Sábado, 19 de maio de 2012 - 08h04
V o d u z a n d o . . . Não quero voduzar o próximo prefeito de Porto Velho, mas o infeliz terá pela frente problemas desde a queda no orçamento municipal até o desgaste brutal de quebrar o asfalto da cidade inteira para implantar a rede de esgoto. A malha asfáltica da capital passa dos 700 quilômetros. Recuperar tudo isso, depois, é que são elas... |
Parque das águas
A Secretaria de Planejamento de Porto Velho toca o projeto Parque das Águas na orla do Rio Madeira e pretende concluir a obra até o final da gestão do atual prefeito. O chamado piscinão foi cortado em vista dos fortes banzeiros que tem ocorrido no Madeirão.
O PC B mobiliza sua militância neste final de semana para ouvir as propostas dos candidatos de ponta a prefeitura de Porto Velho, para depois decidir quem apoiar. O partido é ligado à base aliada do governador Confúcio Moura (PMDB), mas tem flertado com Mauro Nazif (PSB), Garçon (Frentão), Fátima Cleide (PT), etc.
Em Cacoal, o nome do ex-prefeito Divino Cardoso, pré-candidato do PTB, tem tudo para chegar à reta de chegada polarizando com o atual prefeito Padre Franco (PT) e com a deputada Glaucioni Nery (PDC). Cardoso já foi prefeito duas vezes na capital do café e suas gestões foram profícuas.
Déficit é grande
Levando em conta um déficit de moradia para o segmento das famílias de até três salários mínimos na ordem de 20 mil unidades habitacionais em Porto Velho, as construtoras se lançam na busca destes possíveis clientes, anunciando a construção de mais quatro mil casas e apartamentos populares na capital.
As promoções
No momento em que as imobiliárias já apelam até para promoções com brindes – e a Caixa Econômica Federal lança mais um festival da casa própria com juros baixos para desovar milhares de imóveis novos e usados - lançar mais quatro mil unidades em Porto Velho é no mínimo temerário.
Toda razão
A campanha lançada pelo deputado estadual Neodi Carlos (PSDC) em Machadinho do Oeste, exigindo antecipadamente as contrapartidas sociais para a instalação da usina hidrelétrica naquele município, tem toda razão de ser. Não se pode esperar os problemas para depois começar soluções.
As cobranças
Neodi entende que para se instalar novas usinas na Amazônia, o governo brasileiro precisa primeiramente implantar a infra-estrutura – de saúde, abastecimento de água, etc – para então se dar o inicio das obras. Como isso não foi feito em Porto Velho, a cidade esta esperando até hoje soluções para as demandas sociais.
As deficiências
O deputado estadual Adelino Follador (DEM) denunciou durante a semana a omissão da prefeitura de Porto Velho na área de saúde. Nada contra, mesmo porque temos deficiências sérias. No entanto, não seria mais apropriado ele cobrar soluções em Ariquemes, onde é a sua base e a situação também é claudicante? Afinal, a coisa por lá também anda feia.
Do Cotidiano
Amarga realidade
Não bastassem os indicativos terceiro-mundistas dos municípios brasileiros no que tange ao saneamento básico, com índices dos mais baixos de abastecimento de água encanada e da coleta de esgoto domiciliar, o país vivencia outro grave problema de meio ambiente: a coleta e os lixões espalhados nas periferias dos núcleos urbanos.
O problema se agrava na medida em que sem um plano definido para o lixo, 95 por cento das cidades acabarão perdendo verbas da União para corrigir suas omissões e distorções.
Por falta de planejamento no tocante ao destino dos resíduos, mais de 5 mil municípios brasileiros correm o risco de ficar sem recursos federais. Recente levantamento da Confederação Nacional de Municípios –CNM dá conta que apenas 300 das 5.565 cidades tem plano de manejo em estágio mais avançado.
Como se sabe, as prefeituras que não apresentarem o projeto até a metade de 2012 ficarão proibidas de receber qualquer recurso oriundo da União para tratar dos seus lixões. A determinação é do Plano de Resíduos Sólidos, sancionado ainda em 2010. A meta do governo federal é extinguir até 2014 todos os lixões e implantar em 100 por cento do território nacional o sistema de coleta seletiva.
Nesta altura do campeonato a meta já considerada impossível para a maioria dos prefeitos. O próprio presidente da CNM Paulo Zilkoski reconhece que a prefeitura não tem condições estruturais nem financeiras para executar o projeto cobrado.
Na estimativa dos prefeitos serão necessários recursos na ordem de R$ 52 bilhões para transformar os lixões a céu aberto em aterros sanitários. Já, nas contas do governo federal serão necessários apenas R$ 9,2 bilhões, conforme estudos efetuados pelos Ministérios da área econômica.
Conforme a ultima pesquisa do Ministério do Meio Ambiente, somente 900 cidades possuem o serviço de coleta seletiva no país. Realmente é muito pouco para quem pretende priorizar o meio ambiente.
Via Direta
*** Rolou nova queda no nível de emprego em Rondônia em abril *** A performance da economia em 2012 já não é à mesma de 2011 (Clique AQUI e ouça a entrevista de Maurício Calixto com Edson Gazoni do CDL *** Os donos dos pequenos hotéis estão se transferindo para Altamira (PA) onde esta sendo erguida a Usina de Belo Monte.
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