Terça-feira, 1 de maio de 2012 - 07h42
Final de semana
O final de semana marcou encontros do PP de Ivo Cassol, do PV de Lindomar Garçon, do PTB de Nilton Capixaba e do PMDB de Dirceu Fernandes. Ontem foi a vez do PDT de Acir Gurgacz. Agora as reuniões se prolongam até pela madrugada adentro. Todo mundo definindo as alianças.
Mais frituras
Nos bastidores, fui informado que o comando da Frente Popular andou conversando com Mauro Nazif, do PSB. Se for verdade, os caciques da coalizão estão fritando de uma só vez três baitas tucunarés na capital: Odacir Soares, Amado Rahaal e Ivan Rocha.
As trairagens
As trairagens já rolam tanto nas grandes legendas, como nas nanicas, a maioria considerada siglas de aluguel procurando espaço (as boquinhas) na futura administração. Mas a grande verdade é que os políticos em geral só pensam nos próprios umbigos. |
As criaturas
É muito comum na política rondoniense as criaturas acabarem devorando seus criadores. No PMDB, por exemplo, Valdir Raupp devorou Jerônimo Santana; Ivo Cassol jantou José Bianco, mais recentemente Valter Araújo deglutiu Marcos Donadon e Maurão de Carvalho (de quem tinha sido um mero motorista).
Casos recentes
Na capital, também temos casos recentes das criaturas que se voltaram contra os criadores, como o vereador Marcelo Reis, uma liderança emergente na capital, que ocupou o espaço político do seu antigo patrão, o ex-vereador e ex-deputado Edson Gazoni. E já se preparava para dar o bote em Lindomar Garçom...
Pé no Sobrinho
Com vitória ou derrota de Fátima Cleide em outubro, que o prefeito da capital Roberto Sobrinho trate logo de procurar outro abrigo para seu projeto de alçar o governo do estado em 2014. Se Fafazinha ganhar, ganhará asas no PT e poderá dar um pé no prefeito, se ela perder, Sobrinho poderá ser responsabilizado – e expulso!
Os pizzaiolos
Todas as atenções se voltam para a Comissão Processante da Assembléia Legislativa. Alguns pizzaiolos já falam abertamente que a coisa – o julgamento dos propineiros - vai ser como os casos mensalão e dos sanguessugas, há uma décadas insolúvel, como já disse Valdevino Tucura, da tropa de choque de Valter Araújo.
Três candidatos
De qualquer forma, 2014 já têm três pré-candidatos mais ou menos definidos: o governador Confúcio Moura a reeleição, o ex-governador e senador Ivo Cassol e o prefeito Roberto Sobrinho, que diga-se de passagem, já tem convite de outros partidos caso deixe o PT.
Apoio de fora
O sociólogo Samuel Saraiva, correspondente brasileiro em Washington, fará parte do comitê de campanha do presidente Barak Obama. Convidado pela esposa do presidente, Michele, ele vai colaborar no programa destinado aos latinos. No pleito de Porto Velho ele torce para sua amiga de infância, Fátima Cleide.
Enquanto o Brasil mantiver um índice medíocre de crescimento – em 2011 foram apenas 2,7 por cento do PIB - é possível ir levando. Se o País estivesse crescendo a índices “chineses”, porém, a escassez de engenheiros e de outros profissionais da área técnica já estaria evidente.
Depois de negar as evidências, levantadas pelas entidades ligadas à engenharia e por estudos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior desistiu de negar o inegável e tomou uma decisão sensata para fazer o tira-teima: vai, em parceria com o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), promover um censo específico para identificar a quantidade e o perfil dos profissionais de tecnologia.
A proposta vai além: ao promover o censo, montar um banco de dados que poderá ser consultado pelas empresas de acordo com a demanda de pessoal especializado. Esta foi uma vitória das entidades de classe, que têm avisado a respeito desse risco há muitos anos e, assim, garantir a oferta de mão de obra local, melhor preparada e em maior quantidade, para evitar a invasão de estrangeiros no mercado de trabalho.
Não há grande preocupação com a entrada ilegal de haitianos no Brasil, porque eles serão ocupados para suprir a mão-de-obra da construção civil, que já escasseia em vários centros-polos. Mas já cresce o número de profissionais que vêm dos países europeus eu crise, como a Espanha, dos Estados Unidos, onde cresce a pobreza, da Ásia e de outros países sul-americanos, como a Argentina.
A crise econômica freou os investimentos e provocou uma onda de desemprego em todo o mundo. Como o Brasil tem forte demanda de mão de obra e faltam profissionais no mercado, o Brasil tem recebido uma enxurrada de currículos de profissionais qualificados do exterior. Como a estrutura da educação no Brasil é cronicamente precária, não conseguindo motivar os jovens com maior potencial para atuar nas áreas técnicas a se manter nos bancos escolares por mais de oito anos, a carência de mão-de-obra especializada vai aumentando.
Via Direta
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