Quarta-feira, 3 de outubro de 2012 - 05h17
Os debates
Os debates até agora não apresentaram fatos novos que possam mudar a tendência do eleitorado na reta de chegada, que é de uma guinada conservadora na capital. A TV Candelária, com a mediação do apresentador Léo Ladeia, realizou confronto na segunda a noite com oito candidatos. Valtério Rocha, do PSTU foi excluído.
Barrados no Baile
Para o debate de amanhã na TV Rondônia serão quatro barrados no baile: José Augusto (PMDB), Aluízio Vidal (PSOL), Mário Sergio (PMN) e Valtério Rocha (PSTU). Vidal botou a boca no trombone e se queixou da discriminação imposta pela afiliada da Globo que usou como critério o ranking dos cinco primeiros do Ibope.
Eleições 2012
Todas as atenções estão voltadas para as eleições municipais de domingo. Na capital tudo indica que o PT e o PMDB – mesmo tendo candidatos fichas limpas como Fátima Cleide e José Augusto - vão pagar o pato pelo protagonismo das legendas na Operação Termópilas.
Bases rachadas
Outros indícios das derrotas do PT e do PMDB em Porto Velho são as bases rachadas. No caso de Fátima Cleide pela primeira vez vi candidato a vereador do PT escondendo o nome da sua candidata a prefeitura. No PMDB, pior ainda: secretários municipais se bandeando para os adversários.
Bom faro
O ex-governador Bianco já dizia no ano passado que na capital o partido que lançasse candidato a prefeito com perfil empresarial teria boas condições de eleger o sucessor de Sobrinho. Aliás, ele até tentou projetar um nome pelo DEM, não conseguiu e por isto fechou com Mário Português. Faro apurado.
Uma enxurrada
Já estão registradas cinco pesquisas e elas começam a ser divulgadas a partir de hoje até domingo. Teremos sondagens eleitorais para todos os gostos e credos para confundir o eleitorado na reta final. A grande verdade é que temos dois candidatos em alta e dois desabando.
A reeleição
Com relação aos prefeitos que pleiteiam a reeleição em Rondônia, a grande maioria vai levando vantagem sobre seus oponentes, como são os casos de Alex Testoni (PSD) em Ouro Preto do Oeste, Zé Rover (Vilhena). Também temos ex-prefeitos voltando, como é o caso do petista Volpi, em Buritis.
As reviravolas
São poucas reviravoltas no estado. Em Ji-Paraná Jesualdo Pires (PSB) chega a reta de chegada com larga vantagem sobre a adversária Solange Pereira (PMDB). O mesmo ocorre em Pimenta Bueno com Clayton Roque (PSB). E as cidades de Jaru (com Sônia Cordeiro) e Presidente Médici (com Lurdinha) podem virar território petista.
Os vira-vira
Mas existem ameaças de vira-vira em municípios importantes como Cacoal, onde o Padre Franco (PT) subiu muito e em Ariquemes, que chega domingo com dois deputados estaduais na linha de chegada: Lourival Amorim (PMN) e Adelino Follador (DEM). E tem ainda Saulo da Daniela (PTB) e Val do PT.
Do Cotidiano
E depois das eleições?
Aconteceu algo decisivo no Brasil enquanto os partidos se debatiam internamente na busca de nomes para concorrer às eleições municipais. Após um traumático primeiro ano transcorrido no combate à corrupção, deu-se a queda de vários ministros e o efeito-cascata de muitas demissões no segundo escalão.
Nesse momento os petistas tradicionais tentaram chamar Lula de volta à cena e a oposição se arrepiou, abrindo uma campanha para tornar o julgamento do Mensalão também o julgamento político final do ex-presidente.
Enquanto esse embate seguia, nos bastidores, tão discretamente quanto possível a um paquiderme, a máquina do governo tecia a rede das parcerias público-privadas em torno das concessões no setor de transportes. Assim, as obras na Amazônia e a estruturação dos caminhos ganharam pleno destaque nos planos oficiais.
Não aconteceu nem a vitória dos neo-udenistas que pretenderam na arrancada moralista golpear a presidenta, Dilma Rousseff , nem da entourage de Lula, que ficou dependente do desempenho de seu pupilo, Fernando Haddad, nas eleições paulistanas.
A vitória, por enquanto, é do velho espírito desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. Mas algo mais virá. As eleições vão traçar o mapa do poder nos estados, a partir de suas capitais e grandes cidades, e moldar os primeiros contornos do cenário para grande 2014.
O que virá depois das eleições, além de toda essa areia, estará circunscrito ao reino da economia: finalmente vai cair a ficha da crise. A percepção de que ela não afeta o Brasil se dissolve num mar de inadimplência que começou com os consumidores mais aloprados e agora já alcança a classe média e as empresas.
A desindustrialização, já admitida, pode começar a ser conjurada nos meses finais de 2012 e levar o cenário “macro” de 2013 a um destino melhor que o desempenho decepcionante do PIB em 2011 e 2012.
O nó está no quesito empregos. A queda no ritmo da geração, a saturação do setor de serviços, com empregos de baixa remuneração, e o arrocho salarial no setor oficial, ameaçando uma sequência ainda maior de greves dos setores mais organizados do funcionalismo, serão grandes testes para o período pós-eleitoral.
Via Direta
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