Sexta-feira, 21 de dezembro de 2012 - 18h01
Com o processo de transição prejudicado pela catimba da equipe do prefeito Roberto Sobrinho, mais o afastamento do alcaide e da prisão de vários secretários municipais o prefeito eleito Mauro Nazif assume o Palácio Tancredo Neves em janeiro quase as escuras.
Uma incógnita
Sem uma radiografia realista da situação da prefeitura, Mauro Nazif vai ter que trocar o pneu do carro andando em termos de planejamento. Mesmo porque existem muitas informações contraditórias e, rombos ainda não desvendados em setores que já se sabe antecipadamente que houve maracutaias bravas.
A ansiedade
Um dos secretariáveis mais ansiosos da futura gestão municipal é o empresário Edgar do Boi, presidente regional do PSDC. Nos bastidores especulava-se que ele poderá ocupar a Secretaria da Agricultura, mas até ontem ninguém confirmava nada para o desespero do líder cristão.
As conjuminâncias
Em Ji-Paraná, corre nos bastidores que o ex-governador José Bianco, que atualmente comanda o Palácio Urupá teria decidido disputar uma cadeira a Assembléia Legislativa em 2014. Em 1982, na sua primeira eleição, ele foi o grande recordista de votos a ALE.
Bolha imobiliária
A bolha imobiliária chegou forte em Porto Velho neste final de ano. Com isto multiplicam-se as placas de vende-se e aluga-se na capital, inclusive nos eixos comerciais, como a valorizada Avenida Carlos Gomes, onde se somam salas e prédios as dúzias disponíveis. Em três anos fomos do céu para o inferno.
A despedida
Limpando a pauta, a Assembléia Legislativa do estado entra em recesso. Os deputados estaduais Jesualdo Pires (PSB) e Lourival Amorim (PMN) se despediram da casa de leis, já que em 1º de janeiro assumem respectivamente as cobiçadas prefeituras de Ji-Paraná e Ariquemes.
Novos deputados
A vida segue no Poder Legislativo estadual e com a saída de Jesualdo Pires e Lourival Amorim, assumem respectivamente Cláudio Carvalho (Porto Velho) e Adriano Boiadeiro (Nova Brasilândia). Destes dois, temos uma liderança emergente no pedaço: Cláudio Carvalho é o herdeiro de Sobrinho no comando do PT.
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Economia de guerra
No governo Confúcio, com a última leva de cortados, já se pode falar em cerca de 3 mil servidores comissionados demitidos desde que o início da gestão Cooperação. Algumas secretarias serão fundidas para ampliar a economia que já se vê nos gastos de combustíveis e até no cafezinho. |
A diáspora
Por conta da queda econômica na capital rondoniense começa uma verdadeira diáspora de políticos derrotados e de empresários da hotelaria e construção civil para outros centros do país. Nos hotéis que chegaram cobrar diárias de R$ 250,00 já temos promoção a R$ 80,00. Coisa de louco!
Embora Rondônia tenha uma história centenária, ligada às obras da Estrada de Ferro Madeira–Mamoré, oficialmente a data magna do Estado é o dia 4 de janeiro, que remonta à sua instalação, em 1982.
Ao completar 30 anos como Estado, Rondônia se afirma como Estado promissor, na condição de síntese da alma nacional, tendo recebido predominantemente a valiosa contribuição étnica dos povos amazônico, nordestino e sulista.
Em 4 de janeiro de 1982, a posse do primeiro governador do Estado, o coronel Jorge Teixeira de Oliveira (1922–1987), conhecido popularmente como Teixeirão. Gaúcho de General Câmara, ele governou Rondônia governou até 1985, quando o deputado estadual Ângelo Angelim, foi nomeado pelo presidente José Sarney – nos últimos suspiros da ditadura, os governadores de Estado ainda eram nomeados pelo presidente da República.
Antes da posse de Angelim como seu substituto, porém, porém, Rondônia foi o primeiro Estado a ter uma governadora: em janeiro de 1984, durante licença de saúde do governador Teixeira, assumiu a paraibana Janilene Vasconcelos de Melo.
Para chegar à instalação oficial de 4 de janeiro de 1982, Rondônia passou por vários estágios históricos. Depois da epopeia da ferrovia Madeira–Mamoré, a Revolução de 1930 deu ensejo ao projeto de criação de novos territórios federais, que o ditador Getúlio Vargas pôs em prática ao baixar decreto-lei em 13 de setembro de 1943.
Alguns anos antes ele decidira conhecer pessoalmente a região para constatar a necessidade de criar uma nova unidade da Federação. Dessa visita, em outubro de 1940, resultou a criação do Território Federal do Guaporé, cujo nome foi alterado em 17 de fevereiro de 1956, com a lei 2.731 o Território Federal do Guaporé muda a denominação para Território Federal de Rondônia.
Por que Rondônia? Em 1912, o médico Edgar Roquette-Pinto (1884–1954) integrou a Comissão Rondon, que explorou a região sob as ordens do então tenente, logo promovido a coronel, Cândido Mariano da Silva Rondon (1865–1958).
Em palestra no Museu Nacional, em 1915, Roquette-Pinto propôs que se desse oficialmente à região a denominação de Rondônia significando “a região de Rondon”.
Via Direta
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