Sábado, 2 de outubro de 2010 - 07h30
Eleições 2010
Cerca de 1 milhão de eleitores rondonienses rumam as urnas neste domingo, em 52 municípios do estado, para eleger o novo governador, seu vice, dois senadores, oito deputados federais e 24 estaduais. Uma eleição ao governo estadual, que conforme as últimas pesquisas, acontecerá em dois turnos.
As reviravoltas
Foi uma campanha catimbada, repleta de indefinições e cheia de reviravoltas. A começar pela definição dos candidatos ao governo. Nomes de peso como o senador Acir Gurgcz (PDT) e o prefeito de Ji-Paraná José Bianco (DEM), sérios candidatos também, optaram ao final das convenções de junho em apoiar a candidatura do prefeito de Ariquemes Confúcio Moura (PMDB).
Outros nomes
Outros nomes, como o presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos e o prefeito de Ouro Preto do Oeste Alex Testoni, também cogitados para a empreitada de disputar o Palácio Presidente Vargas, também ficaram ao meio do caminho – como também Melki Donadon - buscando participar do processo eleitoral com outros projetos.
Perdendo fôlego
E quando a coisa começou para valer, ainda no meio da campanha, com sua candidatura indeferida, o tucano Expedito Júnior, o grande favorito da jornada, começou a perder fôlego, cedendo terreno em suas bases para o atual governador João Cahulla, ungido chapa-branca do ex-governador Ivo Cassol. Se na base aliada, Cahulla ia minando a postulação do tucano, na oposição Confúcio Moura, como um czar, conquistava territórios petistas, avançando suas tropas até a capital.
Apagão petista
Numa jornada suada, onde todas as evidências apontam para uma derrota do PT ao governo estadual e ao Senado no pleito de hoje em Rondônia, o que se vê é o peemedebista Confúcio Moura e o governista João Cahulla se encaminhando para uma disputa em dois turnos. Ambos já tratam de alianças há pelo menos duas semanas guiados pelas pesquisas em mãos.
Sérios prejuízos
Por último alerto aqueles candidatos que dependem mais do voto rural – sejam eles ao governo, ao Senado, Câmara Federal e Assembléia Legislativa – que fiquem de barbas de molho. Além do transporte de eleitores no meio rural prejudicado em regiões importantes do estado, tem ainda a confusão da exigência de dois documentos que já foi abolida, mas que na roça pouca gente sabe, e a previsão de tempestades para o domingo.
Viva Porto Velho
O município de Porto Velho chega hoje aos 96 anos, transformado literalmente num canteiro de obras. De um lado a cidade é impulsionada como um foguete com as Usinas Hidrelétricas, de outro a vertilização com mais de 80 arranhas-céus em construção, além do fortalecimento de sua infra-estrutura com pontes, canalização de igarapés, pavimentação, construção de casas populares etc.
Muitos desafios
Mesmo com as boas gestões do então governador Ivo Cassol e do atual prefeito Roberto Sobrinho nos últimos anos, o município de Porto Velho tem acumulado demandas sociais em saúde, educação, segurança, água e esgoto nas últimas décadas, objeto que foi de explosivas corridas migratórias. Por isso, por mais que se faça pelas esferas municipal, estadual e federal, sempre fica parecendo que foi pouco.
Corrida migratória
Os esforços do governo estadual e da municipalidade em Porto Velho seriam mais visíveis, caso nos últimos anos, a capital não tivesse recebido cerca de 100.000 novos habitantes. Significa dizer, que incorporamos quase uma Ji-Paraná. Somos quase 450 mil habitantes, cerca de 270 mil eleitores. E estamos falando da terceira maior cidade da região Norte, superada em termos demográficos apenas por Manaus e Belém.
Do Cotidiano
A importação de mão-de-obra
O Brasil, tão cheio de braços e talentos, além de criar empregos lá fora com o Real sobrevalorizado, como se não bastasse estar importando engenheiros e exibindo uma crescente escassez de professores, agora começou a importar mão-de-obra chinesa. Não para pegar no batente e ganhar salários arrochados, mas apenas para falar. Ou, mais especificamente, para traduzir aos seus compatriotas endinheirados os recados dos monoglotas empresários brasileiros.
Esse quadro, que não combina com um desenvolvimento acelerado, é fruto de um quarto de século de ditadura somado a mais um quarto de século de uma democracia que praticamente não saiu do papel. O ensino, a infraestrutura nacional e a formação de mão-de-obra se perderam em práticas de governo autoritárias e descoladas das necessidades populares.
A consultora catarinense Giovana Tensini de Aguiar, especialista em desenvolvimento humano e gestão organizacional, aconselha os brasileiros que entram no mercado de trabalho a se policiar para garantir empregos que podem ser oferecidos a trabalhadores estrangeiros por descuido na preparação recebida, por erros das empresas no aproveitamento da mão-de-obra ou por erros próprios dos trabalhadores na condução de seus ofícios que podem, no limite, levar à demissão.
“Entre as causas de demissões que abordamos, muitas delas poderiam ter sido evitadas se houvesse um acompanhamento da empresa nos primeiros períodos do funcionário”, diz Giovana. “O processo de seleção bem feito, somado a um acompanhamento eficaz podem evitar muitos transtornos para a empresa e para o profissional”, diz ela.
Foi assim que ela chegou a um roteiro de sete problemas que levam um funcionário a ser dispensado: os aspectos comportamentais podem ser decisivos para a decisão do empregador de demitir um funcionário.
“Emprego tem prazo de validade. Se você acorda todos os dias e pensa que não gostaria de ter que acordar para ir até o seu emprego, seus superiores vão perceber isso”, afirma Giovana. Ela diz que isso pode ter vários motivos, desde desvalorização até a ausência de novos desafios, mas deve partir do colaborador mostrar interesse em ser desafiado.
Se vê muitas pessoas que, quando são demitidas por isso, colocam a empresa como culpada. É função dela, sim, valorizar e possibilitar o crescimento profissional dos funcionários.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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