Sexta-feira, 17 de outubro de 2014 - 06h26
No mesmo palanque
Eles eram adversários até pouco tempo e hoje todos estão pulando cirandinha e deitando falação contra os adversários governistas. O candidato ao governo Expedito Junior (PSDB) ainda esta processando Hermínio Coelho (PSD), presidente da Assembléia Legislativa pelo que ele considera “calunias”. Ambos também estavam encrencados com o senador Ivo Cassol. E Ivo dizia em suas emissoras de rádio que se ele (Ivo) era ficha suja, Expedito era muito mais. E assim tocava a banda, mas hoje estão unidos num projeto de conquista do poder e toda baixaria que diziam uns dos outros agora ficou sob o tapete.
Expedito até pouco tempo era aliado do governador Confúcio Moura e o recebimento de milhões e milhões por sua empresa (e da sua família) de vigilância na administração estadual para Hermínio era um escândalo de graves proporções. Mas hoje todos estão no mesmo palanque. As incoerências ditam o ritmo da atual campanha.
O que se vê nesta jornada, de todos os lados, são uniões improváveis e a necessidade da sobrevivência política falando mais alto. Não me surpreendo com mais nada
na política rondoniense. Vamos ver no que vai dar as alianças formalizadas pelas coligações neste segundo turno.
O Pacto Municipalista
Sob os olhares atentos - e pidões – dos prefeitos rondonienses, os candidatos ao governo Confúcio Moura (PMDB) e Expedito Junior (PSDB) assinaram o Pacto Municipalista, idealizado pela Associação Rondoniense de Municípios –AROM em Ji-Paraná no inicio da semana. Os alcaides estão de pires na mão e precisam de mais recursos para atender suas necessidades, cujas demandas em suas respectivas cidades tem sido um fardo pesado, em virtude da omissão da União em setores essenciais como a saúde pública.
“Será preciso um pacto federativo
mais justo para resolver os conflitos”
Entendo que assinar o pacto é uma coisa e cumprir seu teor será outra, totalmente diferente. Atualmente a classe política não cumpre nem acordo assinado em cartório, muito menos coisas pactuadas por entidades. Até o pacto de não agressão homologado recentemente pela OAB no primeiro turno não foi honrado.
Acredito que só com um novo pacto federativo entre os entes - União, estados e municípios – através do Congresso Nacional será possível reverter à situação de penúria do municipalismo. Em Rondônia menos de um terço dos municípios consegue atender suas demandas. Mais de 20 deles encolheram na última década.
O impasse na coleta
Com parecer contrário do Tribunal de Contas do Estado –TCE, mais a decisão da Câmara de Vereadores de suspender o contrato assinado pela prefeitura de Porto Velho, eis que temos um impasse para a coleta de resíduos na capital. O contrato com a empresa Marquise esta acabando e poderemos ter um caos pela frente, caso as irregularidades apontadas por conselheiros e vereadores não sejam devidamente sanadas.
Estamos entrando no inverno amazônico, época em que a coleta do lixo é prejudicada pela situação das ruas na periferia, que ficam alagadas. É o pior momento para se estabelecer um conflito, já que a municipalidade não tem condições de assumir os serviços, ainda mais com o compromisso do prefeito Mauro Nazif estender os benefícios para os 14 distritos, alguns a mais de 350 quilômetros da sede.
A Marquise, empresa cearense que realiza os serviços, foi contratada, numa licitação efetuada ainda na gestão Chiquilito Erse, algo que remonta mais de 25 anos. Na época desenvolveu bons serviços, com o passar do tempo, e o abrupto crescimento da cidade – principalmente no auge da construção das usinas – a coisa desandou. Mas o que era ruim pode ficar pior ainda com o impasse estabelecido.
“O que era ruim pode ficar pior ainda
com a suspensão do contrato o lixo”
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