Quarta-feira, 26 de setembro de 2012 - 08h01
Até agora, exceto uma trapacinha aqui ou acolá, a campanha tinha até apresentado um bom nível em Porto Velho. Mas chegando na reta de chegada, acumulam-se os ataques, o jogo rasteiro e as pesquisas fraudadas. Muita lama a vista, nos próximos dias, caro leitor. É a reta final.
Com o eleitorado muito fragmentado, tudo se encaminha para uma eleição em dois turnos. Até poucos dias Lindomar Garçon (PV) liderava com folga a corrida sucessória na capital e tinha uma vaga praticamente garantida para a próxima fase. Como tudo embolou, a eleição ficou mais acirrada, porque agora pelo menos cinco candidatos estão envolvidos diretamente na busca das duas vagas. O próprio Garçon, Mário Português, Mariana Carvalho, Mauro Nazif e Fátima Cleide.
De três a cinco pontos percentuais de intenção de vagas separam hoje o 5º lugar do candidato de ponta. É quase um empate técnico. Com isto, temos um vale tudo para influenciar o eleitor, e a pesquisa “fanta” tem sido típica nos últimos anos em casos tão equilibrados.
Não tenho dúvidas. O Ibope – que teve a pesquisa suspensa pela justiça neste final de semana - ao omitir o nome de Mário Português (PPS) nos cruzamentos de segundo turno, fez a coisa deliberadamente para prejudicar um candidato em curva ascendente, já disputando a ponteira com mais dois concorrentes. Não é surpresa. O instituto repete o que tem sido uma rotina nos últimos anos.
Até descobrir quem pagou a missa encomendada do Ibope vai longe e passam as eleições, enquanto isto, teremos a difícil missão de identificar as sondagens que estão “batendo”, porque vários institutos locais apresentam “parentesco” com o Ibope.
Com o verdinho Garçon ainda com alguma gordurinha para queimar, Mário Português e Mariana Carvalho se apresentam com súbita alta. Mas os debates que vão começar agora e devem mostrar mais qualidade dos candidatos Mauro Nazif (PSB) e Aluizio Vidal (PSOL). Os últimos têm encontrado bom apoio nos evangélicos e nos formadores de opinião.
Por último, também devemos registrar o renascimento de Fátima Cleide (PT) na campanha. Até duas semanas atrás ela era considerada uma “sem chances”, inclusive de alçar vaga no segundo turno, mas a petista voltou ao jogo pelas mãos do prefeito Roberto Sobrinho.
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