Quarta-feira, 6 de março de 2013 - 18h02
Nova versão
O PT prepara uma versão revisada para os próximos dois anos, depois de inocentar o prefeito Roberto Sobrinho e sua turma. A sigla vai adotar um tom oposicionista com relação ao governo estadual do qual foi desalojada pelo PMDB, que se livrou assim de um parceiro incômodo.
O sujo...
Na verdade, o PMDB não pode sequer falar do PT, já que o maltrapilho não deve falar do esfarrapado. Ambos partidos saíram extremamente desgastados das urnas, levando pau nos principais colégios eleitorais do estado. Não bastasse, foram os dois partidos envolvidos na Operação Termópilas – e como protagonistas!
...E o mal lavado!
Do lado do PMDB, com um governo que não emplacou ainda, os estrategistas palacianos buscam viabilizar secretarias que ainda não decolaram, como a saúde e a segurança pública e resgatar a pasta de Obras, que já esteve bem melhor na performance nos dois primeiros anos e que nesta temporada de chuvas deixou a desejar.
Carta na manga
Para 2014 se o PMDB, não confirmar Confúcio Moura a reeleição, lançará mão da sua grande campeã de votos e de recordes de mandatos eletivos a Câmara Federal, que é a deputada Marinha Raupp, esposa do senador Valdir Raupp. É mais uma personagem rolimorense envolvida na questão sucessória estadual.
Cargos federais
A adesão do PSD de Gilberto Kassab ao governo Dilma Roussef começa a render cargos federais nos estados para o partido. O presidente estadual de Rondônia Moreira Mendes já não esconde a ansiedade de tomar alguns cargos do PMDB e do PT, sê possível nas áreas de transportes e energia.
Eleições 2014
Começam os primeiros esboços de coalizões para as eleições do ano que vem quando os rondonienses vão escolher o novo governador, o vice, um senador, oito deputados federais e 24 estaduais. O bloco governista, liderado pelo PMDB, deve arrastar o maior numero de legendas, quase uma dúzia.
Balões de ensaio
A oposição, mesmo dividida, também começa a se movimentar, com os primeiros balões de ensaio, mesmo com alguns candidatos considerados fora da jogada pela justiça eleitoral, como Ivo Cassol (PP) e Expedito Júnior (PSDB), cujos impedimentos são de conhecimento da opinião pública.
Poder feminino
No Dia Internacional da Mulher, amanhã, a comemorar os avanços conseguidos nos últimos anos e a lamentar a discriminação no mercado de trabalho – elas continuam recebendo salários menores que os homens para o mesmo tipo de serviço – e a violência contra a mulher, que mesmo com a Lei Maria da Penha continua enorme.
Racha no PDT
O PDT vai rachado ao a convenção nacional do próximo dia 22. De um lado, o grupo do atual presidente Carlos Luppi, de outro o ministro do Trabalho, Brizola Neto que perdendo a parada dificilmente conseguirá se manter no Ministério da presidente Dilma Roussef.
A célebre jornada de Francisco Caldeira de Castelo Branco que o levaria a ser consagrado como “o Descobridor e Primeiro Conquistador do Rio das Amazonas”, segundo o historiador Aníbal Barretto em seu livro Fortificações do Brasil, de 1958, começa com Alexandre de Moura.
General, chefiando a força militar portuguesa que agiu para pôr um fim às pretensões francesas, Moura chegou em 1598 à Capitania de Pernambuco para participar na etapa final da conquista da Paraíba, em 1599. Entre 1603 e 1615, foi lugar-tenente governador da capitania e teve um papel preponderante na ocupação do Nordeste e do Norte do Brasil.
Nomeado “governador-geral da Armada e Conquista do Maranhão”, suas ordens eram obter dos franceses uma rendição incondicional. Ciente da presença dos franceses ao Norte da capitania do Maranhão, Moura enviou para lá as tropas de Pernambuco. Por volta de agosto de 1614, a expedição portuguesa alcançou a foz do Rio Munim.
Enquanto Jerônimo de Albuquerque cercava por terra o Forte São Luís, em 31 de outubro de 1615, a esquadra de Alexandre de Moura fechava o cerco por mar. Intimado à rendição, o comandante francês, La Ravardière, submeteu-se com condições, prometendo partir em três meses.
De Portugal chegaram reforços e ordens específicas: não pagar indenizações, apenas permitindo que os invasores franceses levassem seus pertences. No prazo combinado, La Ravardière entregou o forte.
Quanto a Moura, o chefe militar regressou à Europa no ano seguinte, para servir na Armada. Foi dele que partiu a determinação a Francisco Caldeira para fazer a conquista da região Norte.
Caldeira havia sido capitão-mor no Rio Grande do Norte, de 1612 a 1614. Também exerceria as mesmas funções na Bahia, de 1615 a 1618. E foi no Natal justamente de 1615 que Caldeira partiu de São Luís, no Maranhão, após ter ajudado na conquista da capital maranhense sobre os franceses.
Sua missão: a conquista da boca do rio Amazonas. Chegou ao destino previsto em 12 de janeiro de 1616. Nascia naquele momento Nossa Senhora ou Santa Maria de Belém do Grão-Pará e Castelo Branco, a futura Belém do Pará, que tem assim em Francisco Caldeira Castelo Branco seu fundador.
Via Direta
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