Terça-feira, 2 de outubro de 2012 - 00h19
Quase secular
Porto Velho completa hoje 98 anos, neste 2 de outubro ainda com muita coisa para se fazer. Não temos uma rodoviária decente, aterro sanitário, centro de convenções, estádio, padecemos com os sistemas de água e esgoto e as alagações ainda atormentam a população na temporada de chuvas.
Pelo ralo
Avançamos muito nos últimos anos. Mas ocorre que boa parte dos recursos destinados às obras para Rondônia acaba indo para o ralo conforme as fiscalizações do TCU e AGU. Com isto, volta e meia temos obras paralisadas pela justiça, denúncias de superfaturamento, etc.
Perfil definido
Faltando cinco dias da eleição, o perfil do próximo prefeito da capital vai se desenhando. Deve ser um nome conservador trajando roupas de siglas mais a esquerda. Esta guinada a direita é uma tendência. Por isso se algum candidato mais a esquerda pegar alguém com este perfil no segundo turno, deve levar pau.
O messianismo
Nenhum dos postulantes ao Paço Municipal de Porto Velho deve, sendo eleitos, conseguir cumprir as promessas que estão fazendo no horário gratuito. A coisa beira ao messianismo. Mesmo porque vão trabalhar com um orçamento que será aprovado ainda em outubro deste ano pela câmara municipal.
Segundo turno
Discretamente as coordenações de campanha de Lindomar Garçon (PV) e Mário Português (PPS) começam os contatos visando o segundo turno. E já, se sabe, inicialmente, que o verdinho terá o apoio do PMDB de Raupp e do governador Confúcio Moura na empreitada.
Regras definidas
A TV Rondônia definiu as regras para o debate de quinta-feira dia 4. Vão participar apenas cinco candidatos, ao contrário da TV Capital, que foi mais democrática e que levou todos os nove. E o grande público vai se privar da presença de Aluízio Vidal (PV) que mostrou boas qualidades no confronto anterior.
A penúria
A grande maioria dos alcaides brasileiros vai entregar as prefeituras em 2013 em péssimas condições para os seus sucessores. O novo piso nacional dos professores, as quedas seguidas dos repasses constitucionais do Fundo de Participação dos Municípios – FPM colaboraram.
A sobrevivência
Como não bastasse a queda de recursos, os prefeitos estão com cabelos em pé com os efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Tudo isto motiva a grande mobilização nacional para a nova marcha dos prefeitos Brasília no próximo dia 10, na próxima semana.
Na oposição
Os candidatos da oposição estão levando a maioria das principais capitais brasileiras, conforme levantamento da Revista Veja publicado no final de semana. Mesmo com retrospecto sofrível como Celso Russomano em São Paulo e Ratinho Junior em Curitiba, é a tendência nacional.
Do Cotidiano
Um vexame histórico?
O “centrão”, os partidos a direita e, portanto, com seus representantes mais conservadores sempre foram fortes em Rondônia. Com isto elegeram governadores como Oswaldo Piana. José Bianco e Ivo Cassol – embora alguns deles habitassem partidos progressistas – e na capital, prefeitos da estatura de Chiquilito Erse, Carlinhos Camurça, etc.
Senadores conservadores tiveram o auge com Odacir Soares, enquanto que os mais a esquerda, com Amir Lando nas décadas passadas. Cassol teve dois mandatos consecutivos e conservadores no Palácio Presidente Vargas, enquanto que Roberto Sobrinho fez replay na prefeitura de Porto Velho, com uma guinada mais esquerda.
A introdução é para explicar que Porto Velho tem um naco enorme conservador. Parte dele, rachado entre várias correntes, esteve ao lado de Roberto Sobrinho nos últimos anos. Todo mundo sabe que o PT sozinho não teria votos suficientes para garantir o petista no Palácio Tancredo Neves e agora esta porção direitista busca novos rumos.
No momento em que o Brasil passa por uma escalada conservadora de Norte a Sul do país, a direita mostra sua cara em Porto Velho com dois candidatos disfarçados, já que habitam partidos progressistas, como o PV e o PPS, ex-partido comunista, que já levou também o ultradireitista Cassol ao poder.
É com perfil conservador – e com amplo apoio também dos evangélicos que integram este segmento a direita – que o ex-deputado federal Lindomar Garçon (PV) e o empresário Mário Português (PPS) entram na reta final em vantagem para obter as duas vagas ao segundo turno.
A centro esquerda tenta reagir com Mariana Carvalho (PSDB) e Mauro Nazif (PSB). Se fosse, como em temporadas anteriores , geralmente haveria uma vaga no segundo turno para conservadores e outra para os progressistas, como nos tempos de Chiquilito (a direita) e José Guedes (centro esquerda).
Temos um pleito repleto de reviravoltas e a performance do PT na capital surpreende negativamente. Ora, só temos uma candidata de situação contra oito postulantes fragmentando a oposição e mesmo assim, o PT não esta conseguindo impulsionar Fátima Cleide ao segundo turno. Com isto pode ocorrer em 7 de outubro, caso os petistas não virem o jogo, um vexame histórico do partido de Lula nestas bandas.
Via Direta
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