Quarta-feira, 23 de janeiro de 2013 - 19h17
Na peleja
Nos bastidores o que se comenta é que o governador Confúcio Moura pretende uma grande arrancada em 2013, sinalizando sua intenção de encarar a campanha pela reeleição, tendo como trunfo uma série de obras em andamento. Os últimos ajustes na máquina administrativa já estão ocorrendo.
O corporativismo
O presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT-SP) negou que haja corporativismo na casa de Leis, em entrevista a revista IstoÉ no caso do parlamentar Natan Donadon (PMDB-RO) já tri-condenado pela justiça. Segundo Maia, Donadon esta solto pela morosidade do próprio STF.
Assombrando
Sempre lembro que Rondônia funciona como um vulcão, ora em repouso, ora em erupção. Neste inicio de 2013, o vulcão voltou a expelir grossas camadas de lavas incandescentes, com a justiça apertando os envolvidos na Operação Termópilas. E vem mais gente enrolada por ai... |
Apertando
Para quem dizia que o novo prefeito iria encobrir as maracutaias da administração petista, os fatos vão demonstrando justamente o contrário: já rolam auditagens na folha de pagamento dos servidores, auditoria nas obras de viaduto, na Emdur e enfim, o pau esta atorando.
Bomba relógio
A grande verdade é que a atual gestão pegou uma bomba com efeito retardado e com pane deliberada – eu já falava deste assunto no ano passado - no sistema de computação. Por este motivo é que ocorreram problemas em áreas essenciais, como na chamada escolar e na distribuição de carnês de IPTU.
Eleições 2014
A presidenciável verde Marina Silva prepara o lançamento do seu novo partido no mês que vem e espera a companhia de expoentes do PSOL, como Heloisa Helena, partido pelo qual disputou a presidência na eleição passada. Como se vê, já começam as articulações para 2014.
Novo partido
Com a nova legenda registrada, quando fevereiro chegar, o Brasil terá seu 31º partido. A nova sigla concebida pela ex-senadora acreana está atraindo quadros de várias agremiações partidárias, entre tantos do PV, PSOL, PDT, PPS, PSDB, e do PT. A nova sigla abre decolagem.
A reeleição
A possibilidade do deputado federal Carlos Magno (PP-RO) não disputar a reeleição no ano que vem pode alterar a decisão do ex-prefeito de Ji-Paraná José Bianco em concorrer uma cadeira na ALE-RO. Neste caso, Bianco disputa a Câmara dos Deputados, herdando as bases de Magno na região central.
Os reflexos
Entre os possíveis reflexos da desistência de Magno, num efeito cascata, o ex-deputado federal Assis Canuto entraria na disputa por uma vaga na Assembléia Legislativa em dobradinha com Bianco a federal. São as primeiras especulações que correm na capital da BR para 2014.
Do Cotidiano
O nosso pós- eleições
Aconteceu algo decisivo no Brasil enquanto os partidos se debatiam internamente na busca de nomes para concorrer às eleições municipais. Após um traumático primeiro ano transcorrido no combate à corrupção, deu-se a queda de vários ministros e o efeito-cascata de muitas demissões no segundo escalão.
Nesse momento os petistas tradicionais tentaram chamar Lula de volta à cena e a oposição se arrepiou, abrindo uma campanha para tornar o julgamento do Mensalão também o julgamento político final do ex-presidente.
Enquanto esse embate seguia, nos bastidores, tão discretamente quanto possível a um paquiderme, a máquina do governo tecia a rede das parcerias público-privadas em torno das concessões no setor de transportes. Assim, as obras na Amazônia e a estruturação dos caminhos ganharam pleno destaque nos planos oficiais.
Não aconteceu nem a vitória dos neo-udenistas que pretenderam na arrancada moralista golpear a “presidenta”, como a sra. Dilma Rousseff gosta de ser chamada, nem da entourage de Lula, que ficou dependente do desempenho de seu pupilo, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, nas eleições paulistanas.
A vitória, por enquanto, é do velho espírito desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. Mas algo mais virá. As eleições vão traçar o mapa do poder nos estados, a partir de suas capitais e grandes cidades.
Se os candidatos ligados ao lulismo triunfarem na maioria das grandes cidades, haverá um embate entre o direito à reeleição da sra. Rousseff e os seguidores do ex-presidente que consideram suas prioridades como “privatizantes”.
A se confirmar o declínio lulista, porém, ela poderá reorganizar sua base e se garantir à reeleição com o apoio dos novos partidos que se apresentam no cenário da recomposição partidária.
A desindustrialização, já admitida, pode começar a ser conjurada nos meses finais de 2012 e levar o cenário “macro” de 2013 a um destino melhor que o desempenho decepcionante do PIB em 2011 e 2012.
O nó está no quesito empregos. A queda no ritmo da geração, a saturação do setor de serviços, com empregos de baixa remuneração, e o arrocho salarial no setor oficial, ameaçando uma sequência ainda maior de greves dos setores mais organizados do funcionalismo, serão grandes testes para o período pós-eleitoral.
Via Direta
*** As possíveis nomeações de Garçon, Bianco e Laerte Gomes no corpo de secretários do governador Confúcio não foram confirmadas *** Mas já se sabe que haverá alteração na Casa Civil *** Pela primeira vez, em feriado, não haverá ponto facultativo na prefeitura da capital...
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