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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 04/02/11


 

 Uma coluna sem papas na língua 04/02/11  - Gente de Opinião
 

Gente de OpiniãoVetos do PMDB

Constatou-se que são os mais variados motivos pelos quais a crise foi instalada no governo estadual entre o PT e o PMDB. Eles começam pelos interesses díspares dos dois partidos com relação às eleições municipais do ano que vem até mágoas existentes pelos vetos de nomes petistas pelo Diretório Estadual do PMDB para o primeiro escalão da gestão Confúcio Moura.

 

 Gente de OpiniãoFaltou pulso

Com tudo isto, mais a falta de pulso do Diretório Regional do PT quanto aos seus três deputados estaduais, o governo acabou sofrendo sua primeira derrota política na disputa pelo mando da mesa diretora da Assembléia Legislativa. A rebelião se alastrou também para outros partidos da base aliada governista e alguns deputados mais apreciam pareciam árabes revoltosos em busca de liberdade.

 

Gente de OpiniãoCrise instalada

A grande verdade é que uma aliança entre o PMDB e o PT já estava fadada ao insucesso desde seu inicio. Cada partido tem seu próprio candidato a prefeitura da capital e os petistas estão seriamente desconfiados que o PMDB será o seu grande algoz no pleito municipal. Com tudo isto, mais os vetos do PMDB para as nomeações de Epifânia e outros nomes ilustres, o trem descarrilhou de vez.

 

  Uma coluna sem papas na língua 04/02/11  - Gente de Opinião  Racha petista

A sigla que já perdeu um deputado federal e uma senadora nas eleições de outubro, esta seriamente ameaçada agora de perder também a prefeitura em 2012, seja para o PMDB, que ainda não definiu seu candidato, seja para o emergente deputado Valter Araújo, eleito presidente da Assembléia Legislativa. Não bastasse tudo isto, a sigla esta rachada ao meio, não se entende com relação à sucessão municipal.

 

Tom de conciliação

Já entronizado na presidência do Parlamento estadual, o deputado Valter Araújo adotou um tom de conciliação já deixando de lado o calor da disputa. Exortou a todos os pares para um trabalho em prol do estado etc, etc. Pelo menos foi esta a impressão – a da busca do diálogo - deixada durante entrevista ao programa a Hora do Povo, com o radialista Mauricio Calixto.

 

Gente de OpiniãoPelo entendimento

As intrigas entre petistas e peemedebistas não estão impedindo ações em parceria entre o governador Confúcio Moura e o prefeito Roberto Sobrinho. Tudo começou com um trabalho integrado para desenvolver o turismo e agora segue, para que estado e município falem a mesma língua em termos de segurança pública. É o melhor caminho e pela primeira vez na última década governador e prefeito da capital se entendem.

 

Com maioria

Nos bastidores políticos já corre a informação de que o governador Confúcio Moura, mesmo sendo derrotado no episódio da disputa da mesa diretora da ALE-RO, terá maioria no parlamento estadual. A grande verdade é que depois da eleição da Mesa Diretora, alguns parlamentares já estariam acertando seus próprios rumos com o Palácio Presidente Vargas. Será?

 

Do Cotidiano

Universidades do futuro

A política brasileira para a alfabetização está ainda muito longe de erradicar essa face explícita da exclusão absoluta. Durante todo o governo Lula, o analfabetismo cedeu muito pouco, reduzindo-se de 11,6% para 9,7% na população com mais de 15 anos.

Também a instrução elementar mostra deficiências gritantes e o ensino médio tateia em busca de melhores resultados, dentre os quais o principal ainda é evitar a evasão. Ainda assim, é com essa base precária que o ensino superior no Brasil precisa se qualificar, para não perder o famoso bonde da história.

A questão foi discutida no 1º Ciclo de Debates “A universidade pública brasileira no decorrer do próximo decênio”, realizado na Universidade Estadual Paulista (Unesp). Uma das tendências mais lembradas no encontro foi a crescente interdisciplinaridade, ainda reduzida no Brasil.

O reitor da Universidade Federal da Bahia, Naomar Monteiro de Almeida Filho, discutiu a experiência da Universidade de Bolonha, na Itália, na qual os graduandos têm uma formação genérica nos três primeiros anos e escolhem uma carreira específica, fazendo um curso de mais dois anos.

 Segundo Julio Cezar Durigan, vice-reitor da Unesp e coordenador do ciclo de debates, “na primeira fase, o estudante já obtém o diploma de graduação, e, após os dois anos de especialização, sai com o título de mestrado”. No entanto, segundo ele, há vários obstáculos para que esse modelo seja adotado no Brasil, como, por exemplo, a falta de reconhecimento desse tipo de pós-graduação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Os problemas também são de ordem prática. “Se um estudante de Engenharia, por exemplo, quiser cursar disciplinas em Ciências Sociais, ele terá dificuldades. Por isso, precisamos facilitar o acesso dos alunos a outras áreas”, afirmou.

O intercâmbio com instituições de outros países foi outro ponto abordado no evento e tido como fundamental para o desenvolvimento da pesquisa brasileira e para o aumento de sua visibilidade no mundo. Um importante obstáculo nesse caso é o idioma.

“Enviamos muitos alunos para intercâmbios em Portugal e na Espanha, por exemplo, mas isso não ocorre com a mesma intensidade com a Alemanha, China e Coreia do Sul”, disse Durigan.

 

Uma coluna sem papas na língua 04/02/11  - Gente de Opinião

Via Direta

*** Mais uma vez o lixo atirado nas ruas e nas calçadas colaboraram nas alagações em Porto Velho no meio da semana *** Nem o “tatuzão” da Prefeitura deu conta de desentupir as bocas de lobo e a cidade virou um grande igapó *** Foi um dia de terror com a enxurrada matando galinhas, cachorros e arrastando das casas geladeiras e fogões para os igarapés.

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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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