Procura-se um chefe da Casa Civil

Nosso sabatinado

Nosso sabatinado deste domingo é o linguarudo senador Ivo Cassol, ex-prefeito e ex-governador. Além de curiosidades da sua trajetória política – foi caminhoneiro nos anos 80 – ele falou dos processos em andamento determinando sua inegibilidade. Ele diz que esta apto para 2014.

Quadro difícil

Ao contrário do governador Confúcio Moura e das lideranças governistas, Cassol traçou um quadro nublado para Rondônia nos próximos anos. Ele vê um efeito cascata na falta de pagamentos às empreiteiras e fornecedores em geral, na economia de Porto Velho. Confiram no domingo.

Todas correntes

Nas últimas semanas temos entrevistado as principais lideranças do estado, desde o governador Confúcio Moura e o presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho, com matérias especiais publicadas sobre a situação do estado e as grandes causas rondonienses para 2013.

Para deslanchar

A conclusão extraída de todos os depoimentos coletados é que para o estado deslanchar vai precisar dos recursos oriundos dos empréstimos em fase de contratação, aprovados pela ALE-RO, em torno de R$ 1,2 bilhão. E tamanho endividamento será uma herança – é batata assando – para seu sucessor.

Somando esforços

A Prefeitura de Porto Velho e governo do estado começam a somar esforços para resolver os graves problemas fundiários locais. É um desafio para Confúcio Moura e Mauro Nazif. Até agora foram titulados apenas 20 mil imóveis. Faltam pelo menos mais 80 mil para serem regularizados.

Os diferenciados

Constato a existência de dois políticos diferenciados em Rondônia e ambos são do PSD. O prefeito Alex Testoni, de Ouro Preto, pelo fato de governar sem secretários (uma baita economia pra o erário) e o deputado Hermínio Coelho, o único de Rondônia que não vai se pavonear nas inaugurações governamentais.

Eleições 2014

O PMDB enfrenta dificuldades para compor a chapa para disputar a Câmara dos Deputados no ano que vem. Primeiro porque os Donadons (na região de Vilhena) estão inelegíveis, igualmente os Muletas (na região de Jaru) e ninguém se declara favorável a ser cabo eleitoral de luxo para a campeã de votos Marinha Raupp.

Do Cotidiano

A fantástica bactéria

Que saída nos resta se uma pequeníssima criatura – o arbovírus, ou vírus da dengue – presente em outra criatura bem pequena – o mosquito Aedes aegypti – vence os homens e seus governos, colocando-os sempre na defensiva? Os homens sempre se acharam os protegidos pelas divindades, mas toda a história do planeta conta que os seres mais privilegiados sempre foram às bactérias.

Agora, quando estamos sendo implacavelmente derrotados pelo Aedes aegypti e seu perigoso arbovírus, a saída está justamente em um ser ainda menor que o vetor da dengue: uma bactéria, a privilegiada pelos “deuses”. Ela foi encontrada em 1924 no mosquito Culex pipiens, daí ter ganho o nome de Wolbachia pipientis.

Bactéria presente nas células de cerca de 70% dos insetos, desde borboletas ao pernilongo, a Wolbachia pipientis. Foi identificada pelos pesquisadores Marshall Hertig e Simeon Burt Wolbach, em cuja homenagem a bactéria foi batizada.

Já se sabia que a Wolbachia conseguia afetar 70% dos invertebrados, mas o sortudo Aedes aegypti, vetor da dengue – considerada a mais importante doença viral transmitida por mosquitos no mundo.

Como a gripe não nasceu com o homem, tratava-se de fazer com que  o Aedes fosse contaminado. Adoecendo, as chances de que ele levasse a doença da dengue ao homem passaria a declinar. Esse foi o grande assunto do 28º Congresso Internacional de Medicina Tropical, realizado no Rio de Janeiro.

 Nesse evento, a Wolbachia foi reconhecida como a vacina bacteriana capaz de bloquear a multiplicação do vírus da dengue, desde que o mosquito deixasse de ser imune e pudesse vir a ter a bactéria inoculada no mosquito. Basicamente, trata-se de deixar o mosquito doente, antes que ele viesse a trazer a doença ao homem. Cada cepa da bactéria é responsável por uma reação em seu hospedeiro.

Há alguns anos, ao observarem que ela diminuía pela metade o tempo de vida da Drosophila (a mosca-das-frutas), cientistas do programa internacional “Eliminar a Dengue: Nosso Desafio”, liderados por Scott O’Neill, da Universidade de Monash (Melbourne, Austrália), demonstraram que a Wolbachia, se inoculada no Aedes aegypti, poderia também reduzir a longevidade do mosquito, diminuindo a sua capacidade de transmitir o vírus.

Via Direta

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