Quinta-feira, 3 de maio de 2012 - 05h12
Acelerando
O PDT de Pedro Vanderlei começa a acelerar os trabalhos de organização partidária visando a eleições de outubro. Depois do encontro do final de semana, ficou marcado outro para hoje a noite com todos os pré-candidatos a vereança do partido. A militância esta motivada.
É guerra!
Quando se trata de eleições em Rolim de Moura é guerra mesmo, o pau come. E a batalha já começou com os três grandes caciques diretamente envolvidos na peleja: Ivo Cassol apoiando seu irmão César Cassol; Valdir Raupp com o atual prefeito Tião Serraia e Expedito Junior com Luizão do Trento.
O canibalismo
O PT continua num processo de canibalismo entre suas alas. Uma delas quer ferrar, a todo custo, o prefeito Roberto Sobrinho e até afastá-lo da legenda. Com isso fica difícil a unidade da legenda. Existe um longo caminho ainda para que as arestas sejam aparadas no meio petista.
Aproveitando
O partido que mais tem aproveitado o desgaste do PT e do PMDB no poder no país é o PSB, que hoje reúne os governadores e prefeitos melhor avaliados O crescimento da legenda deve ganhar seqüência em 2012 em todo o Brasil. Em Rondônia, o PSB lidera a corrida nos dois maiores colégios eleitorais do estado.
Batata assando
O PMDB já percebeu o avanço inimigo e esta se preparando melhor para as eleições municipais. Para tanto fará um fórum nacional, no próximo dia 17, tratando do municipalismo. O partido também decidiu lançar candidatura própria em todas as capitais.
Aprendizado A construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio e de Belo Monte poderia servir de aprendizado. Nem governador, tampouco prefeitos das regiões atingidas, deveriam permitir o início das obras sem as contrapartidas antecipadas para saúde, trânsito, segurança, água, esgoto, etc.
Um inferno Que as autoridades dos estados e cidades futuramente atingidas por usinas evitem o inferno que se transformou Porto Velho – cuja situação já ocorre em Altamira (PA) com Belo Monte – onde se repete toda desgraceira ocorrida em Rondônia. Temos lá até uma versão de Jacy-Paraná, a Sodoma da Amazônia. |
É uma piada?
A declaração do presidente do Diretório Municipal do PP, Cláudio Rodrigues, de que o partido representa o novo em Porto Velho foi encarado como piada pelos adversários. Ocorre, que um dos seus pré-candidato Odacir Soares, o raposão, passou dos 70...
A nominata
O PTB, de Nilton Capixaba que já declarou que sacrifica candidatura própria do partido na capital pela aliança com seu padrinho Ivo Cassol (PP), terá reunião neste sábado para acertar a nominata de pré-candidatos. A turma de Valter Araújo se fará presente, já que ele filiou e apóia vários candidatos a vereança...
Do Cotidiano
Proposta salvadora
Quem desprezaria, deixando de lado, invenções como a lâmpada elétrica, o trem, o avião ou o computador? Ninguém em juízo perfeito, certamente. Desde que foi apresentado em 2003, como uma “invenção” capaz de criar um impacto excelente na proteção global do meio ambiente, porém, o conceito de Redução Compensada de Emissões tem evoluído para esquemas ainda mais complexos, mas quase uma década depois ainda continua na esfera do conceito, bem longe de uma prática efetiva.
Um dos cientistas participantes da formulação do conceito que depois desembocaria no programa REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), Paulo Moutinho, diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), acredita que essa importantíssima proposta ambiental caiu no chamado “Efeito Saci Pererê”: todo mundo já ouviu falar, mas ninguém viu.
Uma conclusão deprimente, às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), prevista para junho no Rio de Janeiro. Sendo uma proposta importante, salvadora, sem resistências, é inacreditável que não esteja regulamentada em nenhum lugar do mundo. Um desperdício semelhante a ter um avião e preferir “voar” com carroça.
A proposta salvadora da venda de créditos de carbono surgiu porque os países tropicais ajudam a estabilizar o clima do planeta mantendo suas florestas. Assim, os custos para mantê-las intactas, sem lhes dar utilização comercial e industrial, deve ter uma compensação custeada por todo o mundo.
Assim considerando, os países que reduzem o desmatamento poderiam vender créditos de carbono no mercado internacional. O Brasil, tendo em conta a extensão das matas ainda preservadas e a rigidez das normas ambientais, é o único país em condições de colocar em prática um programa nesse sentido e lhe caberia a vanguarda na apresentação de diretrizes sobre o tema, segundo o dirigente do Ipam.
Moutinho tem uma visão bastante franca e objetiva a esse respeito: “Se isso não ocorrer no Brasil, não vai acontecer em nenhum outro lugar do mundo”, declarou ele, recentemente. Essa objetividade vem até dos próprios estudos desenvolvidos pelo instituto. O Brasil está entre os cinco maiores emissores mundiais de gases de efeito estufa, segundo o Ipam.
Via Direta
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