Terça-feira, 10 de abril de 2012 - 05h05
A escolha da ex-senadora Fátima Cleide como pré-candidata do PT na prévia de domingo facilitou os acordos nacionais do PT e PMDB Com isso as chances de uma aliança local já no primeiro turno aumentaram sensivelmente em Porto Velho. O PT teria a cabeça de chapa e o PMDB indicaria o vice.
Mais interessados no bolo dos recursos dos fundos partidários, tem surgido no Brasil nos últimos anos uma penca de legendas. Em Porto Velho esta lotado de pilantras pululando nas pequenas siglas alugando e vendendo, conforme seus interesses. Nos bastidores já se sabe como a banda toca.
Além das agremiações já consolidadas – já são 29 no País e a última organizada é o Partido da Pátria Livre –PPL ligada ao antigo MR-8 – mais três legendas lutam para entrar em operação ainda em 2012. Pelo menos essas têm mais fundo ideológico que o PSD. São o Partido Federalista, o Líber e o Novo.
Tudo cheira indefinido no PMDB na capital. Não vejo movimentação nenhuma no partido para as anunciadas prévias e já se fala que nem isso será feito. O nome do candidato será homologado em bate chapa nas convenções de julho. Esta cheirando mesmo aliança com o PT, com o PMDB indicando o vice.
Também na Frente Popular Trabalhista Cristã, que reúne o PP de Ivo Cassol, o PPS de João Cahula, o PSDC de Neodi Carlos e o PTN de Lebrão a coisa anda bem embaralhada. Amado Rahaal não esta convencendo a coalizão como o candidato ideal e com isso as asas de Edgar do Boi (PSDC) já estão crescidas para obter a indicação.
O cenário das eleições na capital é tão nublado, que todo mundo anda escondendo o jogo. O espólio do “Frentão” que soma o PSD de Hermínio Coelho, o PSDB de Expedito Júnior e o PV de Lindomar Garçon, também não define um rumo. Nem prévias foram marcadas.
Aos poucos vão se tirando algumas propostas interessantes dos pré-candidatos a prefeitos da capital. Miguel de Souza (PR) com o VLT (Veiculo Leve Sobre Trilhos), Edson Duarte (PMDB) um moderno sistema de macrodrenagem. E todos já falam também num moderno Paço Municipal, num bom Centro de Convenções, etc.
A desmoralização dos vereadores está chegando a um ponto crítico no País depois que eles resolveram aumentar o numero de cadeiras. Como nada fazem além de atrapalhar a vida dos carteiros trocando nomes das ruas e aumentar seus próprios salários, estão mais sujos do que poleiro. Coisa de louco!
Walderedo Paiva
Mais um pioneiro se foi. O ex-deputado constituinte Walderedo Paiva, que foi ator de cinema, delegado de Polícia, secretário de Segurança, faleceu no sábado, em João Pessoa, onde vivia sua aposentadoria. Ele mantinha relações estreita com Rondônia e deixa um vasto círculo de amizades na terrinha.
O recorde de um bilhão de litros de venenos agrícolas foi batido na última safra brasileira, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola (Sindage). O uso excessivo destas substâncias químicas está relacionado com o modelo agrícola brasileiro, que se sustenta no latifúndio, na monocultura e na produção altamente mecanizada para a produção em larga escala.
Para sustentar esse padrão, as empresas e os produtores precisam usar muitos agrotóxicos, mas se são eficientes no emprego do insumo, são descuidados com o controle de sua distribuição pelo meio ambiente.
O problema é que uma parte considerável de tantos venenos acaba incorporada aos produtos que saem da terra e depois de transportados e embalados serão adquiridos pelos consumidores nas feiras e supermercados. Ao chegar em nossas mesas, nós próprios nos encarregamos de introduzi-los em nosso organismo.
Um estudo realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) detectou no pimentão mais comum, vendido nos supermercados, substâncias tóxicas no patamar de 64% além da quantidade permitida. Na cenoura e na alface, foram encontrados 30% e 19% de agrotóxicos acima do recomendável pelo órgão do governo. Vale lembrar que a quantidade limite de agrotóxicos e produtos proibidos são diferentes para cada cultura, mas é certo afirmar que estamos comendo produtos envenenados.
Além da contaminação dos alimentos, os agrotóxicos estão se dispersando no meio ambiente, seja na terra, água e até mesmo o ar. Muitos desses agrotóxicos comercializados no Brasil, inclusive, formam banidos da União Europeia (UE).
Uma operação da Anvisa, que durou aproximadamente dez meses e visitou sete fábricas de agrotóxicos instaladas no Brasil, concluiu que seis delas desrespeitavam as regras sanitárias e tiveram as linhas de produções fechadas temporariamente. Entre as irregularidades encontradas, estão o uso de matéria-prima vencida e adulteração da fórmula.
Para a gerente de normatização da Anvisa, Letícia Silva, as irregularidades encontradas se tornam mais preocupantes, pois esses agentes químicos são comercializados e estão se espalhando pelo meio ambiente.
Via Direta
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