O prefeito Mauro Nazif sai dos primeiros 90 dias de gestão com algum desgaste

Correções

Na coluna de domingo, quando citei a morte de Zuca Marcolino, não deu tempo de corrigir equívoco a respeito dos deputados falecidos na primeira legislatura. Já nos deixaram nove parlamentares. Faltou na relação Clóter Motta (PMDB). E ao todo, contando as demais legislaturas, já foram 14 (daqueles que lembro) que se foram.

A relação

Na relação publicada sábado à tarde no site www.gentedeopiniao.com  – aonde deu tempo de corrigir constaram também os nomes de Agmar Piau (PT-Ouro Preto do Oeste), Issac Bennesby (PSDB-Guajará Mirim), Vicente Homem Sobrinho (PDS- Pimenta Bueno) e Sidney Guerra (PMDB-Jaru).

Com desgaste

O prefeito Mauro Nazif sai dos primeiros 90 dias de gestão com algum desgaste, natural pela época das chuvas, pelos rombos e escândalos herdados da administração petista e pela impossibilidade de cumprir compromissos de campanha nas áreas de transportes coletivos e coleta de lixo, cujas empresas são amparadas pela lei.

Lado positivo

O lado positivo da gestão local foi: 1- Conter o reajuste das tarifas dos coletivos, uma bomba de efeito retardado montada pelos petistas 2 – O extremo cuidado em auditar as contas antes de iniciar as nomeações 3 – A economia de guerra instalada no Paço Municipal para fazer frente às dívidas herdadas.

Uma temeridade

No campo da estratégia, entretanto, vejo uma temeridade do prefeito Nazif em assumir o Estádio Aluizio Ferreira, que esta sendo reconstruído e as obras dos viadutos. Explico: Em Porto Velho se sabe sempre o inicio das obras, jamais o meio e fim - e ai estão tantas obras inacabadas para mostrar.  

O crescimento

O Estado de Rondônia que bateu recorde de crescimento, no auge da construção das usinas, ultrapassando 7 por cento – um recorde nacional – desacelerou em 2012, com crescimento inferior a taxa de 5 por cento. No interior a agropecuária pulsa forte, mas na capital, se vê uma economia em retração

Turismo sexual

A exploração das menores em Jacy-Paraná é de conhecimento geral. O que se vê agora é o incremento o turismo sexual nas localidades ribeirinhas, como se observa na região de São Carlos. Por isto, muitas esposas da capital já monitoram os maridos que dizem que “vão pescar”.

As separações

Um porcentual razoável de imóveis a venda esta ocorrendo na capital por separação de casais. Com a ruptura, vem à necessidade da vendas dos imóveis para a partilha. A tendência se verifica principalmente em conjuntos de funcionários públicos graduados e de classe média alta.

Siglas de aluguel

Inserida na reforma política a ser votada na próxima semana, esta uma proposta que vai acabar com a possibilidade de se votar em um partido, mas eleger candidato de outro. Com isto, as siglas de aluguel terão mais dificuldades em eleger representantes para Câmara dos Deputados e Senado.  

Do Cotidiano

A exploração da Amazônia

Foi trabalho de quase um ano inteiro. A segunda expedição do lusitano Pedro Teixeira (1587–1641), que fez a exploração da bacia Amazônia para mapear o território e avaliar suas riquezas, começou em 16 de fevereiro e prosseguiu até 12 de dezembro de 1639, quando chegou de volta ao Pará.

Em sua primeira expedição, realizada em 1637, Teixeira entrou para a história como o primeiro explorador europeu a percorrer toda a extensão do Rio Amazonas, da foz às nascentes. Para tomar posse da região amazônica em nome da coroa portuguesa, partiu com sua expedição de Cametá (Pará) seguindo o rio Amazonas até Iquitos, no Peru.

Segundo o Barão do Rio Branco, Teixeira, “capitão-mor por Sua Majestade, das entradas e descobrimentos de Quito e do rio das Amazonas”, levava um regimento dado pelo rei. “Devia fazer a exploração do rio Amazonas, descobrir uma comunicação fluvial com Quito e escolher o limite mais conveniente entre os domínios das duas coroas e o local para uma povoação na linha divisória”.

A segunda expedição, que fez o caminho inverso, traria embarcado um padre jesuíta espanhol de 40 anos: Cristóbal Diatristán de Acuña (1597–1675). Acuña foi acompanhado nessa viagem por outro padre jesuíta – André de Artieda. Filho de família nobre estabelecida em Burgos, no Norte da Espanha, Acuña ingressa na Companhia de Jesus em 1613 e em 1622 é enviado ao atual Paraguai, com outros 22 missionários. Em 1625 vai para o Chile, onde presta assistência aos mapuches, que hoje retornam ao noticiário internacional com seu movimento rebelde.

 Que a viagem do padre jesuíta foi encantadora dá testemunho à precisão de suas descrições e comentários. Analistas modernos avaliaram a qualidade de seu poder de observação panorâmica, o rigor descritivo que antecipam as descrições geográficas do futuro e a capacidade de síntese que lhe conferem já naquela época a condição de um precursor da antropologia contemporânea.

Pelo rigor de seu trabalho se nota um ardor que vai além da sua tarefa missionária. Ele se preocupa, é certo, com as tarefas humanistas de estudar o modo de vida e as crenças dois nativos, mas revela especial atenção quando se trata de investigar o território e assinalar suas riquezas em potencial.

Via Direta

*** Circulando desde a semana passada, a revista Momento destaca as riquezas inexploradas da Amazônia *** Na falta de elogios de outros partidos o PMDB resolveu elogiar em nota oficial o casal Valdir Raupp/Marinha Raupp *** Foi sobre a novela da transposição...