Domingo, 28 de dezembro de 2014 - 05h08
Redobrar as atenções para as fronteiras do Brasil com a Bolívia e o Peru – maiores produtores de cocaína com a Colômbia no planeta – seria indispensável para tentar asfixiar o tráfico de drogas e de armas pesadas para o crime organizado de nosso país. Rondônia seria um dos estados mais beneficiados caso o governo brasileiro estivesse realmente comprometido com esta importante causa.
Afinal, boa parte da cocaína e das armas contrabandeadas no Brasil passa pelo solo rondoniense em direção aos morros de Rio, São Paulo e Minas Gerais gerando uma verdadeira guerra. Rondônia e os estados da Amazônia são seriamente penalizados com a omissão federal: os presídios de Rio Branco e Porto Velho estão superlotados de traficantes e a criminalidade aumentou geometricamente com a presença dos cartéis dos países vizinhos.
O crak já esta até nas aldeias indígenas e quilombolas. Temos mais traficantes do que carapanãs. Porque o governo brasileiro faz como nada disto acontece por aqui? Porque que motivo o Congresso Nacional não cobra uma atuação mais aguda nas nossas divisas? Cadê o Plano Nacional Contra as Drogas?
“
O Brasil patina no combate as drogas e
Amazônia esta pagando o pato
”
Não vai mudar nada
Como se falar em mudança se a presidente Dilma Rouseff foi reeleita? Não teremos mudanças, foi consagrado nas urnas o continuísmo. O eleitorado aprovou mais uma vez o governo petista. Continuarão os quase 40 ministérios, o projeto que pune os crimes contra a corrupção com maior rigor já foi tirado até da pauta do Congresso e o Planalto não faz o mínimo esforço para mudar a chefona da Petrobrás, como se ela não tivesse nada a ver com os desvios bilionários da petrolífera.
Uma vez que o governo federal foi fatiado pelos mesmos partidos as ameaças de escândalos novos na próxima gestão persistem já que as siglas aliadas têm sido grandes produtoras de casos rumorosos. A mesma coisa vale para o governo de Rondônia, onde o PMDB é o partido que vem liderando o ranking de envolvidos com a justiça.
Como se recorda, o PMDB de Rondônia teve dois deputados presos e cassados nos últimos anos. Mais recentemente um federal eleito foi para a cadeia, ex-secretário de estado, Lucio Mosquini e mais um federal eleito, Lindomar Garçon esta enrascado com a justiça e próximo de perder o mandato. E seus suplentes não são flor que se cheire...
“Com o continuísmo, esta difícil acreditar
que haverá mudanças em 2015. ”
Uma velha tradição
Rondônia tem certa tradição de eleger bons deputados, que mesmo com grandes performances na Assembléia Legislativa ou na Câmara Federal, transformados em prefeitos acabam motivos de piadas. Poucos parlamentares têm revelado vocação para o campo administrativo no estado.
Não havia melhor deputado estadual do que Tomás Correia (PMDB) em Rondônia. Foi eleito vice prefeito de Porto Velho na chapa de Jerônimo Santana – outra decepção como prefeito – e quando assumiu o Palácio Tancredo Neves afundou pesadamente como um cargueiro lotado de chumbo. Saiu tão arrasado que se mudou para Jaru uma boa temporada antes de tomar coragem para aparecer de novo.
E tinha melhor deputado federal que Ildemar Kusler (PSDB), um promotor de Ji-Paraná, cotado até para ser governador? Pois o cara acabou com Ji-Paraná e se rivaliza até hoje com o petista Dr. Nico como pior administrador da BR.
Tudo isto para lembrar que Mauro Nazif, o atual prefeito de Porto Velho, esta colocando em risco sua excelente biografia de vereador, deputado estadual e deputado federal competente. Mas terá dois anos ainda para desmentir o que se diz nas ruas dele: que é um prefeito lambão.
“Bons deputados se afundam como prefeitos?
Nazif tem 2 anos para desmentir”
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