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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 05/08/10


A ressurreição

 Uma coluna sem papas na língua 05/08/10 - Gente de Opinião

Em processo de ressurreição política, o ex-ministro Amir Lando vai firmando sua candidatura à Câmara Federal pelo PMDB. As circunstâncias são favoráveis, já que ele conseguiu uma boa dobradinha em Porto Velho – com o vereador Zequinha Araújo a estadual – o apoio dos Muletas em Jaru e agora, com os Donadons fora do páreo, poderá contar com o apoio deste importante clã no Cone Sul.

 

Sérios desfalques

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O projeto ficha limpa esta causando sérios desfalques nas coligações. Desde o candidato ao Senado Ivo Cassol, até os deputados estaduais Daniela Amorim e Kaká Mendonça, sem contar o deputado federal Ernandes Amorim, que teve seu pedido de registro indeferido. Todo dia tem uma penca de guilhotinados pelo TRE.  

 

Estranha Síndrome...

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É designado as vitimas de seqüestros a enfermidade conhecida como “Síndrome de Estocolmo”. Os cientistas estudam agora a patologia que envolve os políticos que apanham dos adversários e que depois se aliam e pulam cirandinha com seus augozes, como Carlinhos Camurça que se aliou a Cassol e Mauro Nazif com os petistas de Roberto Sobrinho. Que síndrome mais masoquista que será esta, amigos leitores? Sugestões, please!

 

Salvo pela cavalaria

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Finalmente a campanha do petista Eduardo Valverde começa a encorpar, com a chegada da “cavalaria”, neste caso, de uma boa equipe de marketing político.  O mago Antonio Augusto entrou nas paradas e pelo seu retrospecto em Rondônia pode funcionar como um pé- de- coelho para a campanha de Valverde, que estava realmente precisando. Seu desafio é promover um vira-vira petista.

 

Na alça de mira

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Os ex-prefeitos que disputam as eleições em Rondônia estão apavorados com os efeitos do projeto ficha limpa. Já foram atingidos os ex-prefeitos Altamiro José de Souza, Jair Miotto, Ernandes Amorim, e tantos outros estão na alça de mira: Carlinhos Camurça, Milene Mota, Sueli Aragão etc. Sem contar, meia dúzia de deputados estaduais com o rabo comprido...

 
 

Obras paralisadas

Enquanto os políticos continuam dando milho aos pombos, Porto Velho padece com uma séria crise de abastecimento de água nos bairros, e ninguém aparece para tomar providências. Tampouco se fala também de tantas obras paralisadas,  como as do sistema de água a esgoto,  dos viadutos, a ponte do Madeirão etc. Ninguém se posiciona para nada.

 

Missas encomendadas

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Alerto aos candidatos incautos desta temporada, que pesquisas da modalidade “missa encomendada” em Rondônia nunca deram em nada e acabam sempre em desmoralização para quem encomendou. É preciso ficar atento aos tradicionais farsantes do ramo, que a cada temporada eleitoral tentam ludibriar a opinião pública.

 

Buscando justiça

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O ex-governador Ivo Cassol (PPS) enviou nota à imprensa lamentando o indeferimento de sua candidatura e garante que vai buscar justiça em Brasília.  Não é a primeira vez que Cassol se socorre a instâncias superiores da justiça eleitoral e acaba se livrando das penalidades do TRE, e este, pelo que se vê, será mais um caso, já que foi absolvido do Supremo da mesma acusação, ou seja, da compra de votos de Expedito.

 

Disparidade de preços

A disparidade de preços de hortigranjeiros, carnes e até de cereais é tão grande entre os supermercados de Porto Velho que já está obrigando os consumidores a fazer pesquisas diariamente para fazer suas compras. E o preço cobrado por peças e serviços de reparos em automóveis nas oficinas é tão absurdo, que muita gente prefere se socorrer em Ariquemes, a 200 quilômetros da capital. Coisa de louco!

 

 

Do Cotidiano

De olho em todo mundo

Big Brother, segundo George Orwell, estava de olho em todo mundo.Na atualidade, o que mais se aproxima do Grande Irmão, líder supremo de Oceania (país distrópico formado por EUA, América Central, Brasil e demais países sul-americanos, Sul da África e Austrália) é a máquina fiscal do Estado, aproveitando as facilidades da informática para fazer cruzamentos de dados.

A carga tributária brasileira é uma das mais pesadas do mundo, e embora sejam os empresários os que mais reclamam, pois são como agentes informais e não remunerados do governo que os recolhem abaixo de severas penas, é o povo, na sua santa ignorância, que mais paga.

Por não recolher com a agilidade requerida oficialmente em função de problemas conjunturais, os empresários, especialmente os pequenos, que são sua própria assessoria tributária, padecem com a falta de conhecimento da legislação. Mesmo que haja contumazes caloteiros, em muitos casos as boas intenções são asfixiadas por um espinhoso cipoal de leis tributárias cuja complexidade requerem a contratação de especialistas para não cair nas armadilhas da lei e do Fisco.  

Para a empresária Patrícia Barreto Gavronski, especialista em assessoria tributária, o assustado coletor informal de impostos para o governo, na hora de fazer o recolhimento e pressionado pelo dia a dia conjunturalmente difícil de sua empresa, ao passar por momentos financeiramente delicados, acaba tendo que eleger qual tributo irá pagar.

Não se trata de sonegação deliberada e maliciosa, até porque o mito da impunidade para o sonegador é coisa do passado, diante do crescente profissionalismo da máquina fiscal e da democratização do poder no País. “A conduta menos onerosa para tornar um negócio lucrativo, seja ele grande ou pequeno, é o planejamento tributário, que tem por objetivo a economia fiscal, ou seja, a otimização da quantidade de dinheiro que será destinada ao governo”, aconselha Patrícia.

Dentre outros aspectos do planejamento tributário, estão as obrigações acessórias, que são derivativas da obrigação principal − o pagamento dos tributos − e que constituem em informações prestadas pelo próprio contribuinte e por terceiros (bancos e administradoras de cartões de crédito) aos órgãos da administração tributária federal, estadual e municipal.

 

Via Direta

***A falta de projetos de desenvolvimento e de programas de governo pelos candidatos ao Palácio Presidente Vargas foi criticada pelo presidente da OAB-RO Hélio Vieira *** Na verdade, esta é uma constatação geral da comunidade rondoniense *** Embalados pela popularidade do prefeito Roberto Sobrinho na capital, Israel e Epifânia, formam uma dobradinha poderosa na capital.

Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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