Domingo, 9 de fevereiro de 2014 - 18h41
A crise da base aliada do governador Confúcio Moura pode se aprofundar mais ainda durante esta segunda-feira se no encontro marcado com o presidente do Diretório Nacional do PMDB Valdir Raupp, com o presidente do Diretório Estadual Tomás Correia não sair uma definição para as eleições de outubro. O partido deu um ultimato para o governador se decidir se sairá ou na a reeleição e o prazo estabelecido se encerra nesta segunda feira e ele já confirmou que irá ao encontro, mas ainda no final de semana estava distante de uma decisão, alegando a inconveniência de antecipar o processo sucessório.
O PMDB esta dividido com relação à candidatura do governador Confúcio Moura e com a aliança com o PDT, que teria o direito de indicar o candidato ao Senado e o vice-governador. Metade aprova, outra porção promete chutar o balde. Neste momento o PMDB quer lançar candidato próprio ao Senado e emplacar um vice de uma outra legenda.
O PMDB não quer esperar para junho – época das convenções decisivas - porque desconfia que o governador possa desistir da empreitada deixando o partido sem um nome a altura para a disputa. Ocorre que sem candidato ao governo, a legenda também perde consistência na busca de votos de legenda para Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados. Em suma, os prejuízos seriam enormes para os peemedebistas que contam com as chapas mais expressivas para as eleições proporcionais.
Dificilmente Confúcio deve confirmar oficialmente sua candidatura agora. É do seu interesse catimbar a decisão até as convenções de junho, ganhando tempo para auscultar melhorias nos seus índices de popularidade – que estão baixos na capital, Região do Café e Cone Sul - com uma penca de obras em andamento.
Se a eleição fosse hoje, num possível pleito de dois turnos, o governador teria acesso à segunda etapa, mas com um teto baixo, tendo dificuldades em derrotar a oposição – seja Ivone Cassol (PP), Expedito Junior (PSDB) ou Alex Testoni (PSD) – no segundo turno. Mas até junho espera reverter à tendência com a aplicação do programa conhecido como PIDISE, espalhando obras para todos os lados e tocando adiante seu projeto de bolsa família rural que pode atingir cerca de 120 mil agricultores, um passo importante, ao lado das ações de regularização fundiária e de casas populares, para se garantir no Palácio Presidente Vargas nos próximos quatro anos.
Esquema chama derrota
O racha no PMDB e na base aliada, as trairagens e fogo amigo praticado contra o governador Confúcio, os ressentimentos criados em algumas siglas aliadas - principalmente no PDT – são os melhores ingredientes para uma poção “chama derrota”. Foi com dissidências desta natureza que o governador Jerônimo Santana não conseguiu eleger seu sucessor em 90, que o governador Oswaldo Piana não emplacou Chiquilito Erse em 94, que Valdir Raupp perdeu em 98, que José Bianco se estrepou em 2002 e que João Cahulha naufragou em 2010. Nossa política é tão recorrente quando as bases aliadas estão rompidas, mas nossas raposas felpudas só conseguem ver o próprio umbigo.
Fonte: Carlos Sperança / Gentedeopinião
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