Sábado, 26 de maio de 2012 - 07h07
Como ocorreu com o Oeste do Paraná nos anos 70 com a construção da usina de Itaipu em Foz do Iguaçu – e, a formação de um grande lago – alterando o regime de chuvas, tudo indica que a região de Porto Velho já sofre os mesmos efeitos com o advento de Santo Antônio e Jirau. Estamos no final de maio - e haja chuva!
Cara de jagunço
Pouco tempo antes de falecer, o grande mago petista Odair Cordeiro comentava com este colunista: “Preste atenção neste padre com cara de jagunço, ele vai ser uma grande liderança política em Rondônia”, sentenciou. Ele se referia ao Padre Tom, que de fato, já vai se consagrando como o grande nome petista no Estado.
Uma arrancada
Com inauguração de várias unidades hospitalares em junho, o governador Confúcio Moura espera uma grande arrancada no setor de saúde. Como em várias ocasiões anteriores as previsões dele furaram na área de saúde, desta vez ele teve todo o cuidado de anunciar a boa novidade, calcada em certezas.
Mais cuidado
Constatando o crescimento de casos de meninas de dez a doze anos dando luz, o secretário municipal da Saúde, Willians Pimentel fez um apelo às mães e pais das adolescentes, para que tenham mais cuidado com suas filhas. Pimentel tem toda razão, temos um verdadeiro boom de natalidade pela capital
Caiu do galho
Ao anunciar seu apoio á pré-candidatura do ex-deputado César Cassol (PP), irmão do senador Ivo Cassol, na semana passada, a ex-prefeita de Rolim de Moura, Milene Motta assinou sua própria condenação no governo de Rondônia. A base aliada governista exigiu sua cabeça. São as rivalidades tribais.
Três pré-candidatos a prefeitura de Porto Velho, Fátima Cleide (PT), Lindomar Garçon (PV) e Miguel de Souza (PP), aproveitaram a Festa do Costelão, realizada pela Maçonaria, na última quinta-feira, para angariar a simpatia - e os votos dos comensais. Foram de mesa em mesa distribuindo afagos.
Casa de Irene
Como a campanha eleitoral deste ano virou uma baita Casa de Irene, fica difícil até arriscar palpites para a corrida sucessória em Porto Velho na temporada. Ainda mais numa cidade, acostumada a reviravoltas e emplacar no Palácio Tancredo Neves até ex-inspetores de quarteirão.
A clarividência
Mesmo assim aproveito para exercitar alguma coisa de clarividência, com relação à eleição de outubro. Acredito que um dos dois candidatos de ponteira – Nazif ou Fátima - cai do poleiro na reta final, cedendo lugar para uma zebra. Uma criatura que começa a se desenhar.
Ladeira abaixo
Em Cacoal e Vilhena os adversários de Glaucioni Nery e Luizinho Goebel festejaram o vacilo dos dois pré-candidatos a prefeito aliados de Valter Araújo. Eles não mostraram o voto durante a sessão histórica de cassação da Comissão Processante, sinalizando fidelidade ao chefe.
Do Cotidiano
Sem precedentes
Há uma crise sem precedentes acontecendo no mundo, neste exato momento. Os historiadores somente falarão sobre ela e sua completa feição no futuro, quando seus fundamentos forem digeridos intelectualmente. Mas em vários pontos do planeta ocorrem sintomas de que ela está abalando povos e famílias de maneira jamais vista.
Na Grécia e outros países europeus ocorrem crescentes protestos. Nos EUA e no Japão, desastres ecológicos e manifestações nas grandes cidades já são sentidas. No Brasil, explode a violência na forma de banditismo e repressão, enquanto o arrocho salarial no setor público já se manifesta no descuido com os serviços prestados à população.
A relação entre servidor público insatisfeito e deterioração dos serviços prestados se nota mais facilmente nas áreas de educação e saúde. O episódio da “doença espiritual” entre os índios da Amazônia é bem revelador do que já começa a acontecer, não apenas nesta região, mas nos mais diferentes pontos do Brasil.
Os índios se declaram não apenas doentes fisicamente, mas também espiritualmente. Reportam uma situação pessoal de desânimo e impotência ao necessitar de ajuda e não recebê-la.
No Vale do Javari, a mais de mil quilômetros de Manaus, na fronteira com Peru e Colômbia, vivia a adolescente Regiane Marubo, 12, filha de um líder indígena. Portadora de hepatite, não recebeu atendimento de profissionais de saúde, que estavam com salários atrasados e em greve.
Transnacionais e bancos faturam como nunca, mas não se constata um impacto favorável desse “bom momento” da economia no estado de espírito dos brasileiros.
Do Oiapoque ao Chuí, os brasileiros sofrem com a deterioração dos serviços públicos, determinados pela virtual falência dos municípios e orçamentos públicos que são apenas peças contábeis de fácil manipulação, sem muito a ver com a realidade.
A arrecadação de impostos nunca foi tão grande. O Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo, mostrava já em novembro uma arrecadação ao redor de trilhões de reais. No entanto, o governo está tomando muitos recursos sob a forma de impostos e retribuindo muito pouco em investimentos.
Via Direta
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