Sexta-feira, 15 de abril de 2011 - 06h36
Casal Raupp
O casal Raupp, que manda no PMDB de Rondônia, perdeu a parada para os deputados estaduais e a nomeação do secretario municipal de saúde Wilians Pimentel para a esfera estadual acabou sendo abortada. A derrota política nesta peleja, envolvendo o senador Raupp e a deputada federal Marinha, tem razão de ser: o governador Confúcio não pode ficar sem maioria na Assembléia Legislativa.
Deputados estaduais
Os deputados estaduais queriam a permanência e a titularidade para o adjunto José Batista e eram inteiramente contrários a nomeação de Pimentel. Prevaleceu o pedido dos parlamentares - quase todos de origem cassolista - o que é uma verdadeira humilhação para o PMDB que aspirava mais espaço na administração estadual. E a pendenga acabou com Pimentel desistindo do cargo.
Pacto federativo
Os prefeitos brasileiros desembarcam em Brasília no mês que vem para a 14ª Marcha Municipalista, buscando uma revisão do Pacto Federativo, que envolve a União, estados e municípios. Primos pobres deste acordo, os prefeitos pleiteiam mais recursos para atender as demandas sociais. Em Rondônia mais de 70 por cento dos municípios dependem de recursos federais.
Fenômeno petista
Novato na Câmara Federal, ex-prefeito de Alto Alegre do Parecis - uma cidade menor do que o bairro Conceição em Porto Velho - o Padre Ton vai se convertendo na grande liderança petista no estado e numa possível alternativa do partido para as disputas ao Senado ou até mesmo ao governo em 2014. É mais uma grande liderança despontando na Zona da Mata.
Comando disputado
Como em outros estados, o PSD, recentemente lançado em Brasília pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab - e que esta ainda em fase de organização - é disputado por lideranças regionais interessadas. Em Rondônia a legenda deve nascer pelo menos com um deputado federal e dois estaduais, nas últimas estimativas feitas pelo comando nacional.
Pró-emancipação
Depois do plebiscito favorável, falta ainda, para que o novo município de Extrema seja emancpado – com ele os distritos de Nova Califórnia, Vista Alegre do Abunã e Fortaleza do Abunã que vão integrar a nova municipalidade – a regulamentação de lei pelo Senado. O assunto será tratado em audiência pública com deputados estaduais no mês que vem.
Cutucaram a onça
Cada vez que o prefeito Roberto Sobrinho (PT) é cutucado com a vara curta, ele responde com obras em execução. Na semana, por exemplo, tivemos o Barco Hospital atuando na zona ribeirinha, a liberação da avenida 7 de Setembro no trecho Rio Madeira-Guaporé, o anuncio de 8 creches, a regularização fundiária no Jardim Flamboyant e a operação limpeza no eixo JK/Socialista.
Pós-usinas
A preocupação com o pós-usinas pelas lideranças mais expressivas do estado, como o governador Confúcio, os senadores Acir, Raupp e Cassol, o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho, o ex-governador José Bianco, tem toda razão de ser. Só a recente crise de Jirau (8 mil operários deixaram o estado) já causou impacto negativo no comércio da capital e na arrecadação de impostos. Imagem depois...
Do Cotidiano
A espetacularização do crime
O avanço da criminalidade e a espetacularização cinematográfica e televisiva de seu combate, tendo como tela e vitrine o Rio de Janeiro, recrudesceram na população um temor que já existia, especialmente na classe média.
Poderia até parecer exagero afirmar que 90% da população têm medo da insegurança, não fosse à respeitabilidade do organismo que chegou a esse dado: o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), ligado ao governo federal.
Além de temer os “bandidos”, como são chamados todos aqueles eventualmente perseguidos pelas polícias, a população também teme os órgãos de segurança pública: a Polícia Militar tem a desconfiança total ou parcial de 70,7% dos entrevistados e a Polícia Civil desperta desconfiança em 69,9% dos cidadãos. O atendimento das instituições é qualificado como lentos, ineficientes, desrespeitosos e preconceituosos.
O medo também motivou uma pesquisa original promovida no âmbito da Universidade de São Paulo (USP). A intenção é tentar compreender os fundamentos das manifestações de medo e de ansiedade, tanto em relação ao processamento das informações sensoriais e à expressão comportamental, como no que diz respeito aos mecanismos neuroquímicos e moleculares que geram respostas defensivas associadas a esses estímulos.
Se a pesquisa do Ipea procurava saber do que o povo brasileiro tinha medo, a pesquisa da USP tenta entender como o medo se manifesta no ser humano para, dessa forma, buscar mecanismos para superá-lo. De acordo com Marcus Lira Brandão, professor titular da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em Ribeirão Preto (SP) e coordenador do projeto temático “Psicobiologia do medo e da ansiedade”, o principal desafio consiste em aplicar uma abordagem integrada, capaz de relacionar sistemas neurais e comportamentos.
Ao todo, as pesquisas envolvem nove grandes projetos com abordagens distintas, sejam elas comportamental, imuno-histoquímica, sensório-motora, eletrofisiológica e neuroquímica da reação de defesa.
Via Direta
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