Segunda-feira, 5 de maio de 2014 - 18h46
A Fênix da Amazônia
O município de Porto Velho, sem dúvidas, pode ser comparado àquela ave mitológica, a Fênix, que sempre renasce das cinzas. Festejando um século de existência, já tivemos ciclos econômicos que jogaram a cidade ao desemprego e a criminalidade. Estamos saindo da maior cheia dos últimos cem anos, com a cidade começando a reagir contra tanta desgraceira, mas ainda com bons indicativos, conforme revela a revista Exame. Estamos num grupo seleto de cidades indicadas para se investir.
Com 484 mil habitantes e quase 300 mil eleitores, Porto Velho tem como maior motor da sua economia cerca de 80 mil funcionários públicos, municipais, estaduais e federais. É o regime do contracheque, mas faz a economia local vicejar, se movendo mais lentamente, mas mesmo assim de forma mais acentuada que a maioria das cidades da Amazônia, perdendo apenas para Manaus e Belém. E já temos o pescado e a carne pesando no PIB local e estamos entrando na era da soja.
Para aqueles pessimistas que já consideravam a cidade liquidada por causa das enchentes e que a recuperação seria muito demorada, que inocentes! Temos investimentos maciços – e não conto com ajuda federal que é sempre trumbicada em caso de desastres naturais – programados para cá. Além disto, Porto Velho esta ganhando um dos maiores portos do Brasil e tende a se transformar no principal um pólo intermodal da Amazônia.
Em luto
O final de semana foi trágico para dois ex-prefeitos rondonienses: Aldemário Dema (Jaru), alvo de uma emboscada que redundou em acidente e por conseqüência seu óbito, e Adelino Neiva de Carvalho (Cerejeiras), um dos primeiros prefeitos eleitos pelos quadros do PMDB em Rondônia, ainda na década de 80. Ambos já tinham pendurado as chuteiras na política.
Agenda em Jipa
O governador Confúcio Moura (PMDB) em campanha pela reeleição e o adversário polarizador Expedito Junior (PSDB) realizaram esforços em Ji-Paraná no final de semana, cada um para o lado. Ambos consideram estratégico ganhar na capital da BR porque lá se irradia influencia para toda a região central do estado. Em Jipa, por enquanto, Confúcio vai levando vantagem.
As definições
Nos bastidores o PMDB tomou duas decisões importantes que podem influenciar na campanha eleitoral deste ano: 1 – Rejeitou aliança para a Câmara dos Deputados com o PTB de Nilton Capixaba e o DEM de José Bianco 2 – Não aceita nenhum dos dois de vice do governador Confúcio Moura. O PMDB esta empurrando os dois para a oposição...
Tem bombeiros
Alguns bombeiros vão tentar apagar o incêndio envolvendo o PMDB com os rejeitados PTB e DEM para que fiquem na base de apoio do governo. Seria a formação de uma chapa a Câmara dos Deputados alternativa com o PSB, PDT e PC do B. Nela poderiam figurar: 1- José Bianco (DEM-Ji-Paraná) 2- Nilton Capixaba (PTB-Cacoal) 3 – Marcos Rogério (PDT-Ji-Paraná) 4 – Daniel Pereira (PSB-Porto Velho), Dalton di Franco (PDT-Porto Velho), Julio Olívar (PSB-Vilhena)
As nominatas
Acompanhando o afunilamento da formação das nominatas a Assembléia Legislativa, se vê o PMDB e o PT com formações bem mais competitivas do que a concorrência. Ainda mais com o fato do empresário Mário Português optando pela disputa da ALE, ao invés da Câmara Federal. Também o PDT vem quente para as eleições de outubro com bons candidatos e um baita puxador de votos que é Airton Gurgacz
Com preocupação
Já, o PSDB mostra os seus dois deputados estaduais – Cride Maciel (Ji-Paraná) e Jean Oliveira (Porto Velho) preocupados com a formação de alianças competitivas. Numa das opções, esta se formando um grupo da morte, com seis deputados estaduais de cinco partidos, com a sobrevivência estimada de apenas três nas urnas. É de arrepiar, torcida brasileira!
Via Direta
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