Domingo, 10 de março de 2013 - 05h22
O Estado de Rondônia deve chegar em 2014 aos 1, 2 milhão de eleitores. Porto Velho, a capital rondoniense, conta com 280 mil e o interior – que discrimina candidatos da capital desde 1994, votando maciçamente nos postulantes da roça – mais de dois terços dos votos estão no pujante interior, formado majoritariamente por migrantes sulistas, mineiros, baianos e capixabas que deverão decidir a parada mais uma vez. Os candidatos do interior têm aproveitado o bairrismo nos últimos pleitos para levarem a melhor sobre os candidatos de Porto Velho. Com a bandeira de candidatos de compromisso com o interior, Valdir Raupp, José Bianco, Ivo Cassol e Confúcio Moura levaram a melhor nos últimos vinte anos sobre os oponentes da capital. Outro ponto significativo tem sido as reviravoltas. Exceto Ivo Cassol, na reeleição em 2006, todos os demais governadores eleitos ganharam de viradas. Em alguns casos, ocorrendo até zebras histórias. |
Por Carlos Sperança
Com a sucessão presidencial de 2014 já em andamento, também a corrida sucessória nos estados esta se precipitando. È tudo junto e misturado, mesmo porque muitas alianças dos presidenciáveis devem ocorrer de cima para baixo, influenciando as coalizões partidárias nos estados.
Se na esfera federal, vai se confirmando o projeto de reeleição da presidente Dilma Roussef (PT), tendo como oponentes o senador Aécio Neves (PSDB), o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e a ex-senadora do Partido Verde, Marina Silva – que tenta criar um novo partido, um tal Base da Sustentabilidade – em Rondônia, os primeiros movimentos dos pré-candidatos já são esboçados.
Além do governador Confúcio Moura (PMDB), que confirma seu projeto de reeleição, a oposição começa a traçar os primeiros movimentos. O atual senador, o ex-governador Ivo Cassol (PP) já se locomove pelo estado anunciando a disposição de voltar ao Palácio Presidente Vargas. Ele aposta na sua força no interior, onde se revelou imbatível em duas eleições seguidas.
Também o presidente da Assembléia Legislativa, José Hermínio Coelho (PSD) já está no trecho, em busca de alianças e se projetando para a disputa estadual em 2014. Neste momento, ele lidera a oposição no estado e já tem adotado um tom duro contra o governador Confúcio Moura. Recentemente explicou que gostaria que o governador e seu vice pedissem 10 dias de licença, que neste período tentaria arrumar o estado, exigindo mais respeito ao estado de Rondônia para a União.
Alguns novatos também se apresentam para a contenda, como o empresário Kazan Roriz, dono da Fox Pneus, que usa como mote de campanha a doação de recursos equivalente a uma Ferrari para as Irmãs Marcelinas. Sendo bondoso assim, como afirma certamente espera que terá a justa contrapartida dos eleitores nas eleições de 2014.
Na verdade, a corrida sucessória esta apenas começando. O ex-senador Expedito Júnior (PSDB) com pendências na justiça eleitoral, também espera se desvencilhar da inelegibilidade e se candidatar ao governo ou ao Senado. Enfim, mais postulantes podem surgir até o ano que vem.
Ocorre que têm surgido mais partidos políticos do que garotas de programa nas avenidas centrais de Porto Velho nos últimos meses. Sendo assim, partidos desconhecidos, também estarão habilitados a disputa. Que os quase 1,2 milhão de eleitores rondonienses se preparem para uma tempestade de postulantes.
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