Terça-feira, 30 de outubro de 2012 - 05h34
Com respaldo
Eleito domingo, com forte respaldo nas urnas, Mauro Nazif (PSB) vai administrar Porto Velho nos próximos quatro anos, tendo como grande desafio melhorar a qualidade de vida de uma população de quase de 500 mil habitantes. Só metade tem água encanada e de esgoto, quase nada.
Uma tradição
Até a vitória de domingo, Nazif enfrentou desde pesquisas fraudadas durante a semana até a distribuição de jornais apócrifos no sábado. Não bastasse, o concorrente desrespeitou acordo de não entulhar as ruas com cartazes e santinhos no dia da eleição. Jogo sujo.
Grandes desafios
Com posse marcada para janeiro, Nazif, vai ter pela frente um verdadeiro caos na saúde, o colapso no trânsito, uma situação critica no sistema de transportes coletivos, a segurança pública em pandarecos, a coleta de lixo deficiente, obras inacabadas e as alagações.
Baita orçamento
Conforme o atual prefeito Roberto Sobrinho, seu sucessor vai receber a prefeitura em melhores condições do que ele em 2005, quando o orçamento era de apenas R$ 250 milhões. O orçamento atual atinge R$ 1 bilhão, mas em compensação, a cidade em oito anos quase que dobrou sua população.
Novo Legislativo
Por outro lado, a próxima legislatura da Câmara Municipal contará agora com 21 vereadores. A princípio, o que se vê, é a oposição com maioria. Por conseguinte, Nazif vai ter que se entender com o Legislativo para aprovar seu plano de governo para os próximos quatro anos. Sobrinho não teve dificuldades nos seus quase oito anos.
Nova ordem
A aliança PSB/PDT, que ganhou as eleições nos dois principais colégios eleitorais do estado – em Ji-Paraná com Jesualdo Pires/ Marcito e Porto Velho com Mauro Nazif/ Dalton di Franco, emerge forte das urnas para os próximos embates. É uma nova ordem política despontando.
Os reflexos
Os resultados nas urnas em 2012 terão reflexos diretos nas eleições de 2014. Liderança emergente e agora um nome consolidado, o senador Acir Gurgacz (PDT) foi inegavelmente um dos grandes vencedores da jornada 2012, costurando as alianças vitoriosas de Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena e larga na frente para a reeleição ao Senado.
As raposas
Já, as raposas felpudas da política rondoniense, como Ivo Cassol, Valdir Raupp, tubularam gloriosamente nos principais colégios eleitorais do estado. Estiveram unidas em Porto Velho, Ji-Paraná e Cacoal, formando o que se chamou de “Frente dos Pés Frios”.
Com pedradas
A grande maioria dos prefeitos rondonienses assume em época ruim, de alagações, reduzindo as atividades econômicas no campo por causa das chuvas, Além disto, com recuo na distribuição do FPM e com demandas sociais reprimidas. Terão risco de pedradas logo, logo...
Do Cotidiano
CAMINHOS E ESCOLHAS
O poeta Robert Frost escreveu um famoso poema sobre o caminho que deixamos para trás. Nele, o autor se encontra diante de duas estradas parecidas, e ao longo do texto percebe que não poderia retornar para escolher o outro trajeto. A estrada em que resolveu seguir o caminho fez toda a diferença. (http://www.entreculturas.com.br/2011/05/robert-frost-a-estrada-nao-trilhada/)
Como o poema faz menção à estrada que não pegamos, muitas vezes é interpretado sobre como devemos viver a vida de forma criativa, em caminhos poucos explorados.
Uma segunda interpretação, menos óbvia, é sobre o que acontece quando escolhemos um caminho. Escolher um caminho na vida real pode significar que nunca mais estaremos naquele lugar para fazer as mesmas escolhas. Seja na carreira, decisões com dinheiro, relacionamentos e nossa vida pessoal; ao escolher um caminho, estamos virando as costas para todos os outros.
Gostamos de achar que os grandes temas de nossas vidas passam por grandes decisões. Uma nova carreira se abre após uma grande oportunidade. Uma grande empresa é criada depois de um grande planejamento. Um novo relacionamento depende de anjos tocando trombetas no céu.
Na vida real, no entanto, as coisas não ocorrem dessa forma. Sociedades começam com encontrões. Relacionamentos começam e terminam com a decisão de passar a mão no telefone e discar um certo número (chame-me de velho, mas uma mensagem no Facebook definitivamente não tem o mesmo efeito), e muitas vezes só reconhecemos os períodos mais cruciais de nossas vidas e carreiras quando eles ficam para trás.
Quando questionamos qual o melhor caminho. A verdade é que não há melhor caminho, apenas o caminho que escolhemos seguir.
Quando escolhemos um caminho, estamos, ao menos momentaneamente, fechando as portas para outras opções. Se você trabalha em uma empresa, não se sente plenamente realizado ali, mas mesmo assim está alcançando alguns sonhos, bem vindo ao mundo real. É comum acharmos que a grama do vizinho é mais verde, como o funcionário que sonha em ser empresário. Mas isso é um engano. Não é por ser dono de uma empresa que você poderá fazer tudo da forma como quer, ou não terá chefe. Muitos empreendedores descobrem que clientes e a própria cobrança interna são os piores chefes que se pode ter.(Fábio Zugman)
Via Direta
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