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Carlos Sperança

Nazif acusa Cassol de trabalhar contra a transposição


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Água fria

O deputado federal Mauro Nazif acusou ontem o senador Ivo Cassol de trabalhar contra a transposição e aos interesses do funcionalismo público. Segundo ele, Cassol aposta no quanto pior melhor para voltar ao governo em 2014. “Sempre que pode ele joga água fria na transposição” reclamou.
 

 

 

 
 

Recursos

O governador Confúcio Moura busca no Rio de Janeiro, perante ao BNDS melhorar o aporte de recursos para obras de infra-estrutura no estado. O Palácio Presidente Vargas também espera contar com recursos advindos de emendas parlamentares da bancada federal para a mesma finalidade.

 

Abril vermelho

O MST se movimentou na segunda e terça-feira em Ji-Paraná para marcar posição junto ao Incra pedindo justiça no campo. Um ato público, defronte ao Fórum, encerrou a programação. Em Rondônia o abril vermelho foi bem light. Em alguns estados o pau cantou com várias invasões.

 

Crise hoteleira

A crise hoteleira chega com força em Porto Velho. Como ainda existem 21 hotéis em construção, sendo quatro de grandes redes, o que se vê é um ambiente não propicio para os novos investidores. Começam a pipocar promoções na rede e a situação começa a preocupar.

 

Correndo trecho

O cacique tucano Expedito Junior esta correndo trecho pelo estado e montando alianças anti-cassolistas da Serra do Touro a Praia do Tamanduá. Em Vilhena, ele participa no sábado do lançamento da pré-candidatura a prefeito do deputado estadual com Luizinho Goebel (PV), 

 

Em Ariquemes

Fato novo na corrida sucessória em Ariquemes, o pré-candidato  Chico Pinheiro, pilota a Frente de Esquerda, onde esta alojado o seu PC do B e demais partidos do segmento. A coalizão é de oposição a atual gestão do prefeito Márcio Raposo que ainda não se decidiu se disputa a reeleição.

 

Concurso

O leitor Isaque Dourado lembra que o concurso público realizado em 2010 pelo governo do estado foi idôneo e transparente e que mesmo com grande carência de auditores fiscais o pessoal aprovado não foi chamado. Para ele, é mais do que apropriado o chamado, já que se cobra mais transparência nos gastos públicos.

 

Um desafio

Por falar em Confúcio, ele tem um bom desafio nas eleições municipais na capital. Nunca na história deste estado, um governador elegeu um prefeito, excetuando-se Ângelo Angelim, que era governador nomeado pela Aliança Democrática, em 85, quando Bengala emplacou.

 

Só pauladas

Nas gestões seguintes os governadores só levaram pau. Só deu oposição, vejam: na gestão de Jerônimo Santana, em 88, Chiquilito Erse foi ao pódio; em 92 com Piana quem ganhou foi José Guedes, em plena era Raupp, Chiquilito voltou. Com Cassol em 2004 e 2008, o petista Roberto Sobrinho levou a melhor.

 

Do Cotidiano

Um flagelo no país

Já transformada num colapso para a saúde pública nos grandes centros do país, o crak se interiorizou chegando as pequenas cidades e distritos e já causa danos a muitas comunidades rurais, indígenas e de quilombolas pelo Brasil afora.Nazif acusa Cassol de trabalhar contra a transposição - Gente de Opinião

Com isso, a recente constatação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) dando conta que o consumo do crak já supera – e esta substituindo o álcool - não chega a ser tão surpreendente assim.

O Brasil perdeu de vez a guerra contra as drogas. Estados, como os de Rondônia e do Acre, na Região Norte, foram transformados nos últimos anos em grandes corredores do pó. Pela BR- 364, cortando os territórios acriano e rondoniense, os barões do narcotráfico estão fazendo chegar aos grandes centros consumidores desde a cocaína e a sua borra, um dos ingredientes do crak

Com o uso das pedras comum a mais de 90 por cento dos municípios brasileiros, a pesquisa da entidade máter do municipalismo constata que o baixo preço facilita a expansão da droga. O acesso ao crak também não é difícil, pois há vendedores, os chamados “aviões”, pelas esquinas.

Sem planejamento desde o Ministério da Justiça as secretarias de segurança nos estados para combater este flagelo, os brasileiros penam com as fronteiras abertas para o narcotráfico e o contrabando de armas. A própria CNM, em sua enquete, verificou que, que com as nossas divisas escancaradas, a escalada dos entorpecentes tende a aumentar.

É lamentável que até hoje, depois de quase duas décadas gerando tragédias e ocasionando o aumento geométrico da criminalidade em todo país, o governo federal ainda não tenha acordado para agir com mais firmeza contra uma situação cada vez mais aflitiva.

Na mesma proporção em que estados e municípios pouco fazem, a União, maior responsável por esta situação só tem adotado medidas paliativas, como as periódicas operações de vigilância nas fronteiras.

Urge tratar a situação com mais seriedade, seja na repressão, seja em aumentar a capacidade dos hospitais para atender a uma verdadeira multidão de dependentes químicos, que a todo ano vem aumentando.

Num Brasil aonde sobra dinheiro para a Copa do Mundo e obras faraônicas, lamentavelmente faltam recursos para conter o alastramento e as graves conseqüências da expansão do crak.

 

Via Direta

Gente de Opinião*** No PDT, os pré-candidatos vão decidir a parada só nas convenções de julho em Porto Velho *** Os dirigentes do PSB se reuniram com os partidos nanicos na segunda*** Confúcio advertiu todo mundo: não aceita mais  fogo amigo no seu governo.  

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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