Terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 - 00h45
Recente reportagem do IG (NO FINAL DESTA COLUNA) sobre a nossa Jaci-Paraná, empalidece as bíblicas cidades de Sodoma e Gomorra, em termos de imoralidades. Maior prostíbulo a céu aberto da Amazônia, maior cracolândia da Amazônia, etc, etc. Coisa de louco! |
Dois vulcões
A sonhada transposição não saiu – e demora! – a restauração da BR 364 esta sendo catimbada pelas esferas federais assim como outras obras atingidas pelo contingenciamento de recursos da União. A classe política começa a ser apupada no estado. São dois vulcões entrando em erupção em Rondônia.
Um alívio
Com esse quadro, se não fosse a recente aprovação do Pidisi, aquele programa de desenvolvimento estadual, apelidado de “Paquinho”, Rondônia que já é penalizada com a greve dos professores, estaria em apuros até para reparar a malha de estradas vicinais dos municípios.
O sepultamento
Com o sepultamento, domingo, em Alto Alegre dos Parecis, do prefeito Dirceu Alexandre da Silva, a Zona da Mata rondoniense perde um dos seus representantes mais ilustres. E o PSB, por sua vez, perdeu muito: Dirceu ponteava bem no seu projeto de reeleição.
Comissão processante
Depois de visitar suas bases no Vale do Guaporé, no final de semana, o deputado Eurípedes Lebrão chega hoje a capital, para juntamente com Ribamar Araújo concluir a formação da Comissão Processante para punir os deputados flagrados pela Polícia Federal na Operação Termópilas.
Falta prestígio
O PMDB esta desmoralizando seu candidato a prefeito em Porto Velho, seja Abelardo Castro ou quem quer que seja. Quem tem falado, representando o governo em termos de obras na capital tem sido Lindomar Garçon (PV). Não dá para entender o jogo de estratégia dos peemedebistas.
Aliança pronta
Com a aliança formalizada entre os Democratas do cacique José Bianco e o PMDB do governador Confúcio Moura, o atual prefeito de Ariquemes Márcio Raposo (DEM) decidiu entrar na peleja da reeleição. O PMDB estuda apontar o vice na chapa que também já atrai os partidos nanicos.
Fora da peleja
Com a definição de Márcio Raposo, o deputado estadual Adelino Follador (DEM) bem cotado nas pesquisas fica fora, já que Raposo tem a preferência da legenda e o direito de disputar a reeleição. Com a ficha suja, o ex-senador Amorim (PTB) também esta de fora.
Reforma política
Finalmente o Congresso marcou o inicio da votação da reforma política, entalada há mais de uma década nas comissões técnicas da Câmara dos Deputados e Senado, entulhada de projetos e emendas. A promessa é que pelo menos três dos onze projetos sejam votados dia 21 de março.
Via Direta
*** Na ALE-RO, Edson Martins recebeu numa boa estrutura para funcionar como líder do governo *** PMDB e PT começam a costurar aliança já no primeiro turno em Porto Velho *** A definição da cabeça de chapa é que esta entalando a coisa...
O crack avança nos canteiros e corrói
empregos e sonhos dos operários do PAC
Em Jaci Paraná (RO), a 20km das mais modernas hidrelétricas, estima-se que 10% dos “barrageiros” estão sendo consumidos pelo vício
Yan Boechat, iG
A notícia começou a circular ainda com ares de boato no início tarde do dia 28 de dezembro. Foi ganhando força ao entardecer e quando a noite caiu sobre o lamacento povoado de Jaci Paraná, a 100 quilômetros ao Sul de Porto Velho (RO), tornou-se uma verdade assustadora mesmo para uma região tão acostumada à violência. Uma família inteira de cinco pessoas, entre elas uma mulher grávida de quatro meses e uma menina de apenas cinco anos, havia sido brutalmente assassinada. Não era um crime comum. Mãe e filha haviam sido violentadas e torturadas antes de morrer. Os homens - o pai e dois de seus primos - tiveram os braços e as pernas quebrados para que coubessem com mais facilidade nas covas rasas. Todos foram degolados.
Sexo e Crack |
Para conseguir dinheiro para comprar as pedras de crack, vendidas a R$ 10 em Jaci Paraná, R.F. se prostitui. Seus clientes, quase sempre, são os operários das empresas que estão construindo a Usina de Jirau. “Faço programas com gente de tudo quanto é empresa”, conta, com a naturalidade de quem vive em um lugar conhecido como o maior bordel ao ar livre da Amazônia. O adolescente cobra R$ 20 o programa e o faz entre as frondosas árvores amazônicas que cobrem os últimos trilhos que restaram da Madeira-Mamoré, numa região conhecida como Trilhal, um dos pontos de encontro dos usuários de crack de Jaci Paraná. Ele frequenta o Trilhal muitas vezes na companhia de duas tias, também viciadas e que também se prostituem para conseguir dinheiro para comprar a droga. |
Naqueles dias tensos às vésperas da virada do ano, os moradores de Jaci Paraná se deram conta de que a relação que o povoado tinha com o tráfico e o consumo de drogas havia mudado de patamar. Desde o início das obras da Usina Hidrelétrica de Jirau o consumo de crack vem crescendo de forma constante nesse distrito de Porto Velho com cara de cidade. Jaci Paraná nasceu há exatos 100 anos por conta da faraônica construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Distante apenas 20 quilômetros do principal canteiro de obras da usina hidrelétrica, a cidade é uma espécie de parque de diversões dos quase 20 mil trabalhadores que estão construindo as mais modernas usinas hidrelétricas do Brasil. Em seu núcleo central, composto por três ruas de 700 metros de comprimento cortadas por seis perpendiculares, contam-se exatos 62 prostíbulos, 18 salões de beleza e cinco igrejas
Foi no ano passado que o frágil equilíbrio que rege um universo calcado em sexo, álcool e drogas começou a sair de órbita. Pequenas cracolândias bem ao estilo paulistano começaram a aparecer. Logo cenas de craqueiros sujos, quase zumbis, catando latas pelas ruelas barrentas ou vivendo nas ruínas da ferrovia foram sendo incorporadas ao cotidiano de Jaci. “O consumo de crack começou a crescer muito, muito mesmo, tanto entre os funcionários da hidrelétrica quanto entre os moradores de Jaci”, diz Ademir Ferreira, diretor do Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas (Caps-AD) de Porto Velho. “De cada 10 pacientes que temos, oito são dependentes de crack e essa proporção tende a aumentar”, afirma ele, que desde abril passou a levar a equipe da Caps para visitas bimestrais ao distrito.
A chacina de Jaci, como ficou conhecida a matança do final de ano, apenas cristalizou uma certeza: o crack havia saído de controle no entorno de uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, orçada hoje em R$ 15 bilhões. Em Jaci todos sabiam que família assassinada era chefiada por um traficante que havia se instalado na região havia pouco tempo. Antes mesmo de a polícia finalizar as investigações e concluir que o autor do crime era um soldado da Polícia Militar local ligado a outros traficantes, não havia quem duvidasse de que as mortes eram fruto da disputa por um mercado formado por um exército de homens que foram buscar emprego e melhoria de vida em canteiros de obras na amazonia. Clique AQUI e leia matéria completa no Portal IG.
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