Sábado, 10 de maio de 2014 - 19h10
A difícil reconstrução
Estimada em até 10 anos pelo governador Confúcio Moura, a reconstrução das cidades atingidas pelas cheias terá uma trajetória extremamente difícil. Começa pelas exigências de projetos complexos a serem elaborados num prazo exíguo pelas municipalidades e pelo governo de Rondônia que carece de técnicos e engenheiros especializados e termina na falta de compromisso da União com os desastres naturais.
Em estados mais tradicionais, vítimas de soterramentos, enchentes e outros cataclismas, o que se vê é um atendimento mixuruca ante as necessidades. Na área de habitação geralmente se promete pagar aluguel aos flagelados, onde são atendidos poucas famílias e com preços abaixo de mercado e na construção das moradias prometidas menos de 20 por cento foram construídas em até 3 anos do acontecido e por aí por diante.
Não bastasse, em outros estados, também se constatou políticos se aproveitando da desgraça alheia para encher os bolsos. É preciso de vigilância esmerada por aqui, já que a classe política local tem um legado de desonestidade, um histórico crescente de fichas sujas e não se importam até em superfaturar pãozinho da merenda escolar. Todo cuidado, por conseguinte, é pouco!
As projeções
Projeções iniciais dão conta que Porto Velho poderá fechar as contas com mais de 300.000 eleitores para outubro e o Estado de Rondônia com quase de 1.200.000. Com tantos eleitores, a capital rondoniense deve ficar na frente de colégios eleitorais importantes e mais tradicionais como Florianópolis (SC), Vitória (ES), entre tantos. Na Amazônia PVH disputa a terceira posição com Ananindeua (PA), palmo a palmo.
Rota de colisão
Por causa de costura de alianças para as eleições de outubro – que diga-se de passagem, não é aceita pelo casal Raupp – o governador Confúcio Moura entrou em rota de colisão com um naco do seu partido. O governador considera importante, para ampliar a vantagem sobre a oposição um acordo com o PTB de Nilton Capixaba e com os Democratas de José Bianco.
Uma reviravolta
Com isto poderá ocorrer uma verdadeira reviravolta nas alianças partidárias. Se Confúcio convencer os Raupps da importância da coalizão para a vitória em outubro, o PMDB poderá aceitar na sua nominata de candidatos à Câmara dos Deputados os caciques Capixaba e Bianco. Ontem o líder trabalhista já estava bem mais otimista com relação à situação.
As invasões
Em visita a redação, o vereador Everaldo Fogaça (PTB-Porto Velho), pré-candidato a Câmara dos Deputados falou de seu trabalho junto ao poder público municipal e estadual no sentido de obter benefícios junto as áreas de invasões a espera de regularização fundiária – são quase 40 – na periferia da capital. Segundo ele, as maiores necessidades destas populações carentes são de energia elétrica, água encanada e creches
A definição
O final de semana será decisivo para os partidos vinculados ao senador Ivo Cassol. Uma grande reunião, programada para a fazenda do cacique conservador, na Zona da Mata, vai definir de uma vez, se o Partido Popular lançam candidatura própria – Maurão ou Raposão, ou ainda Jaqueline pelo PR - – ou se vai seguir as tratativas com o PT liderado pelo Padre Ton.
Via Direta
*** Maurão de Carvalho lançou sua pré-candidatura no peito e na raça pelo PP sem autorização do chefe e Ivo Cassol logo retaliou lançando sua irmã Jaqueline do PR para seu discípulo entender quem manda no pedaço *** Maurão, mais do que um amigo, um irmão, esta de asas crescidas, reuniu lideranças contrárias a aliança com o PT e tomou coragem para enfrentar Cassolão.
As facções criminosas tomaram conta de Porto Velho de uma vez
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