Sexta-feira, 3 de setembro de 2010 - 04h45
Eleição esquenta
Finalmente a eleição esquentou em Rondônia. Com a campanha para valer e o empate técnico de três candidatos na corrida estadual, só estão faltando as tradicionais baixarias – que incrivelmente ainda não pintaram nesta jornada – o que mostra uma temporada até agora com um nível mais elevado com relação a jornadas anteriores quando os concorrentes se enlameavam.
Leitores em fúria
Recebi muitas criticas ontem por avalizar a pesquisa Ibope divulgada pela TV Rondônia. Um leitor, em fúria, me taxou de “velhinha de Taubaté”, por acreditar, segundo ele, numa peça de ficção. Não retiro nada o que disse e ainda acrescento: a consulta do Ibope é coerente - e aonde a influencia do ex-governador Ivo Cassol é menor (caso de Porto Velho, um reduto petista) e de Ariquemes (aonde Confúcio é o dono da bola) não se viu Cahulla com as asas crescidas.
A grande reviravolta
Entramos em setembro e já com uma grande reviravolta na disputa pelo governo de Rondônia. O governador João Cahulla (PPS), que disputa os votos da faixa governista com o ex-aliado Expedito Júnior, virou o jogo. Em curva ascendente, Cahulla continuará crescendo e, na medida em que ele for subindo, Expedito irá descendo, comprovando que se trata mesmo de uma peleja pelos votos da base governista.
A grande decepção
Enquanto Cahulla surpreende e consolida sua virada contra o dissidente dos governistas Expedito, o petista Eduardo Valverde vai se complicando na temporada. Valverde cresce apenas na capital, seu reduto. Ele concorre uma vaga ao segundo turno, na faixa dos votos oposicionistas, com o ex-prefeito Confúcio Moura (PMDB), levando clara desvantagem contra o candidato da aliança.
Bem consistentes
O interior, com quase um milhão de eleitores (contra apenas 270 mil da capital) tem um perfil bem diferente de Porto Velho, hoje um reduto petista. Tanto Cahulla como Confúcio Moura tem apoio da roça e se apresentam como nomes bens consistentes para alçar o segundo turno. No mais, para piorar as coisas para Valverde, o eleitorado do interior é bairrista e não vota em candidato da capital.
A queda do tucano
A queda do tucano Expedito Junior começou quando ele rompeu com o então governador Ivo Cassol. Com apoio de Ivo, o dissidente Junior teria uma vitória fácil, mas contra seu mentor, enfrentou uma parada dura. De lá para cá as coisas foram se complicando, embora o candidato do PSDB aparentasse força para bancar a ruptura com o governo estadual e seu antigo aliado.
Série de infortúnios
Antes de entrar em queda livre, Expedito resistiu heroicamente. Mas foi uma série de infortúnios, um verdadeiro inferno astral que prevaleceu. Vejam alguns deles: 1- Desgaste pelo mandato cassado pela compra de votos ao Senado 2 – A candidatura indeferida no TRE 3 – Falta de recursos e abandono pelo Diretório Nacional 4 – O declínio do presidenciável José Serra, em queda livre 4 – Debandada de quadros em direção a Cahulla e Confúcio 5 – Brusca queda na capital onde liderava com folga.
Cahula X Confúcio
Com tudo isto, se projeta um segundo turno com um candidato vindo da seara dos votos governistas (o cassolismo), e um candidato da oposição, onde Confúcio saltou na frente. A grande aliança deverá se unir num bloco só com PMDB/PDT/DEM PC do B e outras legendas que ficarem fora do segundo turno, com o reforço do PT, enquanto que Cahulla, com as lideranças dos partidos da base de sustentação, terá como grande timoneiro o ex-governador Ivo Cassol.
Do Cotidiano
A capacidade regenerativa
Lidar com o que a natureza já fez complexo apresenta um elevado grau de dificuldade. Por isso, compreender o rearranjo dos circuitos neurais provocado por essas lesões é ser um passo fundamental para otimizar a sobrevivência e a capacidade regenerativa dos neurônios motores e restabelecer os movimentos do paciente.
A partir de investigações sobre esses mecanismos de rearranjo dos circuitos nervosos, um grupo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está desenvolvendo um modelo inovador que associa terapia celular ao reimplante das raízes nervosas. Para restabelecer a conexão entre o sistema nervoso periférico e o central, os pesquisadores utilizam células-tronco mononucleares de medula óssea e uma “cola” desenvolvida a partir do veneno de serpentes.
O projeto é coordenado por Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira, professor do Departamento de Anatomia, Biologia Celular e Fisiologia e Biofísica, e conta com apoio da Fapesp () por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
Participam também do projeto Roberta Barbizan, orientanda de doutorado de Oliveira no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Estrutural da Unicamp, Rui Seabra Ferreira Júnior, professor do Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por imagem da Faculdade de Medicina (FMB) da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em Botucatu e Antônio de Castro Rodrigues, professor da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), da USP.
Coordenador do Laboratório de Regeneração Nervosa da Unicamp, Oliveira apresentou no 15º Congresso da Sociedade Brasileira de Biologia Celular, em São Paulo, modelos utilizados por sua equipe para investigar os mecanismos de regeneração do sistema nervoso central e periférico.
Este ano, o grupo já publicou artigos sobre o tema nas revistas Neuropathology and Applied Neurobiology, Journal of Comparative Neurology e Journal of Neuroinflammation. “Após lesão no sistema nervoso – periférico ou central –, ocorre um rearranjo considerável dos circuitos neurais e das sinapses. Entender esse rearranjo é importante para determinar a sobrevivência neural e a capacidade regenerativa posterior”, disse Oliveira à agência Fapesp.
Para estudar os mecanismos de regeneração, os cientistas utilizam técnicas que unem microscopia eletrônica de transmissão, imuno-histoquímica, hibridação in situ e cultura de células gliais e neurônios medulares.
Via Direta
*** De acordo com os realeses, quase todos os candidatos ao governo de Rondônia “venceram” o debate de Rolim de Moura ***Já é consenso entre os candidatos ao governo à necessidade da interiorização da saúde em Rondônia ***O candidato Confúcio Moura (PMDB) entrou firme na região central e no Cone Sul, redutos do adversário governista *** O bicho vai pegar.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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