Sábado, 7 de agosto de 2010 - 11h55
O candidato ao governo de Rondônia Expedito Junior defendeu hoje, em entrevista a TV Candelária, a implosão do Complexo Penitenciário Urso Branco, em Porto Velho, que segundo ele, se transformou numa verdadeira faculdade criminal, como tantos outros presídios no país. O tucano, que esta com a sua candidatura indeferida junto ao TRE e que gestiona junto instâncias superiores para continuar na corrida ao Palácio Presidente Vargas, foi o primeiro a apresentar a imprensa seu plano de governo, que vem no seu bojo, com outras medidas de impacto.
No quesito prisional, ele explicou ainda, que sua intenção é construir presídios industriais que gerem emprego e renda para os detentos, possibilitando pra eles um processo de ressocialização decente, com o reingresso e encaminhamento dos encarcerados junto à sociedade.
No programa apresentado por Leo Ladeira e Sergio Melo, da afiliada da TV Record, Expedito falou na sua confiança de que voltará a disputa ao governo e pediu que a militância tucana que vá as ruas, com a faca nos dentes, para uma grande vitória em 3 de outubro, sem antes deixar claro que vai seguir como modelo o governador Teixeirão, o herói da construção do estado, nos anos 80, e se espelhar na administração do ex-governador Aécio Neves, de Minas Gerais.
Durante uma hora e meia, Expedito Júnior respondeu questões ligadas à saúde – defendeu a regionalização do setor com hospitais em Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Guajará Mirim -, Educação, segurança pública – com medidas de impactos como eleger comadandante da PM pelo voto – e anunciou a distribuição do seu plano de governo – segundo ele o melhor da história de Rondônia – nos próximos dias.
Marketing político
Um bom plano de governo, com aplicações de marketing político, do inicio ao fim, sem esquecer de medidas de impacto, como receitam os bons manuais do ramo, e que já começaram a ser discutidas nos botecos desde hoje, como a implosão do Urso Branco, é o que o tucano nos apresenta.
É um candidato, que se exibe bonzinho, democrático e transparente, mas ao mesmo tempo populista, evitando definir posições em questões que envolvem rivalidades tribais (a briga entre praças e oficiais militares, por exemplo, e a disparidade entre os salários de enfermeiros com médicos, etc).
Mas com todo o bom-mocismo, evitando rupturas, Expedito esqueceu de falar de coisas emergenciais em Porto Velho, por exemplo: boa parte da população padece de falta de água com o agravamento da estiagem e é um problema que se tornou crônico. Já se carrega água de balde na cabeça na periferia da capital, como no agreste nordestino. Também se omitiu quanto às obras paralisadas em Rondônia, mas serão temas que oportunamente terá que se posicionar, porque será cobrado. Podia, também, ter se antecipado a respeito, mas catimbou, como um avante argentino, em disputa da Copa Libertadores.
Fonte: Carlos Sperança
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