Quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 - 19h26
Os desencontros
Quebrei a cabeça ontem para tentar identificar um nome favorito, de consenso, para substituir o atual presidente da ALE-RO Neodi Carlos na eleição da próxima mesa diretora. Não tem um favorito, alguém que prove para você que pelo menos já chegou a oito adesões. E o cara para se eleger precisa de pelo menos 13 votos. E o resto é conversa, papo furado.
Muitos traíras
Após conversar com representantes das várias correntes da peleja na ALE, o que constatei foram muitas informações desencontradas, pois existem traíras, com um pé no G-11 cassolista e com outro no G-14 confucionista. Devo confessar que fiquei esnucado. Quero ver é como vai ficar a coisa com esse divisionismo todo: o grupo cassolista tem dois candidatos, a nova base aliada também dois.
As duas faces
Qual será a verdadeira cara do atual governo? Será que é aquela denunciada por deputados estaduais e lideranças que o caixa esta sendo rapado até o talo para beneficiar amigos e compadres? Será que é aquela cara descrita por Genaro, que a coisa esta sendo feita como foi nos últimos anos, com pagamento em dia do funcionalismo demais compromissos? A resposta só na virada do ano.
Ponto de honra
Pessoalmente acredito ser ponto de honra para a dupla Cassol/Cahulla entregar uma administração sem buracos negros. Mais ainda: vão deixar um legado bem diferente do que o governador José Bianco recebeu dos seus antecessores em 98, com quatro salários atrasados e 5 mil funcionários pra demitir. Obras importantes como o Cetro Político Administrativo e o teatro estadual estão bem, adiantadas.
Segredo da Candinha
O secretariado do governador eleito Confúcio Moura (PMDB) esta virando o típico “segredo da Candinha”, aquele que todo mundo já sabe. Ocorre que os convidados para as pastas já definidas, tratam logo de espalhar aos quatro cantos de Rondônia que já foram contatados. Pelo que se observa falta pouca coisa para ele concluir a formatação do seu corpo de secretários.
Baita desempenho
Pelo volume de obras tocadas na capital, não poderia deixar de destacar o trabalho do atual secretário municipal de Obras Marcelo Fernandes e seu adjunto, Sebastião Valadares. Uma dupla que trabalha redondinho e que esta entregando neste final de ano obras de vulto, como foi a inauguração do prolongamento da avenida Farquar e em neste domingo o Complexo Turístico da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Pelo municipalismo
No encontro da Associação Rondoniense de Municípios- AROM, o governador eleito Confúcio Moura reafirmou seu compromisso com um governo municipalista. O presidente da entidade Laerte Gomes, ao final do encontro, falou numa grande expectativa das prefeituras em parcerias, principalmente nas áreas de saúde, educação, segurança e no transporte escolar.
Do Cotidiano
Campanha do desarmamento
Prossegue uma nova campanha de desarmamento no país, uma vez que a primeira não foi bem sucedida e as armas continuam proliferando pelo país afora, entrando com toda facilidade pelas fronteiras abertas, ao Sul, através do Paraguai, ao Norte pela Bolívia e Colômbia.
Sem dúvidas, o governo brasileiro precisa agir com mais inteligência e rigor com esta contravenção. E sem asfixiar os contrabandistas nas divisas com os paises fornecedores de armas, não seja possível desenvolver uma campanha bem sucedida.
Transformado em corredor do narcotráfico, Rondônia também é uma das rotas de contrabando de armas para as favelas de São Paulo e Rio de Janeiro, cujos traficantes são os principais consumidores de armamento pesado utilizado em assaltos, nas guerras contra bandos rivais etc.
O que se vê em Porto Velho é uma síntese do que ocorre com o país. Armas são vendidas abundantemente a bandidagem e cada vez mais chega às mãos de estudantes de colégios estaduais e particulares.
Sem proteção, os alunos e professores da capital, assistem a cada dia a violência aumentar. Já é o caso de se instalar detectores de metais em determinados estabelecimentos de ensino, pois volta e meia algum aluno é encontrado com revólver para se vingar de desafetos, ou até mesmo, como se alega, para se defender.
Não vejo solução numa campanha de desarmamento sem envolvimento das esferas municipal, estadual e federal, e desenvolvida em conjunto com a sociedade organizada. A cada briga em boates de Porto Velho, o que se vê, são nossos jovens resolvendo suas pendengas na bala.
Recentemente, num assassinato ocorrido no bairro Olaria, no centro da capital rondoniense, um jovem foi perseguido por um grupo rival e assassinado a tiros. Os colegas – de ambos, do assassino e o assassinado – que chegaram ao local estavam todos com armas na cintura, de forma ostensiva. Seja na periferia, ou em classes sociais mais abastadas, nossos jovens estão se armando e se matando.
No caso de Porto Velho, como medida emergencial, é preciso que a patrulha escolar funcione de fato dando mais segurança aos alunos e professores na rede de ensino, monitorando os traficantes, cada vez mais descarados e audaciosos. Enfim, é preciso fazer alguma coisa. Quase todo final de semana em nossa periferia tem um corpo baleado - e estendido no chão.
Via Direta
*** Ao final do censo 2010 ficou constatado que Porto Velho recebeu na última década quase 150 mil novos moradores *** O poder público não conseguiu atender as demandas sociais e a capital rondoniense entrou me colapso *** Então esta proibido que fichas sujas assumam cargos no governo estadual *** E nos municípios – tem alguns lotados... – como é que fica? ***
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri