Terça-feira, 24 de abril de 2012 - 05h56
A reviravolta
A oposição em Porto Velho contava que enfrentaria a aliança PT de Fátima Cleide, o PMDB dos Raupps e o PDT de Acir Gurgacz, mas as coisas tomaram novo rumo. O PMDB desembarcou da coalizão e a base pedetista clama por candidatura própria.
A voz rouca
Ouvindo a voz rouca da militância, o senador Valdir Raupp cacique do PMDB decidiu que a legenda terá candidatura própria. O nome será escolhido através de pesquisa ou prévias envolvendo os nomes do médico José Augusto, do engenheiro Edson Duarte e do empresário Walni Cavalheiro.
Prévias no PDT
No PDT, conforme o dirigente Ruy Motta tudo se encaminha para a realização de prévias onde serão avaliados os nome de Dalton di Franco, Mário Jorge e Celso Gomes. Sabe-se que o Diretório Nacional quer manter a aliança com os petistas, mas as bases podem mudar a tendência para evitar racha.
Tudo rachado
Mas racha não é uma exclusividade da base governista pilotada pelo PT/PMDB/PDT. A coisa começou no Frentão, com a ruptura de Miguel de Souza. Agora também a Frente Popular, que sustentava a candidatura de Ivan Rocha, cindiu e o PTB projeta vôo solo com Bosco da Federal. E no PP, agora também tem o raposão Odacir Soares nas paradas.
Baita nó
Se os últimos acontecimentos na capital estão dando um nó nos articulistas políticos mais experientes, eu imagino como deve estar à cabeça do cara pálida leitor. O cenário é de indefinições, as bolas de cristais dos magos estão nubladas e qualquer previsão neste momento será na base do “achismo”.
A tendência
Mas neste momento a tendência do quadro de candidaturas seria o seguinte: 1 – PT com Fátima Cleide 2 – PMDB com José Augusto 3 – PDT com Dalton di Franco 4 -PP com Ivan Rocha ou Odacir 5 – PTB com Bosco da Federal 6 –PSB com Mauro Nazif 7 – PR com Miguel de Souza 8 – Frentão com Lindomar Garçon 9- PMN e nanicos com Mário Sérgio, etc.
Os reflexos
A se confirmar este quadro – que pode ser alterado até as convenções de julho – também teremos reflexos para 2014. Um deles atinge em cheio dois grandes partidos que são o PT e PMDB, revelando propósitos diferentes para as eleições ao governo e ao Senado.
Mais alterações
E a menos de seis meses das eleições de outubro, os entendimentos entre os dirigentes apenas estão começando. Todo mundo catimba o jogo. Interessante é que os nomes de ponta estão dialogando com os adversários, fazendo as contas, mas não temos nada de concreto até agora.
A diferença
É enorme a diferença do cenário 2012, na capital, com o quadro desenhado em 2008, quando os candidatos no final de abril já estavam bem definidos. Nesta temporada a coisa esta muito enrolada e as negociações se arrastam.
Do Cotidiano
Zebras como inspiração
Em 2004, quando disputou a Prefeitura de Porto Velho pela primeira vez o então sindicalista Roberto Sobrinho (PT) era um político do baixo clero, com densidade de votos semelhante a de um inspetor de quarteirão. Nem ao cargo de vereador tinha conseguido se eleger nas suas inglórias tentativas.
As pesquisas eram claras naquele ano, na sua largada inicial para o pleito: o veterano Mauro Nazif, com 68 por cento de intenções de votos e, ele, o desacreditado Roberto Sobrinho, que se sagraria vitorioso mais, tarde, com magérrimo um por cento.
Na esteira da popularidade de Lula, de uma militância aguerrida e do voto de protesto contra a aliança celebrada entre Mauro Nazif com o então prefeito Carlinhos Camurça, Roberto Sobrinho embalou o pé, faturou a eleição, fez uma boa gestão e logrou a reeleição em turno único em 2008. E se tivesse mais reeleição, emplacaria mais um mandato já que tem redutos sólidos nos maiores eixos operários – as zonas leste e sul – onde está concentrada a grande maioria do eleitorado da capital.
O fenômeno Roberto Sobrinho, que saiu do nada para se eleger prefeito não é uma novidade em Rondônia. Ex- Governadores como Oswaldo Piana, Valdir Raupp, José Bianco e Ivo Cassol também não eram favoritos quando disputaram o governo pela primeira vez e viraram o jogo. O mesmo aconteceu com o atual governador Confúcio Moura, que patinava no terceiro lugar das pesquisas até 40 dias antes das eleições de 2012.
Com tantas zebras nas pelejas ao governo do estado e na prefeitura da capital, dezenas de políticos – alguns quase desconhecidos - estão se lançando à aventura de disputar a prefeitura da capital. Alegam que a eleição esta em aberto e que todo mundo tem chances iguais.
Assim sendo personagens quase anônimas como Walni Cavalheiro, pré-candidato do PMDB que não se elegeu nem a vereador em Ji-Paraná na década passada, acredita piamente que será prefeito da capital e já projeta alianças.
Nomes de baixa densidade eleitoral como os vereadores Marcelo Reis, Mariana Carvalho e Bosco da Federal também pensam em entrar na peleja.
Postulantes do baixo clero da política local proliferam e só tem aumentado. Alguns em ascensão, outros atentos às oportunidades e inspirados na vitória fenomenal de Roberto Sobrinho na década passada.
Via Direta
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