Sábado, 25 de fevereiro de 2012 - 05h16
Pauta na ALE
A semana vai ser decisiva para a definição da comissão processante que vai lidar com os deputados estaduais flagrados pela Polícia Federal na Operação Termópilas. A frente da comissão, os parlamentares Eurípedes Lebrão e Ribamar Araújo esperam a indicação dos demais membros do organismo.
Na Câmara Federal
Em Brasília, a Câmara dos Deputados começa a discutir importantes projetos durante a semana. Entre tantos, constam às propostas que endurecem a punição ao motorista alcoolizado e a lei que torna mais rígidas as regras para convênios entre as ONGs e o governo.
No Senado
Já, no Senado federal uma das propostas interessantes é de autoria do parlamentar Demóstenes Torres (DEM-GO). A Comissão de Assuntos Sociais do Senado –CAS vai analisar o polêmico projeto de lei do senador goiano que permite a internação compulsória de dependentes de drogas.
Endurecimento
A proposta original da internação dos drogados era mais dura. Previa também a prisão dos usuários para tratamento, mas a senadora Ana Amélia (PP-R) acabou excluindo esta possibilidade, como relatora da proposta. Depois da análise no CAS a matéria sobe para a Comissão de Constituição e Justiça.
Em Cacoal
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) que já debateu em várias regiões do estado, pela Comissão da Agricultura do Senado os problemas agrários e dos pequenos produtores de leite, agora agendou audiência pública para debater a cafeicultura, dia 30 de março, em Cacoal.
A articulação I
Depois de dois meses levando pau da imprensa, tanto o governo do estado como a Assembléia Legislativa se mostram melhores no quesito articulação. No parlamento estadual, já se respira ares mais puros e o presidente José Hermínio (PSD) imprime com clareza seu propósito de moralizar a Casa de Leis.
A articulação II
No governo do estado, inegavelmente, tanto a Casa Civil como o setor de imprensa, se apresentaram melhor articulados tanto nos recentes embates com o senador Ivo Cassol como no encaminhamento dos projetos de interesses do Executivo no parlamento estadual. Viraram um jogo que estava bem desfavorável.
Em pânico
O municipalismo brasileiro está em pânico com as últimas medidas adotadas pelo governo federal e a opção da União em apoiar as Olimpíadas. Com isso o municipalismo brasileiro será obrigado a frear seus investimentos, já que houveram podas até para a esfera da saúde.
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O foragido Valter Araújo estaria levando uma vida de marajá na Bolívia graças à arrecadação feita mensalmente por seus parentes e assessores junto aos parlamentares e empresários envolvidos na Operação Termópilas. Será verdade? E eu achando que o cara estava padecendo horrores no “exílio”... |
A grande aposta da indústria de cosméticos para atenuar as linhas de expressão e rejuvenescer homens e mulheres é o veneno de serpente. Isso mesmo. Um composto criado em laboratório que pode ser usado em casa e promete paralisar o músculo da face sem perder a expressão do rosto tem feito muito sucesso. Até os mais atemorizados religiosos, que vinculam os ofídios ao mito primordial da expulsão do Paraíso, começam a desejar avidamente produtos em cujas receitas os venenos das cobras mais assustadoras figuram com destaque.
A valorização do veneno tem sido tanta que mesmo o simples grama do veneno da cascavel, cobra mais comum e rústica, não sai por menos de 350 dólares. Essa valorização se explica de varas formas, e certamente por trás delas estão os experimentos do Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que desenvolveu uma substância a partir do veneno da cascavel com um poder analgésico 600 vezes maior que a morfina.
Obtida pelo Centro de Toxicologia Aplicada do Butantan, a nova substância não causa dependência física, como a morfina, já que age em receptores diferentes, e será mais eficaz do que os analgésicos hoje existentes para dores crônicas, como o câncer. A ideia, nascida com o fundador do instituto e pioneiro no estudo de serpentes – o célebre pesquisador Vital Brazil −, era de que o uso do veneno de víboras pode ser útil para combater não somente o próprio veneno, mas também servir de componente a outros fármacos.
Hoje, já se sabe que sua tese está absolutamente correta. Um novo estudo, cuja base constituinte provém da cobra cascavel Pigmeu do Sudoeste. O estudo reporta os efeitos benéficos desse remédio para a redução da incidência de morte por enfarte do miocárdio.
O veneno de serpentes como a jararaca e a cascavel, no entanto, vêm conduzindo a aplicações ainda mais fantásticas no reino da medicina, do qual a serpente é um símbolo fundamental. Compondo uma complexa mistura de enzimas, toxinas e aminoácidos com diversas atividades biológicas, pesquisadores brasileiros obtiveram um adesivo cirúrgico testado com sucesso em aplicações como colagem de pele, de nervos, gengivas e na cicatrização de úlceras venosas, entre outras.
Via Direta
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