Terça-feira, 8 de junho de 2010 - 05h02
Conversações aceleram
As conversações entre os partidos tendo em vista as composições finais para as eleições de outubro correm céleres nos últimos dias. As três principais agremiações da oposição – o PMDB de Confúcio Moura, o PDT de Acir Gurgacz e o PT de Eduardo Valverde - miram alianças com o PSB de Mauro Nazif, com o DEM de José Bianco e com o PC do B de Davi Chiquilito Erse.
Passes valorizados
Como noivas cobiçadas, DEM, PSB e PC do B, que não tem candidatos próprios ao governo e ao Senado buscam valorizar os entendimentos nas mesas de negociações. Querem indicar vice e buscar composições vantajosas pra eleger deputados estaduais e federais. Estes mesmos partidos também são assediados pelo candidato híbrido tucano (meio oposição, meio situação...) Expedito Júnior.
Tantas indefinições
Tantas indefinições para acertar os candidatos de ponta, residem nestas conversações em andamento e o candidato que atrair DEM, PSB e PC do B, vai abrir a corrida sucessória em vantagem sobre os concorrentes depois da Copa do Mundo quando a briga começa para valer. Talvez estas alianças sejam até um fator decisivo para o governadoravel galgar uma vaga num já previsível segundo turno na eleição de outubro.
Negociações esgotadas
Corre nos bastidores que o PMDB e o PDT encerram as negociações com o PT visando uma eventual desistência de Eduardo Valverde na disputa ao governo. Então, definitivamente não há mais dúvidas: O petista Eduardo Valverde esta nas paradas, e mesmo isolado – até agora não conseguiu pelo menos um aliado de peso – entra na briga pra valer.
Os dependentes
Sem luz própria para uma disputa da magnitude do governo estadual, Eduardo Valverde vai depender muito da força do prefeito Roberto Sobrinho e da senadora Fátima Cleide, principalmente na capital. É o mesmo caso do governador João Cahulla (PPS), que entra na peleja da reeleição tendo como sua maior alavanca propulsora, o ex-governador Ivo Cassol.
Cassol, o democrático
Pela primeira vez em quase oito anos, período em que era só ele bater o pé e os deputados estaduais e dirigentes dos partidos da base aliada encolhiam o rabo entre as pernas, obedecendo caninamente suas determinações, que o agora ex-governador Ivo Cassol, articulador da Frente Progressista, se vê obrigado a ouvir, dialogar, engolir desaforos e até respeitar as opiniões alheias. Não está fácil para Ivo, um ditador por excelência, ser democrático: o esforço todo é para unir a base governista em torno de Cahulla.
Ficha limpa
Aprovado, o projeto Ficha Limpa, que saiu de uma iniciativa popular, corre o risco de não ser validado pra as eleições de outubro. O Tribunal Superior Eleitoral –TSE não tem nem nada definida para julgar a sua validade. E com o projeto permeado em dúvidas, catimbas e hesitações, agora, mais do que nunca, o Movimento de Combate a Corrupção será obrigado a pressionar – de novo - nossas autoridades.
A festa do PMDB
Depois de vários encontros regionais, o PMDB marcou sua convenção oficial, que vai homologar as candidaturas de Confúcio Moura ao governo e do senador Valdir Raupp a reeleição, para o próximo dia 27. A legenda ainda tem indefinições, além da falta da indicação de um vice: os clãs regionais Donadons (Vilhena) e os Muletas (Jaru) fazem jogo duplo descaradamente com outros candidatos ao governo.
Do Cotidiano
As bitucas e o tabagismo
No Brasil, há leis que pegam e as que não pegam. A lei que restringiu o cigarro nos pontos de encontro foi construída com uma boa engenharia legal, obrigando os comerciantes a cumprir a lei para não amargar sérias consequências. Por isso, e também contando com a compreensão dos fumantes inveterados de que eles não têm o direito de prejudicar as pessoas que não fumam, a lei pegou. Mas, como tudo o que se refere aos hábitos humanos amplamente disseminados, não deixou de provocar novas consequências.
A engenharia legal da lei antifumo não previu que o fumante, jogado literalmente na rua, deixaria de colocar as cinzas, as bitucas e pontas de filtro de seus cigarros em cinzeiros apropriados, passando a jogar tudo nas ruas, de onde vão para o meio-fio e com a chuva escorrem para as bocas-de-lobo.
Sendo um hábito pouco saudável, mas socialmente aceito, já que o uso do tabaco é legal no País e contribui com uma ampla arrecadação de impostos, a lei antifumo apenas restringe seu uso em determinados locais, sem qualquer influência sobre a dependência química que acompanha o hábito ou seu tratamento. O fumante é jogado na rua, sem que se lhe seja oferecido o encaminhamento a instituições e programas de controle ou combate às causas do tabagismo.
Assim, o fumante é constrangido a mudar o local em que vai dar suas baforadas, mas a lei não previu que, por esse local ser a via pública, cinzas e bitucas – especialmente estas – vão das calçadas para as sarjetas, e, com as enxurradas, vão acabar nos cursos d’água.
Caça às bitucas − Quando se trata de comerciantes mais zelosos, mesmo sabendo que as calçadas são de responsabilidade da Prefeitura, eles até tentam agir antes de uma tromba d’água, determinando aos empregados encarregados da limpeza do estabelecimento para varrer as calçadas e recolher as bitucas.
Mais consciente, no entanto, precisa ser o fumante, que é o responsável por atirar as bitucas a esmo, e a Prefeitura, à qual cabe zelar pela conservação das vias públicas, das quais as bocas-de-lobo fazem parte.
O centro da campanha antifumo deve se concentrar na exposição dos malefícios do cigarro, que contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas, sendo uma delas, a nicotina, responsável pela dependência.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, o tabagismo é o responsável por cerca de 30% das mortes por câncer em geral, 90% das mortes por câncer do pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por derrame cerebral.
Via Direta
*** A carnavalgada estreou bem no sábado se apresentando como alternativa as cavalgadas que abriam a Expovel nos anos anteriores *** Depois de Ivo Cassol lançar seu candidato de escuderia (Tziu Jidaias) para desafogar o segundo voto ao Senado, agora é a vez de Agnaldo Muniz (PSC) definir o seu *** O assunto esta sendo estudado pela cúpula cristã e pelo PR em conjunto com os tucanos.
Fonte: Carlos Sperança.
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