Quinta-feira, 4 de outubro de 2012 - 05h11
O segmento evangélico deve definir a ponta desta eleição a favor de Garçon (PV) ou de Português neste domingo. Constatei certo equilíbrio – quase meio a meio – neste meio entre os dois nas igrejas periféricas. Os dois conservadores estão com um pé no segundo turno.
Debate hoje
Sob os protestos de quem ficou de fora, a TV Rondônia, usando o ranking do Ibope, realiza seu debate hoje com apenas cinco candidatos. Os confrontos começaram com nove candidatos na TV capital, diminuiu para oito na TV Candelária e foi reduzidos a cinco agora.
Pior de tudo
O pior de tudo, no caso do debate da TV Rondônia, é que o candidato de melhor desempenho nos debates da temporada vai ficar de fora do confronto. Justamente ele – Aluízio Vidal - que deu um toque de qualidade nas discussões anteriores. Perde o grande público.
Os prefeitos ficaram abismados com a redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios-FPM. A chiadeira aumentou e todos estão em pé de guerra com o governo federal exigindo um novo Pacto Federativo. Muitos estão em dificuldades para fechar as contas.
Grande marcha
Com o pé no patíbulo, e temendo os efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal que já batem nas suas portas os alcaides rondonienses desembarcam em Brasília na semana que vem – nos dias 10 e 11 – para tentar reverter uma situação de penúria que se estende há uma década.
A alternância
A cidade de Candeias, historicamente promove alternância de poder entre a turma de Lindomar Garçon e seus parentes, com o ex-prefeito Chico Pernambuco (PMDB). Seguindo esta tendência, Pernambuco surpreende na reta de chegada e deverá desalojar o prefeito Dinho Garçon (PV) do poleiro.
Livrai-nos!
Por falar em Garçon, ele teve a coragem de dizer num debate – sem ficar vermelho - que foi o melhor prefeito de Rondônia e se auto-intitulou o melhor deputado federal. Na época em que ele foi prefeito, Rondônia teve pelo menos duas dúzias de prefeitos mais qualificados. Quanto a declaração que foi o melhor deputado só deve ser piada.
Mais cascudo
Quem viu Mário Português no debate da TV Candelária viu um candidato mais cascudo. Catimbou muito e soube evitar provocações. Fez o jogo certo e espera para si o efeito manada nos últimos dias de campanha, embalado pelo eleitorado conservador. Os marqueteiros da NDA frearam sua língua.
No meio dos tucanos é grande o otimismo que a candidata Mariana Carvalho ingresse no segundo turno. Conforme as pesquisas internas do presidente regional Expedito Junior a tucaninha é uma aposta do partido na renovação de lideranças partidárias no estado, oxigenando a política.
O analfabetismo total no Brasil decresce lentamente, e talvez em razão do falecimento dos idosos analfabetos, mas estima-se que o analfabetismo funcional alcance três quartos da população. Diante dessa realidade, o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, defendeu a adoção de políticas robustas para superar o analfabetismo no Brasil, onde eles são estimados em 13 milhões completamente incapazes de ler e escrever.
“Superar o analfabetismo é questão urgente e complexa, por isso exige políticas robustas e capazes de fazer sentido para os cidadãos que não conseguiram se alfabetizar”, analisa Cara. Hoje, 10% da população acima de 25 anos tem apenas o ensino fundamental completo. Um quarto da população tem o ensino médio completo e apenas 11,5% concluíram o ensino superior.
Para a Campanha Nacional pelo Direito à Educação esses números demonstram o atraso educacional do País. “O dramático desse dado é que boa parte da população brasileira acima de 25 anos é composta por cidadãos que não tiveram respeitado seu direito à educação, pois 31,5% não completaram nem o ensino fundamental”, diz Daniel Cara.
O analfabetismo funcional corre quando as pessoas até chegam a ser treinadas para desenhar o nome, conhecer o dinheiro e abrir contas em banco, mas não conseguem compreender textos simples. Seu alcance é tão grande no País que já está comprometendo a formação de mão-de-obra, que começa a ser importada, como trabalhadores braçais haitianos para a construção civil, costureiras bolivianas para a indústria de confecções, técnicos médios de várias, engenheiros e cientistas.
Segundo o professor Paulo Augusto de Podestá Botelho, consultor de empresas para Programas de Engenharia da Qualidade, Antropologia Empresarial e Gestão Ambiental, “o analfabetismo funcional constitui um problema silencioso e perverso que afeta as empresas”. Não se trata de pessoas que nunca foram à escola, afirma. “Elas sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, mas não conseguem compreender a palavra escrita. Bons livros, artigos e crônicas, nem pensar!”
Calcula-se que, no Brasil, os analfabetos funcionais somem 70% da população economicamente ativa, com a possibilidade de abarcar 75% da população total acima dos 7 anos.
Via Direta
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