Sexta-feira, 11 de abril de 2014 - 00h01
O tráfico humano
No inicio da semana a Câmara dos Deputados, em sessão especial, destacou a importância da Semana da Fraternidade, que tem como tema neste ano, o tráfico humano. A iniciativa como se sabe é da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB que anualmente busca reflexões da sociedade sobre temas relevantes para o País.
No contexto nacional, o grande volume do tráfico internacional registrado é de mulheres. Mais recentemente também travestis e gays . Nos últimos anos centenas foram seduzidas para trabalhar em estabelecimentos de prostituição na Europa e na Turquia.
No caso de Rondônia, a maioria dos casos do tráfico de mulheres ocorre para abastecer os prostíbulos de Portugal e Espanha. Boa parte são procedentes de Porto Velho, Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste e Vilhena. A importação de gays e travestis atende os interesses da Itália e da Turquia. Já, nos países árabes as máfias não conseguem se instalar devido à rígida legislação e a penas severas.
Num mercado mais sofisticado, o Brasil exporta garotas de programa para a França, Paraguai, Uruguai e a Argentina para renomadas casas de shows. Nos países nórdicos, as mulatas (e negros) brasileiras é que são os mais requisitados pelos tataranetos dos wikings.
Recauchutagem
Vários políticos foram operados nas últimas semanas. Querem estar recauchutados para a campanha eleitoral. Recentemente foram para a faca os deputados Neodi Carlos (PSDC-Machadinho do Oeste) e Hermínio Coelho (PSD-Porto Velho), no inicio da semana o deputado federal Carlos Magno (PP-Ouro Preto do Oeste), com transplante de fígado.
Clã rachado
O clã Negreiros vai rachado para a peleja eleitoral de outubro. Parte da família esta fechado com a vereadora Ana Negreiros (filha do ex-vereador Ramiro Negreiros) para Assembléia Legislativa, e outra parte apoiando o projeto de reeleição do deputado estadual Flávio Lemos, cujo mandato tem sido influenciado pelo empresário Ceará Miséria, seu financiador de campanha.
Bom negócio
Por falar em influências empresariais, tem sido um bom negócio eleger deputados estaduais. Além de o eleito cuidar fielmente dos interesses do mentor, acaba proporcionando outras contrapartidas como a contratação em seu gabinete de toda parentada do investidor. Ilegal parece que não é – com a palavra o MP - já que as restrições para o financiamento de campanha ainda não estão em vigor.
Base governista
Nada mudou com relação à base governista na Assembléia Legislativa do estado com a posse dos suplentes César Licório (Ji-Paraná), substituindo Ana a Oito, e Stela Maris (Jaru), que substituiu Adriano Boiadeiro. Ambos devem seguir a bancada da maioria e pensar num projeto de a acomodação para se elegerem nas eleições de outubro próximo. Será um mandato tampão, de apenas seis meses.
Cadê o G-13?
Os adversários de Expedito, Neodi, Edgar do Boi, Luizinho e Cia afirmam que o “Frentão” formado por 13 partidos é uma farsa e esta superfaturado. Seria bom, então para desmascarar os cassolistas, que a coligação divulgue a relação das agremiações aliadas, já que foi divulgado pela coalizão que o agrupamento conta com 13 siglas partidárias. Quem serão os farsantes?
Via Direta
*** Com a campanha se avizinhando alguns políticos começaram a investir em jornais locais *** O vereador Chico Lata também vai tentar uma cadeira na Assembléia Legislativa nesta emproada *** Alguns caciques acertaram alianças rondonienses em Brasília durante a semana ***Por isto podem pintar surpresas nos próximos dias...
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