e canalizar o líquido.

“Para produzir 33 metros cúbicos por segundo de água tratada”, diz o professor Pádua, “uma estação como o Guaraú, no município de São Paulo, se gasta em média 10 toneladas de cloro, 45 toneladas de sulfato de alumínio e mais 16 toneladas de cal − por dia!”

São produtos químicos caros, substâncias lançadas na água com a necessária finalidade de tratá-la, mas que no final irão se depositar ou criar combinações químicas em outros meios (lodo, organismos, microssólidos), alterando a qualidade do ambiente em que se instalam.

Via Direta

*** Corre na capital que o ex-deputado estadual Davi Chiquilito pode desistir da sua candidatura a prefeito pelo PC do B *** Neste caso, quem ganharia espaço na sigla seria o secretário Francisco Leilson, o Chicão da Secel *** O prefeito Roberto Sobrinho antecipou seu plano de ação na capital para reduzir o desgaste com as obras do PAC paralisadas.

Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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