Terça-feira, 2 de agosto de 2011 - 05h23
As evidências
Já existem claras evidências de que o presidente regional do PMDB Orestes Muniz entrou no páreo pela indicação do seu partido para disputar a prefeitura de Porto Velho no ano que vem. Embora tenha desmentido a intenção em entrevista concedida à revista Momento, e contrariando amigos seus familiares, ele já entrou na dança.
Os indícios
O primeiro indicio da intenção de Orestes entrar na peleja pelo Palácio Tancredo Neves, esta na pesquisa encomendada pelo PMDB, onde seu nome foi incluído. Não bastasse isso, ele revelou o seu propósito a amigos mais chegados e por último o próprio presidente do Diretório Municipal Dirceu Fernandes já está incluindo seu nome do rol dos possíveis postulantes.
Na boca do povo
O nome de Orestes, na verdade, já está circulando nos meios políticos. Lembro que há semanas seu nome já era ventilado por Democratas e petistas. A respeito deste fato novo com base nas entrevistas do ex-deputado e vice-governador eu dizia não acreditar na possibilidade. Mas ela esta cada vez mais palpável, vai aí, a mão a palmatória: Muniz, quem diria já esta nas paradas. Um bom nome.
Processos no TSE
Cerca de 20 processos repousam no TSE visando à criação de novos partidos no Brasil. O mais adiantado e que já envolve a maioria dos estados brasileiros é o do PSD, idealizado pelo atual prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. A legenda já nasce entre as cindo maiores, com bancadas sólidas na Câmara Federal e no Senado.
Frentes instaladas
As frentes parlamentares Pró-Autonomia das regiões de Carajás e Tapajós serão instaladas hoje no plenário da Câmara dos Deputados. Existe um clima de otimismo naquelas regiões, mas o governo central do estado do Pará espera abortar os movimentos emancipacionistas, alegando que a economia dos futuros estados não vai conseguir bancar as máquinas públicas.
Batalha do Abunã
Mais de 25 anos depois da Batalha do Abunã, quando o então governador Jerônimo Santana (PMDB) retomou a região invadida por tropas da governadora acreana Yolanda Fleming, a Ponta do Abunã continua às traças. Na época o Duque de Caxias, rondoniense foi o coronel Ferro, o nosso herói da guerra do Abunã. Coube a ele botar os acreanos para correr.
Influência acreana
Mais próxima de Rio Branco, a capital dos acreanos, as cidades da região do Abunã – Nova Califórnia e Extrema – até hoje tem forte influencia do Acre, mesmo com seu território sob tutela rondoniense. E no verão são os acreanos que mais visitam as praias de Fortaleza do Abunã. Muitos deles mantém casas de campo na região.
Levando a melhor
Nas últimas décadas por causa da sua desunião política, da sua autofagia esportiva e pelo seu canibalismo empresarial, Porto Velho tem perdido todas as paradas para o interior. Vejam só: o governador é do interior (Ariquemes), os três senadores são do interior (Rolim e Ji-Paraná), o campeão de futebol do estado é do interior (Espigão do oeste). Até a Miss Rondônia é interiorana, lá de Jipa. Coisa de louco!
Do Cotidiano
Polêmica até na origem
A origem da idéia em torno da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré estabelece uma primeira polêmica, mesmo sabendo-se que partiu dos bolivianos.
Numa edição especial, veiculada pela Revista História Viva, a partir de documentos e jornais americanos encontrados no Museu Paulista, se constata que a idéia nasceu realmente em 1846, através do engenheiro boliviano José Augustin Palácios, mesmo não citando a questão da ferrovia. Ele afirma as autoridades do seu país, que dadas às dificuldades para transpor a cordilheira dos Andes a distância do Oceano Pacifico dos mercados da Europa e dos Estados Unidos, a melhor saída para a Bolívia para o Oceano Atlântico seria a Bacia Amazônica. A mesma fonte também cita que em 1851, o tenente Lardner Gibbon foi contratado pelo governo americano - interessado na melhor solução para a saída dos produtos que importava – para realizar o primeiro estudo que apontasse a melhor alternativa de escoamento dos produtos bolivianos via Rio Amazonas. Ele percorreu os rios Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas constatando se tratar da melhor opção para a Bolívia chegar ao Atlântico. O exportador francês Ernest Grandidier em 1861, descendo pelo Rio Madre de Dios, na Bolívia (que no Brasil se transforma em Rio Madeira) confirmaria a mesma tese, o que seria suficiente, para no mesmo ano o general boliviano Quentin Quevedo, depois de uma viagem pelo Rio Madeira declarasse que essa seria a solução com mais agilidade e com menor custo.
Na verdade, o general Quevedo foi o primeiro a apontar com propriedade a direção dos trilhos, assim como o engenheiro brasileiro (ainda no mesmo ano) João Martins da Silva Coutinho. Então com a idéia boliviana e as contratações de Quevedo e Coutinho, se daria de fato o inicio da grande epopéia da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
Via Direta
*** A extinção das aposentadorias dos ex-governadores continua rendendo ácidos debates nos botecos*** Bengala, Piana, Bianco, Raupp e Cassol continuarão recebendo, enquanto que os próximos terão os benefícios cortados *** Boatos em P. Médici indicam um acordo entre os caciques Zé Ribeiro (PMDB) e Antonio Geraldo (DEM). Será?