Quinta-feira, 26 de julho de 2012 - 05h02
Rompidos, o governo do PMDB e o PT de Roberto Sobrinho começam a se desentender. Nas cidades onde tinham alianças, houve ruptura, casos de Porto Velho e Cacoal e agora cada sigla já tem seu próprio palanque. Agora os petistas miram a jugular de Confúcio.
Com o divórcio, o PMDB pediu as cabeças dos petistas em cargos na gestão estadual. Caso isto aconteça, a administração petista municipal também poderá retaliar o PMDB, expulsando os secretários peemedebistas. Afinal, guerra é guerra, e cada um para seu lado.
É tradição
Já é uma tradição na capital, prefeito e governador não se dar bem. O prefeito Roberto Sobrinho já anda reclamando e cobrando mais recursos de Confúcio para seu final de gestão, mas o governo Cooperação, anda contando os trocados e se recusa. Até a parceria da rodoviária nova rolou despenhadeiro abaixo.
Amigo e inimigo
O PT é aliado do PSB em Ji-Paraná, onde apóia o deputado Jesualdo Pires a prefeito, mas um feroz adversário do socialismo em Porto Velho, contra Mauro Nazif. Mas vitória do PSB também interessa aos petistas na capital já que assumiria cadeira na Câmara Federal, Anselmo de Jesus.
Ex-deputado estadual e ex-prefeito de Porto Velho, o senador Tomás Correia, que recentemente assumiu a cadeira no lugar de Valdir Raupp, também esta tocando o comando do PMDB no estado e já esta correndo trecho na campanha dos candidatos a prefeitura do seu partido.
Muita trairagem
Os candidatos a vereadores estão mais traíras do que nunca na capital. Poucos estão respeitando as alianças Buscam santinhos e recursos em todos os comitês possíveis. Se já existe infidelidade desde a campanha, pode se imaginar como será o comportamento dos pilantras eleitos.
Os recursos
Faltam recursos na campanha 2012. Os financiadores estão com escorpião no bolso, esperando pesquisas sérias para ver quem decola. E nos bairros, as caravanas dos candidatos passam, quase sob indiferença. Ninguém empolga, talvez as rivalidades tribais cresçam durante o horário gratuito.
...É tu mesmo!
Os tucanos rezaram, jejuaram. acenderam velas, apelaram ao Deus Tupã, mas ao final se descabelaram, pois o ex-vereador Xaropinho se livrou da impugnação e esta firme e forte como vice de Mariana Carvalho. Se não tem, tu serás tu mesmo! Caros, que tal tentar o autoflagelo?
O centenário
As atenções estão se voltando às comemorações do centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, uma baita herança histórica nacional, que será comemorado em agosto. Os americanos deixaram outras importantes marcas por aqui, como as três caixas d’Água e a rede de esgoto - que até hoje não foi ampliada.
O que aconteceria com o desenho do mapa do Brasil se ainda hoje valessem os termos dos tratados de Madri e Santo Ildefonso? Aconteceria que o território boliviano se estenderia até o Rio Madeira, nas cercanias de Humaitá, no interior do Amazonas, englobando grande parte desse Estado, incluindo todo o atual Acre e o distrito de Extrema, em Rondônia.
A borracha, abundante nessa região, levou os brasileiros a invadir sistematicamente o território boliviano, gerando conflitos que só começaram a ser aplacados, embora em meio a constantes demandas e atritos, com o Tratado de Ayacucho, de 1867. O tratado, composto por trinta artigos, declarava a paz entre os países e estabelecia relações amigáveis de navegação e tráfego.
Só em 1895, porém, seria nomeada uma comissão demarcatória encarregada de definir de vez os limites entre Brasil e Bolívia de acordo com o estabelecido em 1867. O chefe da delegação brasileira, o coronel Thaumaturgo de Azevedo, ao constatar a latitude da nascente do Javari, ponto inicial da linha divisória entre os dois países, percebeu que ficaria com a Bolívia uma grande região rica em látex, quase totalmente ocupada por brasileiros. Thaumaturgo de Azevedo denunciou ao governo federal o prejuízo daí decorrente, já que o Brasil perderia o alto rio Acre, quase todo o Iaco e o Alto Purus.
Embora seu nome signifique “autor de milagres”, Azevedo não obteve sucesso. O governo rejeitou os argumentos do coronel, que contrariado demitiu-se e denunciou o que considerou um grave erro da diplomacia brasileira na imprensa, dando origem a uma intensa polêmica que mobilizou a opinião pública nacional.
Azevedo foi sempre acompanhado pela polêmica. Piauiense e, quando capitão, nomeado governador de seu estado após a proclamação da República pelo presidente Deodoro da Fonseca, ele foi promovido a tenente-coronel e eleito em 1891.
Ficou poucos meses no governo do Piauí e no Amazonas teve um resultado ainda pior: foi deposto do cargo ao se chocar com os interesses dos líderes amazonenses. Ao ser nomeado para chefiar a comissão demarcatória encarregada de definir os limites entre Brasil e Bolívia de acordo com o estabelecido no Tratado de Ayacucho, ele estaria no centro de uma nova confusão.
Via Direta
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