Segunda-feira, 24 de junho de 2013 - 20h11
O Pacto de Dilma
Como reação as turbulências que atingiram o Brasil nas últimas semanas a presidente Dilma Rousseff, depois de alguma hesitação, se manifestou sobre os protestos que varreram o País propondo um pacto aos governadores e prefeitos das cidades mais importantes do país visando buscar soluções para problemas da mobilidade urbana, saúde, educação, segurança pública e até a corrupção, cada vez mais descarada no Palácio do Planalto, Congresso Nacional, Assembléias Legislativas, prefeituras e Câmaras Municipais. Se for algo parecido com o já elaborado Pacto Federativo, demora. Lá se vão duas décadas e até agora necas desta proposta avançar.
Era preciso ganhar tempo para entender o que está acontecendo nas ruas. Dilma queria ouvir Lula e marqueteiros para levar um papo mais ou menos convincente para a população, enquanto torcia para que as manifestações esfriassem pelo território nacional. Carimbou o jogo.
Mas impressiona mesmo é cada vez mais gente defendendo invasões de prédios públicos e quebradeiras como solução. Se fosse assim, nenhum político corrupto teria se criado nos últimos anos, pois baderna é o que não tem faltado neste pais.
Caso de Extrema
Como se sabe, a emancipação, desmembramento e instalação dos novos municípios no País dependem do Congresso Nacional, que barrou a farra desde a década de 90 e só agora está acertando as coisas. Por isto, vi com surpresa a paralisação da BR 364 na Ponta do Abunã no final de semana, cobrando prefeito, governador e deputados.
Nova rebelião
Os insurrectos prometem nova rebelião nos próximos 15 dias se o governador Confúcio Moura não instale o novo município já aprovado em plebiscito. É impossível que as lideranças comunitárias estejam tão desinformadas a respeito do modus operandi da instalação e que a lei depende de regulamentação do Congresso.
Bancada federal
Ainda sobre o governador Confúcio, a meu ver, ele acertou na mosca em cobrar da bancada federal uma atuação mais firme sobre as perdas de nosso estado bem como a restauração das rodovias federais em território rondoniense perante a União. Já foram suspensas também pontes, creches, dragagem do Rio Madeira, etc. É preciso cobrar mais incisivamente.
Casa do Imigrante
É lamentável perceber que no Brasil só foram criadas duas casas para o atendimento dos imigrantes, uma em Foz do Iguaçu, no Paraná, e outra no Oiapoque, no Pará, como se fossem apenas estas duas portas de entrada de imigrantes no país. Ora, pela nossa Guajará Mirim tem desembarcado imigrantes bolivianos, peruanos e haitianos as pencas.
Mais protestos
Nesta quarta-feira a população de Porto Velho, mobilizada pelos movimentos sociais organizados, voltam às ruas ampliando os protestos contra a corrupção no País. Existe grande revolta contra a impunidade dos políticos e daqueles que querem restringir as investigações do Ministério Público com a PEC-137 para salvar o pescoço.
Na contramão
A corrupção é o grande tema de protesto no País, conforme se constatou nas últimas pesquisas nacionais. A classe política é o alvo e nada faz para se limpar, seja no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e câmaras municipais, todos têm sido omissos. Não bastasse ainda usam de artifícios para limpar os fichas sujas.
A renovação
As lideranças políticas rondonienses vão envelhecendo e não se vê uma reposição a altura. E não se projeta também renovação com qualidade. O que rola são parentes dos fichas sujas com boas chances de se eleger, perpetuando a rapinagem no estado que vem desde os idos do Território. Até quando?
Via Direta
***A Câmara Federal começa a discutir o problema de doping no futebol brasileiro *** Com o verão, a água potável começa a rarear nos poços caseiros da periferia de Porto Velho *** A regularização fundiária começa a tomar corpo na gestão Nazif, depois de cinco meses.
As facções estão armadas até os dentes, dominaram os grandes conjuntos habitacionais
Entregar ao céuPrimeiro atentado terrorista apoiado pela Inteligência Artificial, depois de vários usos positivos, na medicina, agricultura e na ci
As facções criminosas tomaram conta de Porto Velho de uma vez
Queimando dinheiro A BBC publicou em dezembro interessante reportagem apresentando a trajetória de evolução pessoal e empresarial de Roberto Brito,
Nas eleições de 2026 em Rondônia é previsível um grande troca-troca entre os partidos
Chocolate é goleadaO comércio exterior brasileiro apresentou em 2024 o superávit de US$ 74,5 bilhões, o segundo maior da história, perdendo só para
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis