Domingo, 14 de dezembro de 2014 - 07h50
A ameaça de despejos
O comentário a respeito do drama fundiário da capital – ele existe e esta se agravando cada vez mais e agora envolvendo nove bairros centrais constantes no que se chama “figura A” – me rendeu, pelo que eu acredito ser um mal entendido, nota de repúdio do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros do Estado de Rondônia.
Ora, são quase 100 mil propriedades a espera de titulação e para tentar resolver omissões passadas, a prefeitura local e o governo do estado tem celebrado convênios, mas a situação dos bairros que margeiam o Rio Madeira, casos do Panair, Pedrinhas, Baixa União e tantos outros dependem do Patrimônio da União, que sem dó e piedade já começou a cobrar da justiça ordens de despejos para famílias que residem ha mais de 50 anos na região. Até figurões que mantém casas suntuosas a beira do rio estão sujeitos a levar um pé.
A nota emitida pela entidade também afirma que “foi amplamente divulgado em sites e nas redes sociais que a problemática fundiária finalmente está com os dias contatos. Estamos enviando documentos comprovando a luta da nossa entidade.”
Não duvido dos esforços da associação em favor da população prejudicada, no entanto o bicho esta pegando.
A diplomação
O ano político vai se encerrando, tendo como ápice a diplomação dos eleitos nas eleições de outubro, no próximo dia 17. Mesmo assim as classes política e empresarial estão de olho na justiça temendo novas operações policiais, já que demanda não falta e são centenas de processos de investigação correndo contra malversação, desvio, superfaturamento etc.
Machadinho
O município de Machadinho do Oeste ( ou Neodilópolis, né?), no Vale do Jamari, abre 2015 com grandes chances de disputar a 5ª posição no ranking estadual de municípios com Rolim de Moura (Zona a Mata) e Jaru (Bacia Leiteira) nos próximos anos. Ocorre que a construção da Usina de Tabajara, prevista para começar no próximo ano, a cidade deverá mais do que duplicar a população local.
Colégio padrão
Recebi reclamações de pais de alunos sobre a situação da piscina da Escola Padrão, localizada na Avenida Amazonas, região do bairro Cuniã, em Porto Velho. Segundo eles, por problemas de manutenção, muitas vezes as águas ficam impróprias para banho o que representa risco para a saúde do alunado tendo em vista a proliferação de bactérias e possível criadouro de carapanãs.
As representações
A Assembléia Legislativa fecha o ano alegando que não tocou os dois processos de impeachment contra o governador Confúcio Moura e as representações contra os deputados estaduais Adelino Folador (DEM-Ariquemes) e Edson Martins (PMDB-Urupá) por falta de documentos oriundos da Justiça e de prazos regimentais exigidos por lei. Lá, é desgaste de janeiro a dezembro.
Fechamento
Em Rondônia é assim, protesto sem queima de pneus e fechamento de avenidas em Porto Velho ou paralisação da BR 364, não tem “validade”. Na semana tivemos mais uma paralisação naquela rodovia, com pequenos produtores da região da Usina de Jirau, alegando falta de indenização, etc. Temos confusão – e ladroagem dos políticos – até no período natalino. É coisa de louco!
Via Direta
*** Olho no indulto natalino, cara-pálidas. Boa parte dos presos liberados pode nos caçar pelas ruas *** Com a proximidade do Natal o movimento de passageiros aumentou no porto do Cai N’Água *** Mesmo com todos esforços e tantas frentes de trabalho, para combater as alagações o prefeito Mauro Nazif continua levando pau. *** Ocorre que São Pedro, seu grande “opositor”, sempre leva a melhor no inverno amazônico...
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