Terça-feira, 10 de julho de 2012 - 05h59
Todos querem...
É quase unanimidade. Os candidatos a prefeito em Porto Velho – onde se projeta eleição em dois turnos - preferem pegar Fátima Cleide (PT), no segundo turno e os motivos e as estratégias são as mais variadas possíveis. É interessante, já que ela terá as máquinas municipal e nacional a sua disposição.
Pior a emenda...
A troca de vice na chapa do milionário Mário Português, acabou ligando umbilicalmente o milionário da Coimbra ao milionário Ivo Cassol, com a indicação do também milionário José Genaro. È a chapa dos milionários, a Frente Milionária, a união dos milionários para tomar o poder.
...Do que o soneto
Enfim, ficou pior a emenda que o soneto. Genaro não acrescenta nada a campanha de Português, porque também é da classe empresarial, é um dos nossos líderes do capitalismo selvagem em Rondônia. Se fosse para somar, teria que buscar um vice que complementasse sua campanha de outro segmento.
Crime e castigo
Os Democratas de José Bianco, que deixaram de apoiar Miguel de Souza (PR) a prefeito, entraram numa aventura ao se fixarem no mesmo palanque do desafeto Ivo Cassol. Deu no que deu: o vice do DEM foi escorraçado da chapa de Mário Português, desmoralizando a legenda até o talo.
Caindo fora
Mesmo com a cúpula do DEM garantindo a presença na aliança com o cassolista Mário Português – e por conseguinte um bom espaço no horário gratuito para a coalizão - as bases dos Democratas se rebelaram e já falam em apoiar outro candidato a prefeito na capital. Haja confusão.
Mais decapitados
Tem mais vices para serem decapitados nas próximas horas. Alguns candidatos estão constrangidos em comunicar a coisa. E os vices incômodos, que não desocupam a moita, podem ficar mais desmoralizados ainda, porque tem caso onde o candidato (a) a prefeito prefere chapa puro sangue, do que despencar a ladeira.
Vices incômodos
Não estou autorizado a citar os nomes dos dois vices alvo de pesada rejeição nas alianças travadas, mas acredito que deveriam se tocar que estão atrapalhando a campanha. Que inventem alguma desculpa e caiam fora logo para não acabarem humilhados como os Democratas - que nem reagiram.
Na sabatina
Durante a semana teremos sabatina no Diário com os candidatos a prefeito Janderson Silva (PSTU) e Lindomar Garçon (PV). Ontem foi José Augusto, do PMDB. Em seguida, uma nova rodada com os candidatos, agora já homologados e com os planos de governo já registrados.
Jogo de estratégia
Para ganhar tempo e atingir mais o eleitorado, os candidatos Mauro Nazif (PSB) e Dalton di Franco (PDT), vão trabalhar em duas frentes de visitações. Enquanto Nazif, por exemplo, fará caminhadas e reuniões na Zona Leste, Dalton di Franco, estará fazendo o mesmo na Zona Norte, e assim por diante.
Do Cotidiano
Os geoglifos na amazônia
Pesquisadores encontraram recentemente na Amazônia 16 novos geoglifos, as grandes figuras feitas no chão por povos antigos. Localizados na divisa do Acre com o Amazonas pela equipe da antropóloga Denise Schaan, da Universidade Federal do Pará, eles já somam 308 nessa região.
Foram descobertos porque estavam lá, na medida em que só se descobre o que já existe. Os geoglifos esperavam para ser descobertos, como as reservas minerais, mas, quando se trata de desenvolvimento econômico, as descobertas não estão facilmente ao alcance das mãos: é preciso inovar.
No mito de Sísifo, o personagem mitológico é obrigado a arrastar uma pedra eternamente morro acima, que volta a rolar para baixo e ele tem novamente que empurrar a pedra para cima, até cair outra vez. Na economia nacional, a pedra do desenvolvimento é empurrada morro acima, mas bate uma crise e joga tudo lá em baixo novamente, redundando em avanços medíocres.
Ao contrário de Sísifo, em que os mesmos erros sempre se repetem, temos que encontrar novos rumos para a economia e eles dependem de inovação, uma taxa maior de investimentos e ganhos sensíveis de produtividade.
A inovação é retardada no Brasil pela burocracia. Em 2010, foram concedidas no Brasil 3.250 patentes, segundo a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, número que desaparece quando posto ao lado dos 509 mil pedidos feitos nos EUA no mesmo período.
Com o novo pacote anticrise do governo, houve um pequeno aumento no volume de investimentos públicos no País, mas sequer é suficiente para compensar a redução que vem acontecendo nesse quesito. No final do ano passado, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, afirmou que em 2012 iria aumentar o volume de investimentos, mas só com a proximidade do período pré-eleitoral, quando são proibidos empenhos para novas obras, o governo deu uma pequena arrancada, digna de um voo de galinha: um aumento de apenas R$ 387,2 milhões.
Com isso, as aplicações no primeiro semestre de 2012 chegaram a R$ 18,9 bilhões contra R$ 18,5 bi em 2011, em valores atualizados. Contudo, o montante investido neste ano foi inferior ao de 2010, quando R$ 21,9 bilhões foram desembolsados. É muito pouco frente a nossa grande necessidade.
Via Direta
*** A chapa do PT para disputar as 21 cadeiras de vereadores é considerada a mais forte na capital *** Por falta de recursos alguns candidatos a prefeito não terão marqueteiro e agência na temporada *** Vão usar fórmulas caseiras na peleja.
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