Sábado, 11 de fevereiro de 2012 - 07h21
Nome fritado
O PMDB fritou o nome do secretário de Obras Abelardo Castro neto, como um tucunaré. No recente encontro da lideranças PMDB-PT em Porto Velho, onde foi tratado de uma aliança, Abelardinho sequer foi citado até para o cargo de vice. Mas não tá morto quem peleia, como dizem os gaúchos.
A cobrança
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) foi mais objetivo na bancada federal rondoniense na cobrança por melhorias na rodovia 364, que a esta altura do campeonato, já esta bem deteriorada. Convocou o comando do Dnitt para se explicar no Congresso. Lá não tem como enrolar.
As correções I
Andei botando umas coisas nas contas do ex-governador Ivo Cassol – a respeito da prisão de assessores e de alguns parentes que, a bem da verdade, precisam ser corrigidas. A primeira delas que Ivo não teve secretário preso durante sua gestão. A prisão do então chefe da Casa Civil Carlos Magno, ocorreu na gestão João Cahulla.
As correções II
Também acrescento outra correção: tanto o filho do atual senador, o empresário Ivo Junior, como o sobrinho de Ivo Cassol, o popular Cebola, realmente foram presos durante a administração do ex-governador, mas ambos foram absolvidos em todas as instâncias pela justiça.
PR reunido
Na primeira reunião do ano, o PR de Miguel de Souza inaugurou a nova sede, instalada na Avenida Guanabara, no conjunto Santo Antônio e começou a se articular visando às eleições municipais. O presidente do diretório municipal, Geraldo Sena começa a costura de alianças.
Os astros
Recém fundado, o PSD que foi voduzado em Rondônia principalmente pelo DEM e pelo PSDB, e no âmbito nacional execrado pelo próprio PT, já tem duas lideranças políticas se destacando. O prefeito de Ouro Preto Alex Testoni e o presidente da ALE-RO José Hermínio Coelho.
As emendas
Pressionados pelos prefeitos que precisam agilizar suas licitações e pelos deputados e senadores que precisam dar uma resposta ao municipalismo, às lideranças dos partidos no Congresso começam a pressionar a União pela liberação dos recursos das emendas 2012.
Ano de eleições
Como se trata de ano de eleições, tanto os deputados federais e senadores envolvidos na campanha 2012, como os prefeitos que vão para a reeleição necessitam de agilidade para que os recursos cheguem às municípios e que as obras aconteçam. E sem obras, necas de votos...
A dúvida
Com PR e os tucanos já afinados, as lideranças partidárias agora se esforçam para atrair para o “Frentão” os Democratas de José Bianco. O PV, de Lindomar Garçon, ainda é duvida, mesmo porque prefere posar de homem de confiança do governo Confúcio Moura, cujos interesses estão ligados à aliança PT/PMDB.
O recorde de um bilhão de litros de venenos agrícolas foi batido na última safra brasileira, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola (Sindage). O uso excessivo destas substâncias químicas está relacionado com o modelo agrícola brasileiro, que se sustenta no latifúndio, na monocultura e na produção altamente mecanizada para a produção em larga escala.
Para sustentar esse padrão, as empresas e os produtores precisam usar muitos agrotóxicos, mas se são eficientes no emprego do insumo, são descuidados com o controle de sua distribuição pelo meio ambiente.
O problema é que uma parte considerável de tantos venenos acaba incorporada aos produtos que saem da terra e depois de transportados e embalados serão adquiridos pelos consumidores nas feiras e supermercados. Ao chegar em nossas mesas, nós próprios nos encarregamos de introduzi-los em nosso organismo.
Um estudo realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) detectou no pimentão mais comum, vendido nos supermercados, substâncias tóxicas no patamar de 64% além da quantidade permitida. Na cenoura e na alface, foram encontrados 30% e 19% de agrotóxicos acima do recomendável pelo órgão do governo. Vale lembrar que a quantidade limite de agrotóxicos e produtos proibidos são diferentes para cada cultura, mas é certo afirmar que estamos comendo produtos envenenados.
Além da contaminação dos alimentos, os agrotóxicos estão se dispersando no meio ambiente, seja na terra, água e até mesmo o ar. Muitos desses agrotóxicos comercializados no Brasil, inclusive, formam banidos da União Europeia (UE).
Uma operação da Anvisa, que durou aproximadamente dez meses e visitou sete fábricas de agrotóxicos instaladas no Brasil, concluiu que seis delas desrespeitavam as regras sanitárias e tiveram as linhas de produções fechadas temporariamente. Entre as irregularidades encontradas, estão o uso de matéria-prima vencida e adulteração da fórmula.
Para a gerente de normatização da Anvisa, Letícia Silva, as irregularidades encontradas se tornam mais preocupantes, pois esses agentes químicos são comercializados e estão se espalhando pelo meio ambiente.
Via Direta
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