Sexta-feira, 9 de março de 2012 - 07h13
Os laranjas
É o jeitinho rondoniense de acomodar as coisas. Os políticos fichas sujas, e impedidos de disputar o pleito em 2012, um a um, já estão à cata de nomes de confiança para disputar as prefeituras municipais. São clãs políticos enraizados no estado, alguns ainda se mantendo no poder.
Jogo bruto
Sejam quem forem, serão “laranjas vitaminadas”. São grupos fortes, como é o caso dos Donadons em Vilhena – um ex-prefeito e dois deputados -, dos Muletas em Jaru, dos Amorins em Ariquemes e do ex-vereador Isaú em Ji-Paraná. Como se vê, todos jogam bruto.
Por mais que se faça as contas, dentro de um plano otimista, fica difícil de se acreditar em cassações de mandatos na ALE-RO pela Comissão Processante. O lado moralizador conta com apenas 10 andorinhas. Se forem adicionadas as ovelhas desgarradas de Valter Araújo, pode se chegar a uns doze. Ainda é pouco.
O esquecimento
A grande verdade é que Valter Araújo e cia apostam na memória curta do povo e no tempo, já que serão 90 dias para o relatório final da Comissão Processante. Com tudo isto a poeira vai baixando, as entidades representativas se desmobilizando. O tempo joga a favor dos corruptos. |
No PMDB
O dirigente Wanir Cavalheiro em contato com o colunista informou que o partido fará uma pesquisa para definir nomes para as prévias do partido que serão realizadas em maio. Segundo ele, no afunilamento das coisas, seu nome e o do secretário Abelardinho Castro farão a grande final.
As convenções
A convenção do PMDB na capital será realizada no final de julho. O partido conta em Porto Velho com oito mil filiados, mas na seletiva final apenas os membros do Diretório Municipal terão direito a voto. Ele descarta apoio a Davi Chiquilito. “Não vamos misturar água e óleo no PMDB”, disse..
No poleiro
Ainda não foi desta vez que o grupo rebelde do PMDB conseguiu derrubar o senador Valdir Raupp do comando nacional. O barbudo queixada conta com apoio irrestrito do grande cacique Michel Temer, vice-presidente da República, que colocou panos quentes na rebelião.
A submissão
Os prefeitos brasileiros, que vivenciam uma crise sem fim de recursos, cada vez mais se queixam da submissão do Congresso Nacional às vontades do Palácio do Planalto. Além disto, a categoria se mobiliza por um novo pacto federativo que garanta justiça aos governos estaduais e aos municípios.
Baita Frentão
Aos poucos a Frente Suprapartidária vai se encorpando e nele já estão reunidos o PSDB, PR, PV e, agora, o PSD de Moreira Mendes e Hermínio Coelho. O próximo reforço deverá vir dos Democratas, de José Bianco. Falta agora definir quem será o cabeça de chapa e que partido indicará o vice.
Do Cotidiano
Ações urgentes
Os três problemas que mais preocupam no momento são questões de honra para a humanidade. Um, a grave crise econômico-financeira que assola o planeta. Outro, a rápida degradação ambiental, agravada pelo drama climático. Por fim, os prejuízos sociais causados pelos problemas anteriores, como o elevado custo dos alimentos e de remédios para doenças físicas e mentais, às quais se somam as guerras e a intolerância racial e/ou religiosa.
São problemas que afetam a todos e dos quais a humanidade sairá vencedora ou derrotada, vendo a civilização ruir e os povos se arruinando.
Ciente dessa imensa responsabilidade, um grupo de especialistas mundiais em meio ambiente publicou um documento reunindo um conjunto de recomendações para os líderes governamentais sobre ações necessárias e urgentes para compatibilizar desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e social do planeta.
“Desafios ambientais e desenvolvimento: o imperativo para agir” sintetiza as advertências de vinte cientistas laureados com o Prêmio Blue Planet. Concedido pela fundação japonesa Asahi Glass Foundation desde 1992, quando se realizou no Rio de Janeiro a ECO-92, o prêmio é considerado o “Nobel do Meio Ambiente”. Muito justo, na medida em que a Fundação Nobel não premia a pesquisa ambiental.
Dentre os ganhadores do prêmio está Gro Harlem Brundtland, diplomata que presidiu no início da década de 1980, quando era primeira-ministra da Noruega, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pela ONU e coordenou a elaboração do documento “Nosso futuro comum” (1987), conhecido como Relatório Brundtland, popularizando a expressão “desenvolvimento sustentável”, hoje de uso corrente.
Algumas das recomendações dos cientistas no documento são eliminar os subsídios em setores como os de energia, transporte e agricultura, que, na opinião dos autores, criam custos ambientais e sociais, e substituir o Produto Interno Bruto (PIB) como medida de riqueza dos países.
Na avaliação dos proponentes, o índice é incapaz de mensurar outros indicadores importantes do desenvolvimento econômico e social de um país, como seu capital social, humano e natural e como esses dados se cruzam.
Via Direta
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