Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012 - 06h11
As
turbulências
Não é necessário ser vidente para prever que 2012 será mais um ano turbulento. Com o pleito de outubro, tanto o prefeito Roberto Sobrinho (PT) como o governador Confúcio Moura (PMDB), serão alvos de forte bombardeio da oposição nas esferas municipal e estadual.
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No caso de Sobrinho, os ataques serão feitos para minimizar seu apoio ao candidato petista nas eleições. O atual prefeito, que foi reeleito em 2008 ainda em turno único, mantém grande prestigio perante o eleitorado da capital e a oposição quer aparar suas asinhas. |
Fora do páreo
Dois nomes que começavam a ganhar espaço como possíveis candidatos a prefeitura de Porto Velho desmentiram em contatos com a imprensa a intenção de entrarem na peleja de outubro. Tanto o ex-vice-governador Orestes Muniz (PMDB), como o empresário Ivan Rocha (PP) caíram fora.
Os lançamentos
Orestes foi lançado pelo senador Valdir Raupp e Ivan da Saga pelo senador Ivo Cassol. Muniz teve forte resistência familiar para voltar a disputa de cargos eletivos, e Ivan Rocha optou por fazer, o que ele sabe fazer de melhor com sua lábia: vender carros.
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A derrubada No caso do governador, além dos desdobramentos da Operação Termópilas que atinge seriamente a nau palaciana, existe até uma ameaça de impeachment. Na Assembléia Legislativa, o senador Ivo Cassol busca apoio parlamentar para derrubar todo governo do poleiro. |
Boom hoteleiro
Com 81 hotéis em funcionamento, mais duas dúzias em andamento e pelo menos quatro de grande porte para serem inaugurados em 2012, Porto Velho vive seu melhor momento para a hotelaria, conforme o presidente da entidade que congrega os estabelecimentos hoteleiros Beto do Trento.
Taxa de ocupação
Com taxa de ocupação atualmente próxima dos 100 por cento nos hotéis locais, o clima e de otimismo tanto no segmento, como nas esferas de turismo de âmbito municipal e estadual. O otimismo para os próximos anos tem a ver com as taxas de crescimento da capital e a Copa do Mundo em 2014.
O atraso e...
Ao lamentar o peso de chumbo da máquina governamental, o governador Confúcio Moura lamentou na quarta-feira, que as operações de pacientes na capital demorem semanas, enquanto que algumas fazendas de gado de Rondônia já tocam seus rebanhos informatizadas, com tecnologia de ponta na saúde animal.
Falta de que faz!
Infelizmente a secretaria de Saúde de Rondônia foi saqueada pelos políticos. Os recursos desviados seriam mais do que suficientes para informatizar nosso sistema da saúde. Com isso o rebanho humano poderia ser tão bem tratado, como tem sido o nosso rebanho bovino...
Do Cotidiano
Teorias apocalípticas
Para os maias, dos quais foi herdada a tão comentada profecia, o mundo na verdade acabou em 1517, quando os espanhóis, a pretexto de combater costumes selvagens, saquearam as riquezas e arruinaram a nação indígena.
Neste 2012, no entanto, se mais uma vez as teorias apocalípticas serão desmoralizadas por um mundo que segue sua trajetória histórica, muita coisa vai acabar. Ou ao menos teria que acabar, como a corrupção que debilita o erário e os estelionatos eleitorais, em que o povo elege propostas democráticas, mas é submetido a gestões autoritárias.
Há sinais claros de que a crise econômica e financeira que assola o hemisfério Norte vai se estender e causar muito sofrimento. Mesmo que ela esfrie um pouco, será à custa de pesados cortes em programas sociais e demissões em massa. Quem mais vai sofrer são os que trabalham e os que lidam com investimentos produtivos, pois os especuladores se divertem com as crises e extraem grandes lucros da desgraça alheia.
Além dos especuladores, quem mais se diverte em períodos de angústia e crise é a indústria bélica. A máquina de guerra dos EUA continua fazendo ameaças enquanto perde espaço em sua hegemonia mundial, elevando as despesas militares.
As eleições previstas para acontecer neste ano em países de peso para a manutenção ou mudanças das atuais políticas em vigor no planeta certamente darão uma sacudida no globo: França, EUA, China, Rússia, Venezuela e México terão mudanças ou manutenção de comando político.
Enquanto o planeta estiver lidando com problemas como a falência financeira, a fome, as revoluções e as tragédias ambientais, o Brasil estará se dedicando a uma agenda que basicamente vai criar uma estrutura de lazer e comodidade para turistas.
Para a Amazônia, há uma agenda de duplo efeito cascata. De um lado, a expansão da infraestrutura energética determina a emergência de novos e importantes projetos no campo da logística, especialmente no que se refere aos transportes.
Por sua vez, a produção agropecuária avançará sobre as últimas fronteiras possíveis e, também chamando um efeito cascata, o desenvolvimento de uma industrialização voltada a agregar valor às matérias-primas que hoje saem da região aos milhares de toneladas e vão gerar empregos lá fora.
Via Direta
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