PMDB quer saber com quem pode contar. Quem não for considerado aliado deve ser chutado da gestão Cooperação

Passados Natal, Ano Novo, posse dos prefeitos – e ainda as Folias de Momo pela frente - as atenções da classe política se voltam para a renovação dos diretórios municipais. Na maior parte das siglas, os diretórios são provisórios e precisam ser transformados em definitivos.

O reordenamento

Ao mesmo tempo, 2013 será marcado pelo reordenamento das forças políticas para o embate de 2014, quando Rondônia vai escolher seu novo governador, vice, um senador, seus deputados estaduais e federais. Os primeiros movimentos neste sentido já estão acontecendo. Os caciques estão conversando.

A precipitação

Com isto, algumas lideranças visam antecipar o processo sucessório. No próprio governo estadual, que tem a sustentação de uma dúzia de legendas, o partido do governador Confúcio Moura, o PMDB, quer saber com quem pode contar. Quem não for considerado aliado deve ser chutado da gestão Cooperação.

 A reeleição

O governador Confúcio Moura afirma que tem desconfiômetro e que se a eleição fosse hoje não disputaria a reeleição. Tem alguns fatores que podem fazê-lo mudar de idéia: o crescimento do estado, a construção dos seus projetos, a retomada da sua popularidade, bem como a solução dos problemas da saúde.

Novo livro

O escritor Lucio Albuquerque ultima os preparativos para o lançamento do seu novo livro dedicado a história política de Rondônia. É um trabalho de fôlego. Lúcio foi testemunha ocular de tantos episódios políticos marcantes, já que reside em Porto Velho desde o meio da década de 70.

A retomada

O município de Ji-Paraná resgatou sua liderança regional e hoje conta com o vice-governador Airton Gurgaz, o senador Acir, dois deputados federais – Marcos Rogério (PDT) e Anselmo de Jesus (PT). As lideranças locais agora se unem para eleger um governador, o que não ocorre desde Bianco em 1998.

As cobranças

Não se justificam as cobranças a nova administração municipal. Ora, não fazem sequer duas semanas que Mauro Nazif e sua equipe tomaram posse e, levando em consideração que seus assessores penaram com uma transição difícil, o novo alcaide merece no mínimo um desconto.

G-8 ruge

O G-8, o grupo de vereadores que perdeu a eleição da mesa diretora da Câmara de Porto Velho, promete uma oposição barulhenta à gestão do prefeito Mauro Nazif. A oposição é necessária: pela falta dela a gestão petista não foi fiscalizada e deu no que deu, o que não pode acontecer são exageros ou cobranças antes do tempo.

Acertando o passo

Para se ter uma idéia do que esta acontecendo, intramuros, o prefeito Nazif tem feito reuniões varando a noite com seus secretários para acertar as coisas no Paço Tancredo Neves. E para economizar recursos, na maioria das pastas, só foram nomeados os titulares até agora.

Do Cotidiano

As mudanças climáticas

As pesquisas sobre mudanças climáticas e biodiversidade no Brasil, apresentadas nos últimos anos pela comunidade científica nacional e internacional, são incipientes. É o que mostra a “Análise de Publicações Científicas Existentes Relativas aos Impactos das Mudanças Climáticas sobre a Biodiversidade”, trabalho realizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

“A análise cientométrica, que durou cerca de um ano, teve por objetivo gerar indicadores para avaliação quantitativa do progresso científico de pesquisadores, periódicos e instituições sobre o tema em questão”, explica a diretora executiva, Malu Nunes. Segundo ela, o diferencial desse trabalho em relação a outras análises cientométricas sobre mudanças climáticas é justamente o fato de ele ser focado nos impactos sobre a biodiversidade brasileira.

Foram identificados 948 artigos publicados entre 1990 e junho de 2012 e que têm como temática a relação entre as mudanças climáticas e a biodiversidade em todo o mundo, sendo que os resumos de todos eles estão disponíveis para consulta no site da Fundação Grupo Boticário.

Do total de artigos, apenas 59 (6%) tratam especificamente dos impactos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade do Brasil. O primeiro foi publicado em 2001 e houve um crescimento significativo a partir de 2009.

Dessas publicações focadas no Brasil, 19 foram classificadas dentro da temática de "mudanças futuras previstas" e 11 em "mudanças atuais registradas e monitoramento". Entre esses estudos, os temas mais abordados são: distribuição geográfica de espécies, diversidade biológica e serviços ecossistêmicos.

Quase a totalidade dos estudos (87%) trata de ambientes terrestres e a maioria dos que cita algum bioma específico faz referência à Mata Atlântica.

O bicudinho-do-brejo (Stymphalornisacutirostris) é um exemplo de espécie citada em publicação sobre mudanças climáticas e biodiversidade no Brasil. É uma ave que ocorre em ambientes terrestres de Mata Atlântica e que foi abordada em artigo classificado nas categorias “mudanças futuras previstas” e “distribuição geográfica de espécies. (da assessoria)

Via Direta

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