Sexta-feira, 5 de outubro de 2012 - 05h07
Tensão aumenta
Com final de campanhas repletas de polêmicas, em alguns casos marcados pelo equilíbrio e por rivalidades tribais acentuadas as eleições em Vilhena, Cacoal e Ariquemes chegam neste domingo cheia de conflitos e troca de desaforos entre militantes.
Em Porto Velho
Na capital rondoniense a jornada foi quase apática. Exceto uma missa encomendada aqui outra ali, seja nos jornais impressos ou na mídia eletrônica, mais pesquisas fajutas – o que já é uma tradição – não houve baixaria para valer. Lama daquelas que se jogava antigamente foi muito pouca.
Muitos indecisos
Os pesquisadores se surpreenderam ontem com a alta taxa de indecisos. Ela é suficiente para reverter a tendência que existe de levar ao segundo turno Lindomar Garçon (PV) e Mário Português (PP). Aliás, havendo efeito manada em direção contrária, pode se reverter qualquer favoritismo.
Voto útil
Nestes últimos dias temos quesitos importantes e decisivos para serem acompanhados na capital: 1- A caça aos indecisos 2 – O comportamento do meio evangélico a favor de Garçon ou Português 3 – A direção do voto útil nos candidatos mais progressistas – e Mariana e Nazif que são os com mais chances.
Larga diferença
Já, em outros municípios a campanha foi morna porque havia larga diferença entre os concorrentes, casos de Ji-Paraná com Jesualdo Pires (PSB), muito na frente, Ouro Preto do Oeste com o projeto de reeleição do prefeito Alex Testoni (PSD) e Rolim de Moura, com o ex-deputado César Cassol (PP).
Último debate
Como a TV Rondônia suspendeu o último debate do ano o grande público ficou privado de conhecer as propostas e as performances nos confrontos dos candidatos em Porto Velho. O horário gratuito encerrou ontem com o revezamento dos postulantes a vereança e agora a coisa é só no corpo a corpo.
Crise na saúde
Quando tudo se encaminhava para a solução do impasse da saúde tudo voltou ao zero. O Hospital de Base não tem sequer material para operar, e como não bastasse os médicos anunciam que não vão atender mais pacientes dos planos de saúde depois do dia 15.
Sem paz
O governador Confúcio Moura, quase dois anos depois que assumiu ainda não teve paz para administrar. Ora é briga política com a oposição, ora problemas com a saúde ou com a segurança pública e com o funcionalismo público. Não pode comemorar nem sucessos recentes, como na regularização fundiária e pavimentação das estradas.
Os respingos
Sobre os deputados da tropa de choque de Valter Araújo, disputando as prefeituras, um deles chega a reta de chegada prejudicado pela amizade com o ex-presidente foragido: trata-se de Luizinho Goebel (PV) em Vilhena. A coisa colou e, mesmo ele sendo ficha limpa, acabou pegando respingos.
Do Cotidiano
A força dos ventos
É estonteante imaginar que só o mero vento soprando nos ares tem condições de fornecer toda a energia que precisamos hoje e até para as necessidades de duas décadas no futuro. Foi o que apontou uma interessante descoberta, segundo a qual há ventos suficientes na Terra para produzir quase toda a energia necessária para a humanidade nos patamares de consumo previstos para o ano de 2030.
Esse resultado animador se originou de um estudo que alcançou uma resolução sem precedentes na modelagem da energia eólica em escala global, embora se baseie apenas na tecnologia atual dos aerogeradores. Nesse caso, se toda a energia consumida pelo ser humano for convertida para energia limpa, estima-se que o mundo precisará de 11,5 terawatts (TW) em 2030.
Vários estudos têm sido feitos para calcular qual é a potência máxima que a energia eólica pode atingir em termos globais, sobretudo porque cada turbina adicionada retira uma parte da energia dos ventos. Os resultados têm sido conflitantes, mas a conclusão persistente era que os modelos computacionais usados nos cálculos ainda são muito frágeis.
Mark Jacobson (Universidade de Stanford) e Cristina Archer (Universidade de Delaware) criaram agora o melhor modelo já feito para prever o potencial eólico em escala global, segundo o site Inovação Tecnológica. Eles segmentaram o vento na atmosfera em pequenos cubos no espaço, ao longo de toda a Terra.
Isto permitiu expor cada turbina individual aos ventos de vários cubos ao mesmo tempo, alcançando um grau de resolução que superou muito todos os modelos anteriores. A conclusão é que há centenas de terawatts disponíveis para a geração eólica, superando largamente a demanda prevista.
Esta não seria ainda a palavra final sobre o potencial eólico da Terra, que conta também com os ventos de grandes altitudes, para os quais ainda não há tecnologia disponível para exploração. As pesquisas continuam e se aceleram.
No Brasil, aconteceu em abril deste ano a Conferência Brasileira de Energia Eólica, organizada pelas revistas Carta Capital e Cleantech Investor. O evento fez parte da série Diálogos Capitais e reuniu políticos, investidores e especialistas para discutir o potencial do mercado de energia eólica na economia brasileira.
Via Direta
*** A partir de hoje os institutos começam a aproximar suas pesquisas da realidade *** A pergunta que se faz é até onde os indecisos poderão mudar a coisa na capital? *** Um candidato pagou milhares de formiguinhas na quarta-feira gerando filas enormes nos bancos...
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