Sábado, 7 de fevereiro de 2009 - 07h22
Volta ao batente
Depois de algumas semanas de folga, voltamos ao batente do www.gentedeopiniao.com.br. Mesmo com o reinício das atividades legislativas – Câmaras Municipais, Assembléia e Congresso Nacional – o noticiário político só deve ganhar força depois do carnaval. Até lá só decola o Rei Momo, entre uma rusga de cassolistas com petistas daqui e dali.
Tem trairagem
Afinal qual é o jogo do PMDB em Rondônia? De um lado os peemedebistas tratam da sucessão estadual focalizando o nome do prefeito de Ariquemes Confúcio Moura (PMDB) para disputar o Palácio Presidente Vargas e de outro está atrelado - e comprometido até as raízes do cabelo - com o prefeito Roberto Sobrinho. Tem jogo de trairagem no pedaço...
Jogo de escuderia
Neste exato momento, caro leitor, vejo Confúcio sendo apunhalado. Explico: o PMDB chegou ao cúmulo de fazer jogo de escuderia para o prefeito Roberto Sobrinho por ocasião do reajuste das passagens de transportes coletivos na capital. O vice Emerson Castro assinou o reajuste na tentativa de evitar desgastes para o titular petista.
Acordo PT/PMDB
Mesmo com chiadeira nos dois lados, o que deve vigorar é uma acordo PT/PMDB para 2010. Com Roberto Sobrinho na cabeça, talvez Confúcio ou Sueli Aragão na vice. O bom senso deve prevalecer, afinal tanto a senadora Fátima Cleide como o deputado Eduardo Valverde seriam presas fáceis para os cassolistas.
Peça de teatro
Daí, o leitor indagaria: mas porque o PMDB fala em candidatura própria, em projeto solo em Rondônia? A peça teatral visa forçar petistas renitentes (Fátima e Valverde) aceitar - mais a frente - o nome de Sobrinho. Afinal, entre ele – o alcaide petista - e os Raupps, já existiria um pré-acordo. Estão aí quase meia dúzia de secretários do PMDB na administração petista para sinalizar a coisa.
Escalação cassolista
Do outro lado, o governador Ivo Cassol queima as pestanas para montar uma chapa governista competitiva para sua sucessão em 2010. Escolher um nome de consenso é o desafio. Com certeza, se dependesse só dele, o fiel amigo e escudeiro de tantas décadas João Cauhla. Tem o senador Expedito Júnior, mas que depende daquele processo de cassação para se manter vivo politicamente. Ainda existe a opção do ex-governador Bianco, como uma carta na manga.
Um desaforo
Por enquanto apenas os agrupamentos liderados pelos petistas e cassolistas mostram alguns movimentos com vistas a 2010. E ambos lados já praticam desaforos ao atacado e varejo. Ivo e aliados descem a ripa nos petistas, e esses num verdadeiro desaforo importaram o ex-senador acreano Sibá Machado – este mesmo que armou a cassação de Ivo no Congresso com o goiano do Demóstenes – para importante cargo federal em Rondônia.
É coisa de louco!
Na falta de vereador ou de sindicatos para defender a população contra o abusivo aumento nas passagens do sistema de transportes coletivos na capital, coube – para minha perplexidade e da população – a Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL espernear e entrar na justiça contra a medida. Não se faz mais CUTs e sindicatos de funcionalismo como antigamente...
Uma legenda, please!
Provável candidato ao Senado, o governador Ivo Cassol se espicha para achar uma legenda compatível com sua estatura política para a peleja 2010. Ele seria bem aceito pelo PTB do sanguessuga Nilton Capixaba, mas Ivo queria mesmo era o PSDB de José Serra, onde seu ingresso foi barrado. Também esta difícil sua volta ao PPS: o cacique Roberto Freire disse não aceita.
Do Cotidiano
O turismo na Amazônia
Recente estudo atribuído a Fundação de Pesquisas econômicas (FIPE) dá conta que a Amazônia brasileira poderá atrair pelo menos 3 milhões de turistas por ano a partir de 2009. Conforme a agência Amazônia, atualmente apenas 0,05 por cento dos turistas estrangeiros que viajam pelo mundo escolhem esta região como destino, como deixa claro o estudo de mercado de turismo sustentável da FIPE.
Infelizmente, mesmo tendo um grande potencial turístico dificilmente o estado de Rondônia será beneficiado com a presença de turistas, uma vez que falta competência, planejamento e divulgação de nossas atrações por parte dos órgãos municipais e estaduais. É uma área que podia ser mais bem explorada por municípios como Porto Velho, Guajará-Mirim e tantos outros encravados no Vale do Guaporé, o pantanal rondoniense.
Além da falta de competência para explorar uma das indústrias que mais crescem no mundo gerando emprego e renda, nossas autoridades em Rondônia sequer se dignam a distribuir aos turistas nos terminais rodoviários e aeroportos, folhetos ilustrativos, com dados atualizados sobre as nossas atrações.
Não que faltem belezas naturais, redutos históricos, ou eventos regionais como a corrida de jericos ou até mesmo a maratona do avestruz, para serem mostradas para o turista recém-chegado. De Porto Velho, onde temos a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e o Lago do Cuniã, à Pimenteiras onde temos a pesca esportiva, ou Costa Marques com nosso imponente Forte Príncipe da Beira, Rondônia pode se orgulhar de contar com o que existe de melhor na Amazônia. Temos a vantagem de concentrar neste estado tanto uma extensão do fantástico pantanal matogrossense, como toda a biodiversidade da Amazônia, formando a exuberante pantazônia, no nosso Vale do Guaporé.
Com o turismo apenas engatinhando por aqui, os empresários que se arriscam a investir acabam desanimados. Contam que as pousadas montadas na região mal conseguem se manter, já que recebem apenas visitantes do próprio estado em finais de semana. Tanto os turistas de outros quadrantes do país, como estrangeiros acabam optando por Manaus, Belém e até a vizinha Rio Branco, com seus atrativos bem inferiores aos rondonienses. É lamentável. O governo estadual e as prefeituras municipais precisam acordar para essa realidade.
Via Direta
*** A crise global esta chegando na terrinha: até no shopping de Porto Velho já tem gente repassando lojas com as vendas encalhadas *** Como em todo inverno amazônico os prefeitos da região penam com os buracos nas ruas e obras inacabadas *** Em Porto Velho, por exemplo, a chiadeira é enorme *** No interior de Rondônia, as maiores reclamações são em torno da precariedade das estradas vicinais.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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